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Neuroinflammation modulation by 5-aminosalicylic acid

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Abstract(s)

The central nervous system (CNS) is a highly complex and unknown structure of the human body, which has been the object of constant study and monitoring. Mainly by the neuronal circuits of the CNS and their functions frequently compromised, associated with pathologies such as Parkinson's Disease (PD). PD is the second most prevalent neurodegenerative disorder, characterized by the loss of dopaminergic neurons (DN) in the substantia nigra pars compact (SNpc), with subsequent loss of dopamine (DA) in the striatum (ST) and by the accumulation of dystrophic projections composed of a- synuclein. For an in-depth study of this pathology, several animal models were designed to reproduce the main behavioral dysfunctions and cellular pathological mechanisms associated with PD, being lipopolysaccharide (LPS) induced neuroinflammation model one of the most used pathology's reproduction pathways. Previous studies have revealed that pro-inflammatory cytokines are a strong indicator of the neuroinflammatory state, as they are key molecules that modulate immune responses and, after repeated administration of LPS, changes in their levels are observed. However, doses and administration routes of LPS are relevant factors to be considered, generating different responses for the same model. Thus, the first part of this study aimed to reproduce the model of neuroinflammation induced by LPS, by administering this molecule via the intraperitoneal route, in mice. However, as PD symptomatically, in addition to translating into behavioral disorders, is also reported by gastrointestinal involvement, an anti-inflammatory commercially called mesalazine was used to evaluate its neuroprotective effect in the model. animal of previously induced neuroinflammation. This study was carried out using behavioral assessments, the assessment of immunoreactivity to tyrosine hydroxylase (TH), the assessment of changes in microglial and astrocytic activity, and the quantification of the levels of pro-inflammatory interleukins (IL) in different brain areas.
O sistema nervoso central é uma estrutura altamente complexa e desconhecida do corpo humano, objeto de constante estudo e monitorização, pelos seus circuitos neuronais e funções frequentemente comprometidas, associadas a patologias como a Doença de Parkinson. Esta é uma patologia que se carateriza pela perda de neurónios dopaminérgicos no sistema nigroestriatal. Tendo vários fatores patológicos associados. Vários modelos animais foram projetados para reproduzir as principais disfunções comportamentais e mecanismos patológicos celulares associadas à DP, sendo o modelo de neuroinflamação induzido por lipopolissacarídeo (LPS), uma das principais vias de reprodução desta patologia. Assim, a primeira parte deste estudo teve como objetivo reproduzir o modelo de neuroinflamação induzido por LPS, pela administração desta molécula via injeção intraperitoneal. Sendo proposto a nível terapêutico uma abordagem que consiste na reutilização de fármacos existentes em patologias para as quais não foi inicialmente desenvolvido. Tendo sido utilizado um anti-inflamatório, o ácido 5aminossalicílico, amplamente utilizado em patologias inflamatórias intestinais. Pretendendo-se avaliar se o seu efeito como mediador inflamatório no intestino modula também a nível periférico processos neuroinflamatórios. Este estudo desenvolveu-se com recurso a avaliações comportamentais e de processos neuroinflamatórios. Tendo-se verificado que não ocorreu um comprometimento do sistema motor e dopaminérgico. Contrariamente à avaliação dos processos neuroinflamatórios, na qual se verifica um aumento da imunorreatividade microglial e astrocitária pela exposição a LPS, prevenida pela administração de 5’-ASA. Efeito corroborado pelo aumento tendencial nos níveis da interleucina 6, pela exposição ao LPS, acompanhado pela diminuição tendencial pela exposição ao 5’-ASA. Sendo estes resultados bastante heterogéneos, conclui-se que não é possível obter conclusões lineares acerca do modelo utilizado como modelo representativo da DP. Nem concluir um efeito modulatório da neuroinflamação por parte do 5’-ASA, devido à insuficiência de efeito prejudicial induzido pelo agente tóxico utilizado.

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Ácido Aminosalicílico Doença de Parkinson Lipopolissacarídeo Neuroinflamação Reutilização de Fármacos

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