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Institucionalizados sozinhos? Compreendendo o risco, exclusão e capital social dos jovens em perigo

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Abstract(s)

A juventude é um dos grupos sociais que mais facilmente poderá entrar na espiral da exclusão social, devido à ubiquidade dos riscos e incertezas que caracterizam a contemporaneidade. As trajectórias para a vida adulta dos jovens são cada vez mais fragmentadas em relação aos seus ascendentes. Neste contexto, o capital social é visto por alguns como a solução mágica para todos os problemas da actualidade, significando, para outros, a desresponsabilização do Estado. O ponto de partida deste estudo resume-se à seguinte interrogação: num quadro de exclusão social, risco e vulnerabilidade, qual o capital social dos adolescentes do «Lar de Menores e Jovens de Castelo Branco»? Através de um estudo de caso de 9 jovens do sexo masculino, institucionalizados, ao abrigo da medida de promoção e protecção de menores, designada «acolhimento em instituição» tentar-se-á apreender a conexidade de influências entre a representação social do risco, a exclusão e o capital social. Conclui-se, finalmente, que a exclusão social dos jovens em estudo tem vindo a esbater-se devido à sua progressiva integração. Os antagonismos da sociedade do risco são visíveis nestes jovens ao nível do processo de individualização, delimitando-se aqueles cuja percepção de controlo sobre as tomadas de decisão que mais os afectam é limitada. O capital social destes jovens é um processo dinâmico, modificando-se durante as suas trajectórias para a vida adulta, fazendo emergir novas possibilidades constrangidas pelo risco e vulnerabilidade.
It’s easy for Youth to go in a spiral of exclusion due to the ubiquity of risks and uncertain that suits contemporaneity. Today Young people's transitions into adulthood are more fragmented than in earlier generations. In this context, social capital is seen for many like the magic solution to the complexity of problems of nowadays, and to others as a deresponsibilization of the State. What’s the play of youth social capital in a framework of social exclusion, risk and vulnerability? This was the starting question of this investigation. Through a case study of 9 male young people of the residential care «Lar de Menores e Jovens de Castelo Branco» we’ll try to capture the reciprocity between the social representations of risk, the social exclusion and the social capital. Finally in conclusion, the social exclusion of these young people has been blurring by their progressively integration. The antagonisms of a risky society are seen in the process level of the youth individualization enclosing those who don’t have the perceived control over a decision-making that affect them. The social capital of this young people is a dynamic process, which changes during their transitions into adulthood, emerging new possibilities constrained by the risk and vulnerability.

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Capital social - Jovens Pobreza - Exclusão social

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