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- Cooperação Interorganizacional no Contexto de Unidades de Saúde: Caso do Agrupamento de Centros Saúde da Cova da Beira e da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira InteriorPublication . Mineiro, Carlos José de Jesus Duarte; Franco, Mário José BaptistaA globalização crescente e as transformações que daqui advêm, exigem às sociedades em geral novas formas de organização social e económica, às quais as políticas de saúde, particularmente, não são alheias. Neste contexto, as organizações desenvolvem novas formas de gestão, recorrendo para isso à cooperação interorganizacional. Claramente, hoje uma organização que desenvolva a sua ação isoladamente não pode agrupar o conhecimento, recursos ou redes de confiabilidade que são imprescindíveis para enfrentar o vasto conjunto de determinantes e que constituem o foco de problemas e questões, cada vez mais complexas que se colocam hoje ao setor da saúde. Face ao exposto, o propósito desta investigação centra-se nos factos ou razões que podem levar uma organização de saúde a adotar uma estratégia de cooperação com outra organização do mesmo setor e que benefícios podem retirar dessa relação. Para concretizar este objetivo foi adotada uma abordagem de investigação mista – qualitativa e quantitativa – que incidiu sobre um caso real entre o Agrupamento de Centros de Saúde da Cova da Beira (ACeS-CB) e a Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior. Assim, para a recolha de informação, usou-se um inquérito por questionário dirigido aos alunos de medicina da FCS e entrevistas semiestruturadas aos responsáveis máximos dos dois tipos de organização que fazem parte da relação de cooperação interorganizacional aqui estudada. Após uma análise de conteúdo às entrevistas e análise descritiva aos questionários, neste estudo concluiu-se que a cooperação em estudo assenta numa relação de cariz formal, pois cada organização é independente uma da outra, bem como os seus órgãos administrativos e de gestão. Os benefícios retirados desta relação de cooperação recaem principalmente na partilha de recursos humanos, nomeadamente elementos do corpo clínico do ACeS-CB que passaram a exercer funções de docente na FCS-UBI, a articulação da formação teórica com a prática clínica, bem como a troca de conhecimento. Este estudo permitiu ainda concluir que a perceção dos alunos em relação à cooperação interorganizacional, aqui estudada, tem um nível satisfatório e vai de encontro àquilo que foi definido pelos responsáveis das instituições como sendo os principais objetivos da mesma. Em termos práticos, esta investigação constitui uma ferramenta de suporte para os gestores de organizações de saúde e responsáveis das instituições de ensino superior e outros stakeholders intervenientes neste tipo de relações de cooperação interorganizacionais, no planeamento de estratégias, e na compreensão do impacto deste tipo de cooperação interorganizacional.
- Neuroinflammation modulation by 5-aminosalicylic acidPublication . Silva, Ana Alexandra Flores da; Cristovão, Ana Clara Braz; Fiadeiro, Mariana BernardoThe central nervous system (CNS) is a highly complex and unknown structure of the human body, which has been the object of constant study and monitoring. Mainly by the neuronal circuits of the CNS and their functions frequently compromised, associated with pathologies such as Parkinson's Disease (PD). PD is the second most prevalent neurodegenerative disorder, characterized by the loss of dopaminergic neurons (DN) in the substantia nigra pars compact (SNpc), with subsequent loss of dopamine (DA) in the striatum (ST) and by the accumulation of dystrophic projections composed of a- synuclein. For an in-depth study of this pathology, several animal models were designed to reproduce the main behavioral dysfunctions and cellular pathological mechanisms associated with PD, being lipopolysaccharide (LPS) induced neuroinflammation model one of the most used pathology's reproduction pathways. Previous studies have revealed that pro-inflammatory cytokines are a strong indicator of the neuroinflammatory state, as they are key molecules that modulate immune responses and, after repeated administration of LPS, changes in their levels are observed. However, doses and administration routes of LPS are relevant factors to be considered, generating different responses for the same model. Thus, the first part of this study aimed to reproduce the model of neuroinflammation induced by LPS, by administering this molecule via the intraperitoneal route, in mice. However, as PD symptomatically, in addition to translating into behavioral disorders, is also reported by gastrointestinal involvement, an anti-inflammatory commercially called mesalazine was used to evaluate its neuroprotective effect in the model. animal of previously induced neuroinflammation. This study was carried out using behavioral assessments, the assessment of immunoreactivity to tyrosine hydroxylase (TH), the assessment of changes in microglial and astrocytic activity, and the quantification of the levels of pro-inflammatory interleukins (IL) in different brain areas.
- Impacto dos estrogénios na incidência de candidose vulvovaginalPublication . Miguel, Letícia Almeida; Mateus, Joana Rita Gonçalves Araújo Rolo; Correia, Sara; Oliveira, Ana PalmeiraOs estrogénios são hormonas sexuais esteroides que, nas mulheres, são responsáveis pelo desenvolvimento do sistema reprodutivo. Existem vários tipos de estrogénios com diferentes funções. A estrona (E1) é considerada um estrogénio fraco e existe numa concentração inferior à do estradiol (E2) durante grande parte da vida da mulher, que é o tipo mais ativo e está relacionado com o ciclo menstrual. Durante a menopausa, ocorre uma diminuição dos níveis de E2, responsável por várias mudanças no organismo. Por exemplo, tem sido relacionado com uma diminuição das infeções vulvovaginais causadas por Candida albicans. Este estudo visou estudar a relação entre a concentração de estrogénios e alterações no comportamento destes microrganismos, que poderiam contribuir para a sua patogenicidade. Onze estirpes clínicas de C. albicans em estudo foram submetidas a vários testes na presença de E1 ou E2: ensaio mínimo de concentração inibitória, ensaio de adesão in-vitro, ensaio de formação de tubo germinativo e infeção das células HeLa (derivadas de um carcinoma cervical) e células Hec-1-A (do endométrio). Tanto a estrona como o estradiol não influenciaram o crescimento das estirpes de C. albicans. No entanto, E1 provocou uma maior adesão in-vitro, e uma maior concentração estrogénica conduziu a um aumento da formação de tubo germinativo. Além disso, houve resposta à estimulação hormonal no contexto da infeção, particularmente com as células Hec-1-A. Em conclusão, observou-se uma interação entre os estrogénios e C. albicans, relacionada com fatores de virulência, em que a E1 teve mais impacto do que a E2.
