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Representações sociais do idoso e do envelhecimento, em cuidadores formais de idosos
dc.contributor.advisor | Afonso, Rosa Marina Lopes Brás Martins | |
dc.contributor.author | Santos, Sandrina Ferreira | |
dc.date.accessioned | 2014-12-02T15:19:46Z | |
dc.date.available | 2014-12-02T15:19:46Z | |
dc.date.issued | 2011 | |
dc.date.submitted | 2011 | |
dc.description.abstract | A imagem é um símbolo complexo, inconsciente e multidimensional. Quando associada a processos sociais, como o envelhecimento, esta pode assumir interpretações negativas, positivas e/ou neutras. Estudos demonstram que a percepção que as pessoas têm do envelhecimento é maioritariamente negativa, associando-a a dimensões negativas (solidão, doença, dependência, inutilidade). Os cuidadores formais, como qualquer indivíduo inserido na sociedade, estão sujeitos a crenças quer positivas quer negativas acerca do envelhecimento. Sendo assim, o estudo em questão visa conhecer as imagens e estereótipos do envelhecimento em 101 cuidadores formais de idosos (enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais, entre outros). Para tal foi utilizado um questionário sócio-demográfico e a Escala ImAges (Sousa, Cerqueira & Galante, 2002), que tem como âmago caracterizar as imagens sociais da velhice e de envelhecimento em diferentes grupos etários. Esta escala é composta por quatro fatores (Dependência, Tristeza e Antiquado, Incompetência Relacional e Cognitiva, Maturidade, Atividade e Afetividade e Inutilidade). Os resultados demonstraram que em relação ao género, os homens obtiveram uma pontuação maior na escala total e em três fatores, todos eles representando uma dimensão negativa. Em relação à idade os resultados sugerem que os indivíduos mais novos têm menos imagens e estereótipos do idoso e do envelhecimento e que os cuidadores com idades compreendidas entre os 60 e 69 anos apresentam mais imagens e estereótipos do idoso e do envelhecimento. Em relação à área de residência observa-se uma tendência para os cuidadores de idosos residentes em zona urbana, salientarem a imagem positiva e os residentes em área rural salientarem a negativa. Relativamente à variável Escolaridade os resultados demonstraram diferenças estatisticamente significativas, que indicam que quanto menor for o nível de escolaridade, mais imagens e estereótipos os cuidadores tendem a atribuir ao idoso e ao envelhecimento. Em relação à experiência de trabalho com idosos, curiosamente, na escala completa, os cuidadores que apresentam mais imagens e estereótipos do idoso e do envelhecimento são os cuidadores que têm entre 20 a 29 anos de experiência com idosos. Nomeadamente à formação na área da geriatria/gerontologia verifica-se que na escala completa os cuidadores que apresentam mais imagens e estereótipos são aqueles que não apresentam qualquer tipo de formação nesta área, mas não se verificam diferenças estatisticamente significativas. Os resultados demonstram que os cuidadores que tiveram uma formação profissional apresentam mais imagens e estereótipos negativos do idoso e do envelhecimento do que aqueles que têm uma formação superior em geriatria/gerontologia. | por |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.6/2739 | |
dc.language.iso | por | por |
dc.subject | Envelhecimento | por |
dc.subject | Cuidador de idosos | por |
dc.title | Representações sociais do idoso e do envelhecimento, em cuidadores formais de idosos | por |
dc.type | master thesis | |
dspace.entity.type | Publication | |
rcaap.rights | openAccess | por |
rcaap.type | masterThesis | por |
thesis.degree.discipline | Psicologia Clínica e da Saúde | por |
thesis.degree.level | Mestre | por |
thesis.degree.name | Dissertação apresentada à Universidade da Beira Interior para a obtenção do grau de Mestre em Psicologia Clínica e da Saúde | por |