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Alterações do sono e risco cardiovascular

dc.contributor.advisorSousa, Miguel Castelo Branco Craveiro de
dc.contributor.authorPereira, Cláudia Maria
dc.date.accessioned2013-02-14T09:42:59Z
dc.date.available2013-02-14T09:42:59Z
dc.date.issued2009-05
dc.description.abstractIntrodução: Vários estudos mostraram uma associação entre a duração do sono e a hipertensão arterial, assim como com eventos cardiovasculares futuros. Pouco se sabe quanto à relação com a qualidade do sono. Assim, este estudo teve como objectivo estudar doentes hipertensos quanto à quantidade e qualidade do sono e avaliar se existiam alterações no padrão circadiano da pressão arterial (PA), avaliado através da Monitorização Ambulatória da Pressão Arterial (MAPA). Materiais e métodos: Inquiriram-se 78 indivíduos hipertensos, de forma a avaliar a qualidade e quantidade do sono. Desses analisou-se a MAPA, quando realizada nos dois anos anteriores (n=31). Para efectuar o tratamento estatístico recorreu-se ao SPSS 17.0® para Microsoft Windows®. Resultados: Numa amostra de 78 indivíduos hipertensos (61.54% do sexo feminino), com idade média de 59.1 anos, 76.9% apresentaram pelo menos uma patologia concomitante à hipertensão. Em média, reportaram 6.5 horas diárias de sono, com 53.8% dos indivíduos a referir menos de 7 horas. Quanto à qualidade do sono, 75.6% apresentaram uma classificação de “mau” sono. Dormir menos de 7 h diárias de sono associou-se a doença cardiovascular – DCV (p value=0.034; OR = 3.586, IC 95%: 1.050 – 12.247), com 31% vs 11.1% nos indivíduos que reportaram 7 ou mais horas por dia de sono. Pertencer ao sexo feminino ou ter pelo menos uma patologia concomitante associou-se a uma classificação qualitativa de “mau” sono, quando feita a comparação com a obtenção de “bom” sono, 67.8% vs 42.1% (p value=0.045; OR 2.9, IC 95%: 1.001 – 8.371) e 84.7% vs 52.6% (p value=0.007; OR=5, IC 95%: 1.589 – 15.74), respectivamente. A mesma associação observou-se, isoladamente, entre a DCV ou a depressão com “mau” sono, quando comparados com os que obtiveram “bom” sono, 28.8% vs 0% (p=0.004) e 35.6% vs 5.3% (p=0.011; OR =9.95, IC 95%: 1.239 – 79.85), respectivamente. Das 31 MAPAs analisadas 8 apresentavam um padrão circadiano da PA não dipper. Este padrão associou-se a menos de 7 horas diárias de sono (p=0.002), não existindo as mesmas diferenças quanto à qualidade de sono. Conclusão: Mais de metade dos indivíduos hipertensos dorme menos de 7 horas diárias e cerca de ¾ obtém classificação de “mau” sono. Dormir menos horas associa-se a um aumento da probabilidade de ter DCV, assim como obter uma classificação de “mau” sono ocorre com maior probabilidade no sexo feminino, indivíduos com DCV e depressão. Dormir menos também se associa a um padrão circadiano da PA não dipper.por
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.6/1003
dc.language.isoporpor
dc.peerreviewedyespor
dc.publisherUniversidade da Beira Interiorpor
dc.subjectSonopor
dc.subjectSono - Riscos cardiovascularespor
dc.subjectSono - Hipertensão arterialpor
dc.subjectSono - Pressão arterial - Monitorização ambulatóriapor
dc.subjectApneia do sonopor
dc.titleAlterações do sono e risco cardiovascularpor
dc.typemaster thesis
dspace.entity.typePublication
oaire.citation.conferencePlaceCovilhãpor
rcaap.rightsopenAccesspor
rcaap.typemasterThesispor

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