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Abstract(s)
Os obectivos principais desta dissertação focaram-se na análise das relações entre pensamento divergente, auto-conceito e desempenho académico em estudantes do Ensino Superior de cursos de artes e de ciências, assim como analisar possíveis diferenças nestas variáveis entre os estudantes destas duas áreas de formação. Os objectivos secundários prenderam-se com a análise de diferenças de género e de correlações entre a satisfação com o curso e o pensamento divergente, o auto-conceito e o desempenho académico. Foram utilizados os seguintes instrumentos: Torrance Tests of Creative Thinking (TTCT), The Self Perception Profile for College Students (SPPCS); e um questionário de dados sócio-demográficos, académicos e de saúde. A amostra foi constituída por 130 estudantes universitários do 3º ano de licenciatura de cursos de artes (76 estudantes) e de ciências (54 estudantes). As idades variaram entre os 18 e os 71 anos, situando-se a média nos 23,8 anos (dp=7,95). De acordo com os resultados correlacionais obtidos, quanto maior a originalidade, melhor a auto-percepção de criatividade e mais elevada a média actual no curso. Quanto melhor a abstracção de títulos, melhor a apreciação global. Quanto maior a fluência e a elaboração, menor o número de matrículas no curso actual. Quanto melhor a auto-percepção de criatividade e de competência intelectual, mais elevada é a média actual no curso. Quanto melhor a auto-percepção de aceitação social, maior o número de cadeiras em atraso. Quanto melhor a auto-percepção de competência académica, melhor o desempenho académico, uma vez que é menor o número de matrículas no curso actual e de cadeiras em atraso e é maior a média actual no curso e a média de entrada no Ensino Superior. Quanto maior a satisfação com o curso, melhor a auto-percepção de criatividade e de competência académica e intelectual, mais elevada a média actual no curso e menor o número de cadeiras em atraso. Por outro lado, de acordo com as diferenças significativas entre grupos encontradas, os alunos de artes consideram-se academicamente mais competentes que os alunos de ciências, indo de encontro ao real desempenho académico em ambos os grupos. A nível do pensamento divergente, o sexo feminino é mais fluente e elabora mais que o sexo masculino. A nível do auto-conceito, o sexo masculino revela uma auto-percepção mais favorável que o sexo feminino em termos de criatividade, competência académica e competência intelectual. Os resultados encontrados no presente estudo apontam, por outro lado, para a inexistência de correlação entre o pensamento divergente e a satisfação com o curso e para a inexistência de diferenças significativas entre alunos de artes e de ciências no pensamento divergente.
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Keywords
Ensino superior Desempenho académico