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Authors
Abstract(s)
Objectives – To determine the prevalence of asthma in Portuguese university students; to characterize their disease based on self-reported symptoms; and to identify possible risk factors for Asthma.
Methods – In this observational cross-sectional study, a sample of 1000 students were randomly selected and given a questionnaire in order to determine the prevalence of bronchial asthma. From the students who were identified and gave their consent, 548 answered a questionnaire. Those whose answers were compatible with a probable diagnosis of bronchial asthma were contacted, via phone call, in order to assess their asthma control. Multivariate statistical analyses were conducted using logistic regressions models to determine potential risk factors.
Results – A total of 578 students answered the questionnaire, and 121 were identified with self-reported symptoms compatible with asthma. Of these, 48.8% already had a previous diagnosis made by a doctor. 76% of the diagnosed students also had rhinitis. The triggers for asthma symptoms most reported by the students were common colds, exposure to pollens, house dust, tobacco smoke and weather changes. Of the students identified with self-reported asthma, 50.4% answered the phone call, and, of these, 62.3% had asthma symptoms that were not controlled in the previous month. From the factors potentially associated with increased risk of asthma, two of them significantly increased the risk of the disease: habits of regular smoking (OR = 2.09, 95%CI 1.21 to 3.62) and personal history of dermatitis/ atopic eczema (OR 2.65, 95%CI 1.55 to 4.54).
Conclusions – The prevalence of asthma in university students in Beira Interior, Portugal, was 20.9%. Only 48.8% of them had a previous diagnosis made by a doctor. Of those who allowed us to assess their asthma control, 62.3% were not controlled, and that may be related to infrequent medical follow up. Regular smoking and personal history of dermatitis/atopic eczema significantly increased the risk of having bronchial asthma.
Objetivos - Determinar a prevalência de asma brônquica em estudantes universitários portugueses; caracterizar a sua doença com base em sintomas auto reportados; identificar possíveis fatores de risco para a asma. Métodos – Neste estudo transversal observacional, uma amostra de 1000 alunos foi aleatoriamente selecionada para responder a um questionário de rastreio. O questionário foi entregue em papel, nas salas de aula, aos alunos identificados que deram o seu consentimento. Dos alunos identificados, 548 responderam ao questionário. Aqueles cujas respostas eram compatíveis com um provável diagnóstico de asma brônquica foram contactados, por via telefónica, com o objetivo de medir o controlo dos seus sintomas asmáticos no mês anterior. Para determinar potenciais fatores de risco de asma brônquica, foram efetuadas análises estatísticas multivariáveis, utilizando modelos de regressão logística. Resultados – Um total de 578 alunos respondeu ao questionário, e 121 alunos foram identificados com sintomas auto reportados compatíveis com o diagnóstico de asma brônquica. Desses, 48,8% já tinham sido diagnosticados como asmáticos por um médico, e 76% deles tinham também rinite. Os fatores desencadeantes de sintomas asmáticos mais identificados pelos estudantes foram corizas, exposição a pólenes, pó de casa, fumo de tabaco e variações climáticas. Dos estudantes identificados com sintomas compatíveis com o diagnóstico de asma, 50,4% atenderam a chamada telefónica, e, desses, 62,3% tinham sintomas asmáticos não controlados no mês anterior. Dos fatores de risco potencialmente associados a um aumento de risco de asma brônquica, constatou-se que dois aumentavam significativamente o risco de desenvolver asma: hábitos de tabagismo regular (OR = 2,09, 95% IC 1,21 a 3,62) e história pessoal de dermatite/ eczema atópico (OR 2,65, 95% IC 1,55 a 4,54). Conclusões – O valor de prevalência de asma brônquica nos estudantes universitários da Universidade da Beira Interior é de 20,9%. Destes, apenas 48,8% possuíam um diagnóstico prévio efetuado por um médico. Dos estudantes diagnosticados que nos permitiram medir o seu nível de controlo da asma, 62,3% não tinham os seus sintomas asmáticos controlados, podendo este facto estar relacionado com um irregular acompanhamento médico. Hábitos regulares de tabagismo e história pessoal de dermatite/eczema atópico aumentam significativamente o risco de asma brônquica.
Objetivos - Determinar a prevalência de asma brônquica em estudantes universitários portugueses; caracterizar a sua doença com base em sintomas auto reportados; identificar possíveis fatores de risco para a asma. Métodos – Neste estudo transversal observacional, uma amostra de 1000 alunos foi aleatoriamente selecionada para responder a um questionário de rastreio. O questionário foi entregue em papel, nas salas de aula, aos alunos identificados que deram o seu consentimento. Dos alunos identificados, 548 responderam ao questionário. Aqueles cujas respostas eram compatíveis com um provável diagnóstico de asma brônquica foram contactados, por via telefónica, com o objetivo de medir o controlo dos seus sintomas asmáticos no mês anterior. Para determinar potenciais fatores de risco de asma brônquica, foram efetuadas análises estatísticas multivariáveis, utilizando modelos de regressão logística. Resultados – Um total de 578 alunos respondeu ao questionário, e 121 alunos foram identificados com sintomas auto reportados compatíveis com o diagnóstico de asma brônquica. Desses, 48,8% já tinham sido diagnosticados como asmáticos por um médico, e 76% deles tinham também rinite. Os fatores desencadeantes de sintomas asmáticos mais identificados pelos estudantes foram corizas, exposição a pólenes, pó de casa, fumo de tabaco e variações climáticas. Dos estudantes identificados com sintomas compatíveis com o diagnóstico de asma, 50,4% atenderam a chamada telefónica, e, desses, 62,3% tinham sintomas asmáticos não controlados no mês anterior. Dos fatores de risco potencialmente associados a um aumento de risco de asma brônquica, constatou-se que dois aumentavam significativamente o risco de desenvolver asma: hábitos de tabagismo regular (OR = 2,09, 95% IC 1,21 a 3,62) e história pessoal de dermatite/ eczema atópico (OR 2,65, 95% IC 1,55 a 4,54). Conclusões – O valor de prevalência de asma brônquica nos estudantes universitários da Universidade da Beira Interior é de 20,9%. Destes, apenas 48,8% possuíam um diagnóstico prévio efetuado por um médico. Dos estudantes diagnosticados que nos permitiram medir o seu nível de controlo da asma, 62,3% não tinham os seus sintomas asmáticos controlados, podendo este facto estar relacionado com um irregular acompanhamento médico. Hábitos regulares de tabagismo e história pessoal de dermatite/eczema atópico aumentam significativamente o risco de asma brônquica.
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Asma brônquica Asma brônquica - Sintomatologia Asma brônquica - Estudantes universitários Asma brônquica - Factores de risco
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Universidade da Beira Interior