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Authors
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Abstract(s)
Alzheimer’s disease (AD) is one of the major health problems in the
economically developed countries. It is characterised by the progressive deterioration of
memory and higher cortical functions, that ultimately result in total degradation of
intellectual and mental activities. The key neuropathological characteristics of AD are:
senile plaques (SP), which are associated with β-amyloid peptide (Aβ), neurofibrillary
tangles (NFT), and the loss of neurons.
Several studies showed that morphological and functional alterations in the
choroid plexuses (CPs) are related to AD. The CPs of the brain form a unique interface
between the peripheral blood and the cerebrospinal fluid (CSF). Peptides involved in
neuroprotection, like nerve growth factor (NGF), transforming growth factor β (TGF-β),
brain derived nerve factor (BDNF), transthyretin (TTR), and glial cell line-derived
neurotrophic factor (GDNF), are secreted by CPs, and are regulated by androgens in
other tissues, but the mechanisms underlying the regulation of these peptides in CPs
remain unknown. Moreover, there are several experimental evidences showing that
androgens enhance cognition and act as potential protective factors against degenerative
diseases. It has been shown that testosterone exerts neuroprotective actions against
oxidative stress, apoptosis, and against the toxicity of Aβ, all via androgen receptor
(AR). AR has been identified in several regions of the central nervous system (CNS):
hypothalamus, amygdala, hippocampus and the cortex, but not in the CPs.
The presence of AR in CPs has never been investigated; neither the CPs have
been considered a potential androgen responsive tissue. In order to fulfil this gap, we
investigated and characterised AR distribution and expression in male and female rat
CPs, and analysed its response to 5α-dihydrotestosterone (DHT), in castrated male and
female mice, subjected to DHT replacement. We show that AR is expressed in rat CPs
epithelial cells, and seems to be more abundant in female CPs than in males’. Moreover,
we demonstrate that AR is down-regulated by DHT in mice CPs, an effect more
prominent in females than in males.
A doença de Alzheimer (AD) é um dos maiores problemas de saúde pública, nos países desenvolvidos. É caracterizada por uma deteorização progressiva da memória e das funções corticais superiores, culminando numa degradação total das actividades intelectuais e mentais. As características neuropatológicas da doença são: a deposição extracelular de placas de amilóide, constituídas por fibrilhas do péptido amilóide β (Aβ), a formação de agregados neurofibrilares, e a perda de neurónios. Estudos recentes comprovam que alterações morfológicas e funcionais nos plexos coróideu (CPs) estão associadas à AD. Os CPs formam uma barreira única entre o sangue periférico e o líquido cefalorraquidiano (CSF). Vários péptidos envolvidos no processo de neuroprotecção, tais como, o factor de crescimento neural (NGF), o factor β de crescimento e transformação (TGF-β), o factor neural derivado do cérebro (BDNF), a transtirretina (TTR), e o factor neurotrófico derivado de uma linha de células da glia (GDNF), são secretados pelos CPs, e regulados pelos androgénios noutros tecidos, porém os mecanismos de regulação destes, nos CPs, continuam por elucidar. Importa salientar que os androgénios podem actuar a nível cognitivo, e como neuroprotectores. Sabe-se que, a testosterona tem um papel inibidor sobre o stress oxidativo, a apoptose, e a toxicidade da Aβ, sendo todos estes efeitos mediados pelo receptor de androgénios (AR). O AR foi identificado em várias zonas do sistema nervoso central (CNS): no hipotálamo, na amígdala, no hipocampo e no córtex, porém a sua presença nunca foi descrita no CP. O AR nunca foi identificado no CP do cérebro, nem a hipótese deste ser um órgão responsivo aos androgénios foi averiguada. Para esclarecer estas questões, investigamos e caracterizamos a distribuição e expressão do AR nos CPs de ratos, machos e fêmeas, e analisamos a expressão do receptor em resposta ao tratamento com 5 α-dihidrotestosterona (DHT), em ratinhos castrados, machos e fêmeas. Os nossos resultados mostram que o AR é expresso nas células epiteliais dos CPs de rato, e parece ser mais abundante nas fêmeas do que nos machos. Além disso, demonstrámos que o receptor é regulado negativamente pela DHT, sendo este efeito mais proeminente nas fêmeas.
A doença de Alzheimer (AD) é um dos maiores problemas de saúde pública, nos países desenvolvidos. É caracterizada por uma deteorização progressiva da memória e das funções corticais superiores, culminando numa degradação total das actividades intelectuais e mentais. As características neuropatológicas da doença são: a deposição extracelular de placas de amilóide, constituídas por fibrilhas do péptido amilóide β (Aβ), a formação de agregados neurofibrilares, e a perda de neurónios. Estudos recentes comprovam que alterações morfológicas e funcionais nos plexos coróideu (CPs) estão associadas à AD. Os CPs formam uma barreira única entre o sangue periférico e o líquido cefalorraquidiano (CSF). Vários péptidos envolvidos no processo de neuroprotecção, tais como, o factor de crescimento neural (NGF), o factor β de crescimento e transformação (TGF-β), o factor neural derivado do cérebro (BDNF), a transtirretina (TTR), e o factor neurotrófico derivado de uma linha de células da glia (GDNF), são secretados pelos CPs, e regulados pelos androgénios noutros tecidos, porém os mecanismos de regulação destes, nos CPs, continuam por elucidar. Importa salientar que os androgénios podem actuar a nível cognitivo, e como neuroprotectores. Sabe-se que, a testosterona tem um papel inibidor sobre o stress oxidativo, a apoptose, e a toxicidade da Aβ, sendo todos estes efeitos mediados pelo receptor de androgénios (AR). O AR foi identificado em várias zonas do sistema nervoso central (CNS): no hipotálamo, na amígdala, no hipocampo e no córtex, porém a sua presença nunca foi descrita no CP. O AR nunca foi identificado no CP do cérebro, nem a hipótese deste ser um órgão responsivo aos androgénios foi averiguada. Para esclarecer estas questões, investigamos e caracterizamos a distribuição e expressão do AR nos CPs de ratos, machos e fêmeas, e analisamos a expressão do receptor em resposta ao tratamento com 5 α-dihidrotestosterona (DHT), em ratinhos castrados, machos e fêmeas. Os nossos resultados mostram que o AR é expresso nas células epiteliais dos CPs de rato, e parece ser mais abundante nas fêmeas do que nos machos. Além disso, demonstrámos que o receptor é regulado negativamente pela DHT, sendo este efeito mais proeminente nas fêmeas.
Description
Keywords
Doença de Alzheimer Receptor de androgénios Plexos coróideu Neuroesteróides
Pedagogical Context
Citation
Publisher
Universidade da Beira Interior