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Cardiopatias CongĂ©nitas: a InfluĂȘncia da Epilepsia Materna

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Introdução: As cardiopatias congĂ©nitas (CC) sĂŁo as malformaçÔes congĂ©nitas mais frequentes e uma das principais causas de mortalidade infantil associada a anomalias estruturais e/ou funcionais. A epilepsia, uma condição neurolĂłgica comum em mulheres em idade fĂ©rtil, levanta preocupaçÔes durante a gravidez, tanto pelos efeitos das crises epilĂ©ticas como pelos riscos teratogĂ©nicos dos antiepilĂ©ticos (AE). Objetivos: Com esta dissertação, pretende-se avaliar a associação entre epilepsia materna e o risco de desenvolvimento de CC no feto, quer pela relação fisiopatolĂłgica da prĂłpria doença quer pelo efeito da terapĂȘutica de controlo instituĂ­da. Metodologia: Realizou-se uma revisĂŁo bibliogrĂĄfica entre janeiro de 2024 e janeiro de 2025, obtidos atravĂ©s de bases de dados como PubMed, Google Scholar, Cochrane e Dynamed, bem como documentos oficiais da Organização Mundial de SaĂșde (OMS) e da Direção Geral de SaĂșde (DGS). Foram incluĂ­dos estudos dos Ășltimos 25 anos, dada a escassez de publicaçÔes especĂ­ficas. Resultados: Verificou-se que a epilepsia materna estĂĄ associada a um aumento do risco de CC, sobretudo em casos de mĂĄ adesĂŁo terapĂȘutica, epilepsia refratĂĄria, crises generalizadas e uso de determinados AE, especialmente o valproato de sĂłdio (VPA). A suplementação com ĂĄcido fĂłlico demonstrou ter um papel protetor, mas Ă© frequentemente insuficiente. As CC mais frequentemente associadas foram defeitos interventricular e interauricular, tetralogia de Fallot entre outras malformaçÔes estruturais cardĂ­acas. ConclusĂŁo: A epilepsia na gravidez deve ser abordada de forma multidisciplinar e individualizada. A escolha adequada da terapĂȘutica, o planeamento prĂ©-concecional e a correta educação da doente sĂŁo cruciais para minimizar o risco de CC no feto, garantindo a segurança materna e fetal durante a gestação e no pĂłs-parto.
Introduction: Congenital heart defects (CHDs) are the most frequent congenital malformations and one of the leading causes of infant mortality associated with structural and/or functional abnormalities. Epilepsy, a common neurological condition among women of reproductive age, raises significant concerns during pregnancy due to both the effects of seizures and the teratogenic risks associated with antiepileptic drugs (AEDs). Objectives: This dissertation aims to assess the association between maternal epilepsy and the risk of fetal CHDs, considering both the pathophysiological mechanisms of the disease itself and the effects of the pharmacological treatment used for seizure control. Methods: A literature review was conducted between January 2024 and January 2025 using databases such as PubMed, Google Scholar, Cochrane and Dynamed, as well as official documents from the WHO and the Portuguese Directorate-General for Health. Due to the scarcity of specific publications, studies from the past 25 years were included. Results: Maternal epilepsy was found to be associated with an increased risk of CHDs, particularly in cases of poor therapeutic adherence, refractory epilepsy, generalized seizures, and the use of specific AEDs, especially sodium valproate. Folic acid supplementation demonstrated a protective role, although often insufficient. The most commonly associated CHDs included ventricular and atrial septal defects, tetralogy of Fallot, and other structural cardiac anomalies. Conclusion: Epilepsy during pregnancy requires a multidisciplinary and individualized approach. Appropriate therapeutic choices, preconception planning, and patient education are essential to minimizing the risk of CHDs in the fetus, ensuring maternal and fetal safety throughout pregnancy and the postpartum period.

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Antiepiléticos Cardiopatias Congénitas Epilepsia Gravidez Teratogenicidad

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