PRAXIS - Centro de Filosofia, Política e Cultura
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PRAXIS - Centro de Filosofia, Política e Cultura é uma unidade de investigação da Universidade da Beira Interior (sede) e da Universidade de Évora. O principal objetivo da PRAXIS é desenvolver programas de pesquisa no campo da filosofia prática, isto é, dominantemente nas áreas da ética, filosofia política e filosofia da cultura. PRAXIS - Centre of Philosophy, Politics and Culture is a research unit of the University of Beira Interior (headquarters) and the University of Évora. The main purpose of PRAXIS is to develop research programs in the field of practical philosophy, that is, above all, in ethics, political philosophy and philosophy of culture.
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- De Monachorum Aetate: Reflexão ternária na passagem para o 3.º MilénioPublication . Rosa, José Maria SilvaNa celebração do terceiro centenário do nascimento e do baptismo do Frei Casimiro, no limiar do Terceiro Milénio, e neste Santuário Mariano do Nordeste Transmontano, qual o sentido da reflexão que apresentamos sob o título «De monachorum aetate», isto é, Acerca da idade, ou da era, dos monges? Pois bem, a reflexão que aqui e agora propomos em três momentos continua de certo modo o tema desenvolvido no ano passado, nas II Jornadas Culturais de Balsamão, sobre a figura do Frei Casimiro. Ali defendemos a ideia de que o primeiro Mariano que chegou a este lugar era um homem que não olhava para trás; a sua visão do mundo e da vida era toda ela virada para o futuro.
- Actas do Congresso Internacional - As Confissões 1600 anos depois: Presença e ActualidadePublication . Freitas, Manuel Barbosa da Costa; Rosa, José Maria SilvaO presente volume de Actas, editado pela Universidade Católica Editora (UCE – Lisboa), reúne o conjunto de comunicações apresentadas durante o Congresso internacional - As Confissões de Santo Agostinho - 1600 anos depois: Presença e Actualidade, organizado por José Maria da Silva Rosa, Manuel Barbosa da Costa Freitas e Joaquim Cerqueira Gonçalves, e realizado na mesma Universidade, em Lisboa, nos dias 13 a 16 de novembro do ano 2000.
- As Confissões de Santo AgostinhoPublication . Rosa, José Maria SilvaNorte de África, fins do séc. IV, província romana da Numídia, dita o «celeiro de Roma», cidade de Hipona Régia, «anno Domini» de 397. O recém-aclamado Bispo, Aurélio Agostinho, mais conhecido depois por Santo Agostinho, tem 43 anos e começou a escrever as suas «Confissões». Acto simbólico, mas real, extraordinário e subversivo até, pois que dele vai resultar uma obra reconhecida como entre as maiores da Humanidade.
- Da cisão extrema no maniqueísmo à identidade como relação, em Confissões XPublication . Rosa, José Maria SilvaA anamnese de louvor que coroa a longa odisseia pela interioridade, que é todo o livro X de Confissões, de Santo Agostinho, e verdadeiro centro do «opus magnum» (X, 28), condensa admiravelmente o drama de um homem à procura de «si mesmo»: primeiro lá por fora, em processo de desidentificação e afastamento de si e de Deus («aversio») e, depois, progressivamente, caindo em si próprio, despertando para a íntima evidência cogitante («scio me cogitare»; «si enim fallor sum»), contemplando, finalmente, no mais íntimo e acima de si, a realidade de Deus, absoluta e perfeita relação («conversio»).
- "Apresentação": Olhares Luso-Brasileiros sobre LiteraturaPublication . Rosa, José Maria SilvaEm meio destoutro mar atlante que nos une e nos diferencia – a Literatura -, mas também nas suas margens, procuraram-se olhares diversos, cruzados, polifémicos (mas não vesgos nem ciclópicos), amiúde provocatórios, que se pudessem congraçar em torno de um ser lusíada que sempre se disse e diz de muitos modos. Pretendia-se revisitar o passado, auscultar 0 presente e, outrossim, se os numes das letras a permitissem, adivinhar 0 futuro, o que é a forma mais exce1ente de começar a construi-lo. E assim, do «Grito do Ipiranga» ao «Portugal Avozinho», de Bandeira, se foi encontrando um entremeio, um estar marítimo e baloiçante, cá e lá, nem cá nem lá, que, por entre velas enfunadas e mastros rangentes, procurou vislumbrar de novos astros nos céus, ‘delirar’ novos símbolos, sonhar impossíveis e sossegar, alfim, entre as capitosas delicias de um ultimo e invertido «vinho-de-torna-viagem», porque, se outrora achámos, hoje é o Brasil que de muitos modos redescobre Portugal.
