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Comportamento tabágico em Indivíduos com diagnóstico psiquiátrico

dc.contributor.advisorVitória, Paulo dos Santos Duarte
dc.contributor.authorFornelos, Maria Antónia
dc.date.accessioned2013-11-12T11:16:08Z
dc.date.available2013-11-12T11:16:08Z
dc.date.issued2013-05
dc.description.abstractINTRODUÇÃO: O tabagismo é reconhecido como nocivo na saúde física, causando também efeitos negativos na saúde mental. Considerando o impacto do consumo tabágico, têm sido implementadas medidas de prevenção, controlo e tratamento. Apesar dos progressos atingidos ao nível da população em geral, estes resultados podem ocultar a situação de populações específicas, nomeadamente de pessoas com patologia psiquiátrica. Existe forte relação entre o consumo de tabaco e a esquizofrenia, em que uma percentagem significativa dos indivíduos fuma e sente mais dificuldades aquando da tentativa de evicção. Face a esta realidade, esta investigação pretende estudar a relação entre a esquizofrenia e o comportamento tabágico. Os objectivos específicos consistem em investigar na população alvo parâmetros como a história tabágica, a motivação para ter iniciado o consumo de tabaco e para manter este hábito, o grau de dependência da nicotina e a motivação para cessar o comportamento tabágico. MATERIAIS E MÉTODOS: Realizou-se um estudo descritivo observacional transversal em que foi aplicado um questionário a uma amostra constituída por 32 indivíduos com o diagnóstico de esquizofrenia na faixa etária dos 25 aos 65 anos de idade. Os participantes tinham uma média de idades de 44,47 anos, sendo 59,4% do sexo masculino e 40,6% do sexo feminino. RESULTADOS: Verifica-se que mais de um terço dos participantes fuma na actualidade e que a sua média de idades (40,36 anos) é inferior à dos não fumadores. Todos os fumadores são do sexo masculino e mantêm o comportamento tabágico há mais de 5 anos. A média de idades da iniciação tabágica é de 13,91 anos e a idade média de início do consumo diário é de 18,09 anos. A maioria dos fumadores fuma principalmente quando está sozinho. Cerca de metade afirma já ter parado de fumar mais do que 3 dias seguidos. Entre as razões apontadas para começar a fumar destaca-se o incentivo por parte dos amigos e para continuar este consumo salienta-se o facto de não conseguirem deixar de fumar. Este último dado é reforçado pela verificação de elevados níveis de dependência física da nicotina no grupo dos fumadores, apesar de a maioria desejar cessar o consumo. CONCLUSÃO: Nesta amostra existem menos fumadores comparativamente a outros estudos reportados na literatura científica sobre a relação entre as duas variáveis em estudo. Observam-se diferenças importantes entre homens e mulheres relativamente aos hábitos tabágicos, sugerindo-se discrepâncias entre géneros. A maioria dos fumadores declara que não deixa de fumar porque não consegue, apesar de cerca de metade já ter tentado e apresentar elevado interesse em cessar o consumo.por
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.6/1480
dc.language.isoporpor
dc.peerreviewedyespor
dc.publisherUniversidade da Beira Interiorpor
dc.subjectTabagismo - Saúde mentalpor
dc.subjectTabagismo - Esquizofreniapor
dc.subjectConsumo tabágico - Esquizofreniapor
dc.subjectComportamento tabágico - Esquizofreniapor
dc.titleComportamento tabágico em Indivíduos com diagnóstico psiquiátricopor
dc.typemaster thesis
dspace.entity.typePublication
oaire.citation.conferencePlaceCovilhãpor
rcaap.rightsopenAccesspor
rcaap.typemasterThesispor

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