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Abstract(s)
Purpose: To assess and analyze the relations between depression, anxiety and
loneliness in an elderly population during the first wave of the COVID-19 pandemic in
Portugal.
Methods: Data was collected through telephone interview, between 15
th and 30th
April 2020, with elderly people, that had participated in a randomized study in 2012.
Results: More than half of the sample demonstrated significant levels of anxiety
and 27% showed significant levels of depression. Loneliness, worse health perception,
female gender, lower educational attainment and greater functional limitation were
associated with higher levels of anxiety. Also, loneliness, living alone, older age and
dependence on instrumental activities of daily living were variables associated with
higher levels of depression. Over 62% of the participants reported some level of
loneliness, with more than half of them reporting worsening of this condition during
confinement. Not having a partner/being unmarried and living alone were risk factors
for loneliness.
Conclusion: Participants had a high percentage of anxiety, depression and
loneliness in this study, possibly aggravated by the pandemic and the restrictions
imposed. There were several modifiable factors related with these variables. It is
necessary to pay special attention not only to the physical but also to the psychological
consequences of the pandemic: we need to have a clinically holistic view of the impact
of the confinement in the geriatric population, with the inclusion of a psychological
assessment, and to promote and adapt populational programs and measures to this age
group and to the pandemic period.
Objetivo: Avaliar e analisar a relação entre depressão, ansiedade e solidão numa população idosa, durante a primeira vaga da pandemia por COVID-19 em Portugal. Métodos: A recolha de dados foi realizada através de entrevistas telefónicas, entre 15 e 30 de abril de 2020, a uma população idosa que participou num estudo em 2012. Resultados: Mais de metade da amostra demonstrou níveis significativos de ansiedade e 27% de depressão. Solidão, pior perceção de saúde, género feminino, menores habilitações literárias e maior limitação funcional nas atividades da vida diária foram associados a níveis de ansiedade mais elevados. Além disso, solidão, viver sozinho, maior idade e maior dependência nas atividades instrumentais da vida diária foram associados a níveis de depressão mais elevados. Mais de 62% dos participantes reportaram algum grau de solidão, com mais de metade a reportar agravamento desta durante o confinamento. Não ter parceiro e viver sozinho foram identificados como fatores de risco para maior solidão. Conclusão: No nosso estudo, os participantes relataram uma elevada percentagem de ansiedade, depressão e solidão, possivelmente valores agravados pela pandemia e pelas restrições impostas. Existem vários fatores modificáveis que foram relacionados com as variáveis centrais do estudo. É necessário ter em especial atenção não só as consequências físicas, mas também o impacto da pandemia no estado mental: é necessário ter uma visão clínica holística do impacto do confinamento na população geriátrica, com inclusão de uma avaliação psicológica, aliada à promoção e adaptação dos programas e medidas a este grupo etário e ao período de pandemia.
Objetivo: Avaliar e analisar a relação entre depressão, ansiedade e solidão numa população idosa, durante a primeira vaga da pandemia por COVID-19 em Portugal. Métodos: A recolha de dados foi realizada através de entrevistas telefónicas, entre 15 e 30 de abril de 2020, a uma população idosa que participou num estudo em 2012. Resultados: Mais de metade da amostra demonstrou níveis significativos de ansiedade e 27% de depressão. Solidão, pior perceção de saúde, género feminino, menores habilitações literárias e maior limitação funcional nas atividades da vida diária foram associados a níveis de ansiedade mais elevados. Além disso, solidão, viver sozinho, maior idade e maior dependência nas atividades instrumentais da vida diária foram associados a níveis de depressão mais elevados. Mais de 62% dos participantes reportaram algum grau de solidão, com mais de metade a reportar agravamento desta durante o confinamento. Não ter parceiro e viver sozinho foram identificados como fatores de risco para maior solidão. Conclusão: No nosso estudo, os participantes relataram uma elevada percentagem de ansiedade, depressão e solidão, possivelmente valores agravados pela pandemia e pelas restrições impostas. Existem vários fatores modificáveis que foram relacionados com as variáveis centrais do estudo. É necessário ter em especial atenção não só as consequências físicas, mas também o impacto da pandemia no estado mental: é necessário ter uma visão clínica holística do impacto do confinamento na população geriátrica, com inclusão de uma avaliação psicológica, aliada à promoção e adaptação dos programas e medidas a este grupo etário e ao período de pandemia.
Description
Keywords
Ansiedade Covid-19 Depressão Idosos Solidão