- Da Identidade Narrativa: Paul Ricoeur, leitor de Santo AgostinhoPublication . Rosa, José Maria SilvaQuem, ainda que por uma vez apenas, na sua inevitável viagem para Tebas, não se confrontou já com a questão: Quem sou? Como um assaltante na estrada, a pergunta brota. E quer uns se circunscrevam ao que pergunta revela acerca da dimensão interrogante daquele que a põe, ou outros avancem precipitadamente para as respostas possíveis, o certo é que a pergunta persiste e resiste às investidas de uns e de outros. E, contudo, a própria questão parece trazer já consigo um princípio de resposta. Na pergunta “quem?” parece estar já implicitamente pressuposto ou aceite que há um “quem”. Todavia, este primevo índice de uma identidade é constantemente assolado pela experiência de uma radical impermanência, já desvelada pela pergunta, impermanência que salta desse choque, como uma faúlha.
- De que falamos quando falamos de espiritualidade?Publication . Rosa, José Maria SilvaO que chamamos «espiritualidade», apesar da grande flutuação de sentidos e da sua diversidade histórico-cultural, pode apresentar alguns traços objectivos. A espiritualidade, não enquanto discurso, mas como actividade, está muito mais próxima do regime artístico ou sapiencial do que de um saber universal. Uma das características mais extraordinária das mulheres e dos homens realmente espirituais é sua quase provocadora simplicidade, o modo intenso como vivem e sofrem o que para outros é banal, o quotidiano, rotineiro e aí mesmo descobrem energias de transfiguração.
- Reler O Fenómeno Humano de Teilhard de Chardin, no âmbito da Fenomenologia radical da Vida de Michel HenryPublication . Rosa, José Maria Silva«Fazer ver e apenas ver.» Assim começa a O Fenómeno Humano, como é sabido. «Estas páginas representam um esforço para ver e fazer ver (. .. ).» Tal é a afirmação mais recorrente e mais insistente no Prólogo da obra. O sabor fenomenológico da afirmação não poderia ser mais inequívoco, inclusive na tentativa deliberada de se desvincular de qualquer metafisica especulativa ou de qualquer apologética religiosa em torno do Fenómeno. Mas, então, ver e fazer ver o quê? A Vida...
- ‘Na verdade, vês a Trindade se vês o amor’ (De Trinitate, VIII, VIII, 12)Publication . Rosa, José Maria Silva“Immo vero vides Trinitatem si caritatem vides”. Começamos com esta fórmula, uma autêntica pepita do livro VIII de De Trinitate de Santo Agostinho, que pode ser traduzida deste modo: “Na verdade, vês a Trindade se vês o Amor”. ...
- Da fé na Comunicação à comunicação da FéPublication . Rosa, José Maria Silva; Serra, PauloSanto Agostinho, «De Doctrina christiana», IV, II, 3: «Considerando que, graças à arte da retórica, se pode persuadir alguém quer das coisas verdadeiras quer das coisas falsas, quem é que teria a audácia de dizer que a verdade deve fazer frente à mentira, com defensores sem armas, e que, por conseguinte, aqueles que se esforçam por persuadir das coisas falsas devem saber tornar o auditor benevolente, atento ou dócil desde o exórdio, mas que os defensores do verdadeiro não o devem saber? Deveriam uns apresentar as coisas falsas com concisão, claridade, verosimilhança, os outros apresentar a verdade tornando-a fastidiosa, difícil de compreender e no fim desagradável de crer? [ut audire taedeat, intellegere non pateat, credere non libeat?] Os primeiros, através de argumentos falaciosos, atacariam a verdade e defenderiam a mentira, os segundos seriam incapazes de defender o verdadeiro e de refutar o falso! Os primeiros arrastando e empurrando para o erro, com as suas palavras, o espírito dos auditores, deixá-los-iam aterrados com os seus discursos, entristecê-los-iam, alegrá-los-iam e exortá-los--iam com ardor; os outros, preguiçosos e indiferentes ao serviço da verdade, adormeceriam. Quem será tão irracional que assim raciocine? Uma vez, pois, que a arte da palavra está aí, à disposição, com um tão grande poder de persuasão, quer se trate do mal quer se trate do bem, por que razão é que os homens de bem não deveriam dedicar-se com ardor a adquiri-la, a fim de combater ao serviço da verdade, se os maldosos se servem dela para fazer triunfar causas perversas e mentirosas, no interesse da injustiça e do erro?»