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Analysis of the Clinical Pathways of Oncological Patients: A comparison of realities for future improvement at “Unidade Local de Saude” at Guarda, Portugal

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Background Cancer is a leading cause of death among elderly populations, with cases continuing to rise as life expectancy increases. This growing burden has prompted a shift in oncology care from a disease-focused approach to a patient-centered model that prioritizes quality of life alongside tumor response. Ensuring safe, effective, and well-coordinated cancer treatment—along with supportive and complementary therapies—has become a key priority. Additionally, optimizing healthcare system efficiency is essential to managing costs, improving accessibility, and ensuring equitable cancer care. In this context, understanding patient demographics and the structure of oncology clinical pathways is crucial for enhancing care delivery. Methods This study examines the Oncology Clinical Pathway (OCP) at a Portuguese local health unit (Unidade Local de Saúde, ULS-Guarda) to evaluate cancer diagnosis, treatment, and management. The first phase involves a retrospective analysis of medical records from oncology patients treated between 2013 and 2017 across ULS-Guarda’s network, which includes two regional hospitals and 14 primary healthcare centers. This analysis assesses patient demographics, tumor types, and duration of care. The second phase focuses on healthcare professionals’ perspectives regarding the clinical pathway. Using a qualitative approach, structured questionnaires were distributed to key stakeholders—including physicians, nurses, hospital pharmacists, and community pharmacists—to evaluate coordination between services, management practices, process timelines, and overall perceptions of cancer care. Results and Discussion The collected data was analyzed to identify variations in experiences and perspectives among healthcare professionals. Findings highlighted the strengths and weaknesses of the oncology clinical pathway, including care transitions, coordination between different healthcare providers, and the role of available platforms in patient management. Additionally, the study explored the impact of the COVID-19 pandemic on oncology services, revealing disruptions and challenges in patient care delivery. Conclusion The study highlights significant demographic, economic, and healthcare challenges in the Beira Interior region, impacting the development of an effective Clinical Pathway. The analysis of the Oncological Clinical Pathway (OCP) revealed coordination gaps and the need for standardized protocols and multidisciplinary collaboration. The COVID-19 pandemic underscored the necessity of adaptable healthcare systems, with professionals demonstrating resilience in patient management. Disparities in access and care coordination were identified, particularly in community pharmacies. Strengthening healthcare infrastructure, improving training, and fostering collaboration among institutions are crucial to enhancing cancer care and patient outcomes in the region.
Introdução O cancro é uma das principais causas de morte entre a população idosa, com um número crescente de casos à medida que a esperança de vida aumenta. Este desafio tem impulsionado uma mudança nos cuidados oncológicos, passando de uma abordagem focada na doença para um modelo centrado no doente, onde a qualidade de vida é considerada um parâmetro fundamental, a par da resposta tumoral. Garantir tratamentos oncológicos seguros, eficazes e bem coordenados, bem como oferecer terapias de suporte e complementares, tornou-se uma prioridade. Paralelamente, a otimização da eficiência dos sistemas de saúde é essencial para gerir custos, melhorar o acesso aos cuidados e garantir equidade na prestação dos serviços oncológicos. Neste contexto, compreender a demografia dos doentes e a estrutura dos circuitos clínicos oncológicos é crucial para melhorar a prestação de cuidados. Metodologia Este estudo analisa o Circuito Clínico Oncológico (CCO) numa unidade local de saúde portuguesa (Unidade Local de Saúde, ULS-Guarda) para avaliar o processo de diagnóstico, tratamento e acompanhamento dos doentes com cancro. A primeira fase envolve um estudo retrospetivo dos registos médicos de doentes oncológicos tratados entre 2013 e 2017 na ULS-Guarda, que inclui dois hospitais regionais e 14 centros de saúde. Esta análise tem como objetivo identificar o número total de doentes, os tipos de tumor e a duração dos cuidados prestados. A segunda fase centra-se na perceção dos profissionais de saúde sobre o percurso clínico oncológico. Através de uma abordagem qualitativa, foram aplicados questionários estruturados a diferentes grupos de profissionais de saúde, nomeadamente médicos, enfermeiros, farmacêuticos hospitalares e farmacêuticos comunitários. Estes questionários avaliaram aspetos como a coordenação entre serviços, a gestão dos cuidados, os tempos de resposta dos processos e a perceção global sobre a prestação de cuidados oncológicos. Resultados e Discussão Os dados recolhidos foram analisados para identificar diferenças nas experiências e perspetivas dos profissionais de saúde. Os resultados evidenciaram os pontos fortes e fracos do circuito clínico oncológico, incluindo a transição de cuidados, a coordenação entre diferentes prestadores de saúde e o papel das plataformas disponíveis na gestão dos doentes. O estudo também analisou o impacto da pandemia de COVID-19 nos serviços oncológicos, destacando perturbações e desafios na prestação de cuidados. Conclusão Este estudo destaca desafios demográficos, económicos e de saúde na região da Beira Interior, afetando o desenvolvimento de um Percurso Clínico eficaz. A análise do Percurso Clínico Oncológico (PCO) revelou lacunas na coordenação e a necessidade de protocolos padronizados e colaboração multidisciplinar. A pandemia de COVID-19 evidenciou a importância de sistemas de saúde adaptáveis, com os profissionais a demonstrarem resiliência na gestão dos doentes. Foram identificadas disparidades no acesso e na coordenação dos cuidados, especialmente nas farmácias comunitárias. O reforço da infraestrutura de saúde, a melhoria da formação e a colaboração entre instituições são essenciais para otimizar os cuidados oncológicos e os resultados dos doentes na região.

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Gestão de pacientes oncológicos Percursos clínicos COVID-19 Equipas multidisciplinares Qualidade dos cuidados Cuidados centrados no paciente

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