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DegenerescĂȘncia macular relacionada com a idade
dc.contributor.advisor | Pereira, Manuel Monteiro | |
dc.contributor.author | RĂȘgo, Sara Margarida Sousa de Faria | |
dc.date.accessioned | 2013-05-16T10:05:25Z | |
dc.date.available | 2013-05-16T10:05:25Z | |
dc.date.issued | 2012-06 | |
dc.description.abstract | A degenerescĂȘncia macular relacionada com a idade Ă© uma debilitante doença degenerativa da retina, de evolução crĂłnica, que se manifesta clinicamente apĂłs os 50 anos de idade. Atinge a regiĂŁo central da retina, a mĂĄcula, responsĂĄvel pela visĂŁo precisa [1]. A degenerescĂȘncia macular relacionada com a idade Ă© a principal causa de perda visual nos paĂses industrializados e a terceira causa global de cegueira. Representa, portanto, um importante problema de saĂșde pĂșblica uma vez que a população estĂĄ cada vez mais envelhecida e que a qualidade de vida dos idosos Ă© uma preocupação central dos mĂ©dicos e do governo [1]. A sua prevalĂȘncia aumenta com a idade, ocorrendo em 14.4% das pessoas com idades compreendidas entre os 55 e os 64 anos de idade, 19.4% dos 65 aos 74 anos e 36.8% acima dos 75 anos de idade [2]. Desenvolve-se em duas fases: uma precoce (degenerescĂȘncia macular relacionada com a idade precoce), representada por drusas moles e alteraçÔes pigmentares maculares, e uma tardia (degenerescĂȘncia macular relacionada com a idade tardia) que compreende duas formas, uma atrĂłfica e uma forma exsudativa, representada, ao nĂvel do fundo ocular, por descolamentos serosos do epitĂ©lio pigmentado, neovascularização coroideia, ou cicatrizes maculares disciformes. A forma atrĂłfica representa cerca de 80% dos casos e a forma exsudativa ocorre em aproximadamente 20% dos casos, apresentando, contudo, uma maior responsabilidade em termos de perda irreversĂvel da visĂŁo (90% dos casos) [3]. Embora a patogĂ©nese exata da degenerescĂȘncia macular nĂŁo seja totalmente compreendida, o seu desenvolvimento tem sido atribuĂdo a uma combinação de oxidação, inflamação e alteraçÔes patolĂłgicas relacionadas com a idade, que ocorrem em vĂĄrias estruturas oculares. Estas estruturas incluem as cĂ©lulas fotorrecetoras da retina, o epitĂ©lio pigmentado da retina, a membrana de Bruch e a coriocapilar [2]. Os fatores causais da degenerescĂȘncia macular podem ser classificados em dois grupos: fatores causais primĂĄrios e fatores causais secundĂĄrios. Os fatores causais primĂĄrios sĂŁo o envelhecimento e a genĂ©tica, enquanto os fatores causais secundĂĄrios sĂŁo os que agravam as lesĂ”es derivadas das causas primĂĄrias, como: doenças cardiovasculares, tabagismo, exposição Ă luz solar intensa. A patologia manifesta-se com a seguinte sintomatologia: baixa acuidade visual, visĂŁo distorcida (metamorfopsia), escotoma central. Recentemente, o arsenal diagnĂłstico e terapĂȘutico desta patologia tem sido significativamente enriquecido. A angiografia fluoresceĂnica, essencial para o diagnĂłstico, o recurso Ă angiografia com indocianina verde e Ă tomografia de coerĂȘncia Ăłtica tĂȘm possibilitado o aumento dos conhecimentos sobre as formas clĂnicas da doença, sua evolução, estadiamento, tratamento e seguimento. No entanto, e apesar da sua elevada prevalĂȘncia, nĂŁo hĂĄ um tratamento comprovado que evite o risco de progressĂŁo desta patologia. Em particular, nĂŁo hĂĄ tratamento para a forma atrĂłfica. Relativamente Ă forma exsudativa, a fotocoagulação laser tem sido um tratamento aceite, apesar das suas limitaçÔes. Muitos outros tratamentos tĂȘm sido desenvolvidos, como a terapia fotodinĂąmica e a termoterapia transpupilar. A chegada dos anti-VEGFs revolucionou o tratamento desta patologia, sendo os resultados muito animadores [4]. Os tratamentos preventivos nĂŁo estĂŁo ainda disponĂveis, no entanto, as recomendaçÔes atuais sugerem que o uso de vitaminas antioxidantes ou de suplementos minerais tĂȘm um papel profilĂĄtico no aparecimento da degenerescĂȘncia macular relacionada com a idade. Assim, os pacientes devem ser encorajados a ter uma dieta rica em vitaminas C e E, zinco, luteĂna, zeaxantina e ĂĄcidos gordos Ăłmega-3. Outras medidas importantes sĂŁo evitar o excesso de peso, deixar de fumar, tratar a hipertensĂŁo arterial e proteger os olhos dos raios solares. Os pacientes devem ainda consultar regularmente o seu oftalmologista e vigiar a sua visĂŁo, recorrendo ao teste da grelha de Amsler. Sem tratamento, o curso clĂnico Ă©, em todos os casos, crĂłnico e conduz Ă perda irreversĂvel da acuidade visual. | por |
