Repository logo
 
Publication

Vulvodinia numa população jovem universitária

dc.contributor.advisorMoutinho, José Alberto Fonseca
dc.contributor.authorMonteiro, Helena Adelaide Dias
dc.date.accessioned2013-11-13T10:05:49Z
dc.date.available2013-11-13T10:05:49Z
dc.date.issued2013-05
dc.description.abstractIntrodução: Vulvodinia foi um termo cunhado pela ISSVD para definir uma dor crónica localizada à vulva, com duração superior a 3 meses, e que pode ser provocada, espontânea ou ambas. Existia a convicção de ser uma entidade rara, no entanto, estudos recentes vieram sugerir uma prevalência que varia de 3 a 18,5% de todas as mulheres, de forma independente da idade. A maioria das mulheres que sofrem desta afeção continuam a ser subdiagnosticadas e por isso tratadas inadequadamente. Objetivo: Determinar a prevalência e fatores epidemiológicos associados à vulvodinia em mulheres jovens. Metodologia: Investigação transversal de cariz quantitativo descritivo, com componente analítica dos dados. Para a recolha dos dados, um questionário anónimo foi entregue às estudantes que frequentavam o ensino na UBI com idades compreendidas entre os 17 e os 28 anos, selecionadas através de um método não probabilístico. O questionário foi constituído por três secções: 1) dados sociodemográficos, 2) antecedentes ginecológicos, obstétricos e sexuais e 3) dor vulvar. Os dados foram analisados no Microsoft Excel® 2007 e SPSS® - versão 20 para o Windows® e consideraram-se significativos para um p<0,05. Recorreu-se ao teste de independência do Qui-quadrado para analisar as relações entre as variáveis. Resultados: Do total de questionários considerados válidos (n=752), 312 mulheres (41,5%) relataram queixa de dor na vulva ou na vagina em algum momento da sua vida, 68 mulheres (9%) referiram dor no momento da aplicação do questionário mas apenas 41 inquiridas (5,5%) preenchiam critérios de vulvodinia. A presença de vulvodinia mostrou ter um impacto significativo na qualidade de vida e na atividade sexual das inquiridas (p<0,05). No entanto, das jovens que afirmaram sentir dor à data da realização do inquérito (n=68), apenas 23 (34%) referiram já ter procurado ajuda médica, e 5 (7,4%) consultaram dois ou mais médicos. Conclusões: Na nossa série de mulheres jovens, estimámos a prevalência de vulvodinia em 5,5%.por
dc.description.abstractIntroduction: Vulvodynia is the terminology used by ISSVD to define a chronic pain disorder located in the vulvar area, with more than 3 months length that could be described as provoked, unprovoked or both. Although previously thought to be rare, recent studies suggest an estimated prevalence of 3 to 18,5% of women of all ages. The majority of women who suffer from vulvodynia continue to be underdiagnosed and so improperly treated. Aim: To determine the prevalence and epidemiologic factors associated to vulvodynia in young women. Methods: Cross-sectional research, drafted in a quantitative descriptive caraway with analytical component of data. To collect data, an anonymous questionnaire was handed out to UBI students with ages between 17 and 28 years, selected by a non probabilistic sampling. The questionnaire was divided in three sections: 1) socio-demographic data, 2) obstetrics, gynecology and sexual background and 3) vulvar pain. The data were analyzed using Microsoft Excel® 2007 and SPSS® - version 20 for Windows® and were considered significant at p<0,05. We resorted to the test of independence Chi-square to analyze the relationships between variables. Results: From the total of validated questionnaires (n=752), 312 of the women (41,5%) reported vulvar pain complains in some point of their life, 68 of the women (9%) reported vulvar pain at the time of the questionnaire application but only 41 (5,5%) of the surveyed meet vulvodynia’s criteria. The presence of vulvodynia has shown a significant impact on the quality of life and the sexual activity of the surveyed (p<0,05). However, from the women who refer pain at the time of the questionnaire filling (n=68) only 23 (34%) women reported having sought medical care and 5 (7,4%) had consulted two or more clinicians. Conclusion: In our group of young women, we estimated the prevalence of vulvodynia in 5.5%.
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.6/1483
dc.language.isoporpor
dc.peerreviewedyespor
dc.publisherUniversidade da Beira Interiorpor
dc.subjectVulvodiniapor
dc.subjectVulvodinia - Mulheres jovens - Prevalênciapor
dc.subjectVulvodinia - Mulheres jovens - Factores epidemiológicospor
dc.subjectDor vulvarpor
dc.titleVulvodinia numa população jovem universitáriapor
dc.typemaster thesis
dspace.entity.typePublication
oaire.citation.conferencePlaceCovilhãpor
rcaap.rightsopenAccesspor
rcaap.typemasterThesispor

Files

Original bundle
Now showing 1 - 1 of 1
No Thumbnail Available
Name:
Tese de Mestrado Helena Monteiro.pdf
Size:
1.55 MB
Format:
Adobe Portable Document Format
License bundle
Now showing 1 - 1 of 1
No Thumbnail Available
Name:
license.txt
Size:
1.71 KB
Format:
Item-specific license agreed upon to submission
Description: