Publication
Lived Experiences of Sexual Minorities in their Achievement of Leadership and Psychosocial Well-being in Organizational Settings
datacite.subject.fos | Ciências Sociais::Psicologia | por |
dc.contributor.advisor | Pereira, Henrique Marques | |
dc.contributor.author | Torre, Renata Reis Della | |
dc.date.accessioned | 2025-01-17T15:06:54Z | |
dc.date.available | 2025-01-17T15:06:54Z | |
dc.date.issued | 2024-07-29 | |
dc.date.submitted | 2024-06-27 | |
dc.description.abstract | The lack of studies on LGBTQIA+ people in leadership positions constitute an investigative gap, which seems contradictory given that 7-15% of the population identifies with part of this community. The present study aimed to describe and explore the narratives of sexual minorities in leadership positions in Brazil and Portugal, comparing the two contexts and analyzing the psychological implications and the wellbeing of this notably underrepresented population. To achieve that, a qualitative study was developed through an electronic interview, from which we obtained 45 participations, where it was possible to identify 11 regular themes (LGBTQIA+ negativity, Health Impacts, LGBTQIA+ Identity, Impact of LGBTQIA+ identity on leadership, Intersectionality, Organizational Climate, Professional development, Personal characteristics, Social support, Coping strategies and Inspirational leadership), LGBTQIA+ negativity emerged as the most frequently mentioned theme. Results show that people still use avoidance mechanisms or counterfeit their LGBTQIA+ identity at work, while there are people who choose to have their LGBTQIA+ identity visible and use this as a tool to break heterosexist patterns, promoting equality and respect in the organizational environment through a Queer Leadership. It was possible to analyze the practices of leaders through the lens of Queer Theory, and we were able to observe that sexual minorities in Portugal and Brazil are united not only by language, but also by similar experiences marked by discrimination and challenges, generating a major psychological impact. Despite these difficulties, these leaders tend to use their personal principles, showing characteristics of authentic leadership. | eng |
dc.description.abstract | A falta de estudos sobre pessoas LGBTQIA+ em cargos de liderança constitui uma lacuna investigativa (Shanaev et al., 2022), o que parece contraditório dado que 7-15% da população se identifica com parte desta comunidade (IPSOS, 2023). Assim, verifica-se um fenómeno de “gay glass ceiling”, que verifica que minorias sexuais usualmente estão mais representadas em funções laborais mais básicas e sub-representados em cargos de gestão de topo (Aksoy et al., 2019). Apesar da crença de que a identidade sexual e de género seriam irrelevantes para entender os desafios de liderança, esta afirmação mostra-se infundada em um mundo onde a LGBTfobia e o heterossexismo são reais (Baker & Greene, 2007). O presente estudo teve como objetivo descrever e explorar as narrativas de minorias sexuais em posições de liderança no Brasil e em Portugal, comparando os dois contextos e analisando as implicações psicológicas e o bem-estar desta população notavelmente sub-representada. Para isso, foi desenvolvido um estudo qualitativo e através de uma entrevista eletrônica, da qual obteve-se 45 participações de 24 portugueses (53.3%) e 21 brasileiros (46.7%), 23 mulheres (51.1%), 21 homens (46.7%) e 1 não-binário (2.2%), destes 6 indivíduos se autoidentificaram como transgénero (13.3%) nomeadamente 1 homem e 5 mulheres. A maioria dos participantes era solteiro (31,1%), tinha mestrado ou pós-graduação (48,9%), morava em uma cidade grande (64,4%) e tinha um nível socioeconômico médio (37,8%). A maioria dos participantes declarou que estavam empregados (42,2%), ocupavam cargo de gerente (44,4%), não trabalhavam por turnos (81,8%), trabalhavam em instituições privadas (68,9%) e trabalhavam no setor terciário (77,3%), e a maioria das empresas tinha entre 11 e 250 trabalhadores (31,1%) ou mais de 501 pessoas (31,1%). Através das transcrições diretas importadas da entrevista eletrónica, foi possível realizar análise temática para identificar através destes, padrões repetidos de significado nas seguintes etapas: familiarização com os dados, criação de códigos iniciais, procura de temas, revisão de temas, definição e nomeação de temas e produção do relatório, com o apoio do software MAXQDA (ver. 24), IBM SPSS Statistics (ver. 29) e Microsoft Excel 365. Logo, foi possível identificar 11 temas regulares (Negatividade LGBTQIA+, Impacto na saúde, Identidade LGBTQIA+, Impacto da identidade LGBTQIA+ na liderança, Interseccionalidade, Clima Organizacional, Desenvolvimento profissional, Características Pessoais, Apoio Social, Estratégias de Coping e Liderança Inspiradora). Acreditamos que este estudo pode encorajar outros indivíduos LGTBQIA+ a adotarem uma identidade positiva e afirmativa, uma vez que, segundo Riggle e Rostosky (2011), estas ajudam a enraizar um senso de identidade e pertencimento, atuando como um fator de proteção contra discriminação e estigmatização em contextos heteronormativos (Salvati et al., 2023), sugerindo também a implementação de uma atitude positiva por parte das organizações em relação à comunidade LGTBQIA+, possibilitando a autoexpressão de sua identidade, visando reduzir o estigma internalizado e aumentando a autoeficácia de seus líderes (Salvati et al., 2023), o que poderia, portanto, aumentar as receitas do negócio, aumentar o bem-estar psicológico de seus trabalhadores e reduzir a desinformação sobre este tema. Os resultados mostram que as pessoas ainda utilizam mecanismos de evitamento ou falsificação de sua identidade sexual no trabalho, ao passo que há pessoas que optam por ter sua identidade sexual visível e utilizam isso como ferramenta para quebrar padrões heterossexistas, promovendo igualdade e respeito no ambiente organizacional por meio de uma abordagem de Liderança Queer. Ainda, ambos os grupos têm oportunidades de serem Ativistas Queer em seus ambientes organizacionais, quando optam por tornar visível sua identidade LGBTQIA+, com foco na transformação de estruturas culturais historicamente opressivas e na descentralização do poder (Renn, 2007), uma vez que há maior abertura à visibilidade e respeito dentro das organizações. Foi possível analisar as práticas dos líderes pelas lentes da Teoria Queer, e pudemos observar que as minorias sexuais em Portugal e no Brasil estão unidas não apenas pela língua, mas também por experiências semelhantes marcadas por discriminações e desafios, gerando um grande impacto psicológico. Apesar dessas dificuldades, esses líderes tendem a utilizar seus princípios pessoais, apresentando características de liderança autêntica. | por |
dc.identifier.tid | 203744241 | |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.6/14995 | |
dc.language.iso | eng | por |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/ | |
dc.subject | Cross-Cultural | por |
dc.subject | Lgbtqia+ | por |
dc.subject | Psychological Impact | por |
dc.subject | Queer Leadership | por |
dc.subject | Sexual Minorities | por |
dc.title | Lived Experiences of Sexual Minorities in their Achievement of Leadership and Psychosocial Well-being in Organizational Settings | por |
dc.type | master thesis | |
dspace.entity.type | Publication | |
rcaap.rights | openAccess | por |
rcaap.type | masterThesis | por |
thesis.degree.name | 2º Ciclo em Psicologia | por |
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