dc.description.abstract | The age-related macular degeneration is a debilitating degenerative disease of the retina, chronic evolution, manifested clinically after 50 years of age. Hits the central region of the retina, the macula, responsible for the precise vision [1]. The age-related macular degeneration is the leading cause of visual loss in developed countries and third overall cause of blindness. Therefore represents an important public health problem since the population is growing older and that the quality of life of older people is a central concern of doctors and government [1]. Its prevalence increases with age, occurring in 14.4% of people aged 55 to 64 years old, 19.4% from 65 to 74 years and 36.8% above 75 years of age [2]. It is developed in two phases: an early stage (early age-related macular degeneration), represented by soft drusen and macular pigment alterations, and a delayed phase (late agerelated macular degeneration) comprising two forms, one atrophic and one exudative, represented at the level of the ocular end, by serous detachment of the pigment epithelium, choroidal neovascularisation, macular disciform scars. The atrophic form represents about 80% of AMD and the exudative form occurs in approximately 20% of cases, presenting, however, a greater responsibility in terms of irreversible vision loss (90% of cases) [3]. Although the exact pathogenesis of macular degeneration is not fully understood, their development has been attributed to a combination of oxidation, inflammation and pathologic changes related to age, occurring in various ocular structures. These structures include photoreceptors cells of the retina, retinal pigment epithelial tear, Bruch's membrane and choriocapillaris [2]. The causal factors of macular degeneration can be classified into two groups: primary causal factors and secondary causal factors. The primary causal factors are aging and genetics, while the secondary are the causal factors that aggravate the injury derived from primary causes such as cardiovascular diseases, smoking, and exposure to intense sunlight. The disease manifests itself with the following symptoms: low visual acuity, distorted vision (metamorphopsia), central scotoma. Recently, the diagnosis and treatment of this pathology has been significantly enriched. Fluorescein angiography, essential for the diagnosis, the use of indocyanine green angiography and optical coherence tomography have enabled the increase in knowledge about the forms of the disease, its progression, staging, treatment and follow-up. However, despite its high prevalence, there is no proven treatment to prevent the risk of progression of this pathology. In particular, there is no treatment for atrophic form. In respect to exudative form, laser photocoagulation has been an accepted treatment in spite of their limitations. Many other treatments have been developed, such as photodynamic therapy and transpupillary thermotherapy. The arrival of anti-VEGFs revolutionized the treatment of this disease and the results are very encouraging [4]. The preventive treatments are not yet available; however, current recommendations suggest that the use of antioxidant vitamins or mineral supplements have a role in the onset of prophylactic age-related macular degeneration. Patients should be encouraged to have a diet rich in vitamins C and E, zinc, lutein, zeaxanthin and omega-3 fatty acids. Other important measures are to avoid excess weight, quitting smoking, treating high blood pressure and protect the eyes from sunlight. Patients should also see their eye doctor regularly and monitor their vision using the Amsler grid test. Without treatment, the clinical course is in all cases, chronic and leads to irreversible loss of visual acuity. | |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.6/1162 | |
dc.language.iso | por | por |
dc.peerreviewed | yes | por |
dc.publisher | Universidade da Beira Interior | por |
dc.subject | DegenerescĂȘncia macular | por |
dc.subject | DegenerescĂȘncia macular - Idade | por |
dc.subject | DegenerescĂȘncia macular - Envelhecimento | por |
dc.subject | DegenerescĂȘncia macular - Retinopatia diabĂ©tica | por |
dc.subject | DegenerescĂȘncia macular - Factores de risco | por |
dc.subject | DegenerescĂȘncia macular - DiagnĂłstico | por |
dc.subject | DegenerescĂȘncia macular - Tratamento | por |
dc.title | DegenerescĂȘncia macular relacionada com a idade | por |
dc.type | master thesis | |
dspace.entity.type | Publication | |
oaire.citation.conferencePlace | CovilhĂŁ | por |
rcaap.rights | openAccess | por |
rcaap.type | masterThesis | por |