FCSH - DS | Dissertações de Mestrado e Teses de Doutoramento
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- A academia sénior da CovilhãPublication . Sousa, Carla Sofia Pereira de; Schouten, Maria Johanna ChristinaO envelhecimento é um tema cada vez mais actual e central da nossa sociedade. Com uma população cada vez mais envelhecida torna-se urgente e inevitável encontrar soluções criativas e diversificadas para corresponder de forma positiva às necessidades constantes desta população. Envelhecer é um processo natural, uma realidade com a qual todos nós mais cedo ou mais tarde nos deparamos. É um processo fisiológico que não está associado à idade cronológica. E é nesta perspectiva que se deve olhar para o envelhecimento, no sentido de atenuar as dificuldades que a ele estão associadas e desta forma encontrar e promover mais momentos de descontracção para que esta fase da vida possa ser uma realidade plena, saudável e com uma boa qualidade de vida. Tendo por base estas necessidades podemos considerar as “Universidades da Terceira Idade, Universidade Sénior ou Academia Sénior como uma resposta sócio-educativa desenvolvida em equipamento (s), que visa criar e dinamizar regularmente actividades culturais, formativas e de convívio, para e pelos maiores de 50 anos, num contexto de formação ao longo da vida, em regime informal.” (JACOB: 2004) Este modelo de ensino para estes jovens jubilados surgiu em 1973 em França, mais precisamente na Universidade de Toulouse. As UTI’s são um modelo de formação de adultos com muito sucesso em todo o mundo. O seu sucesso prende-se com o facto de proporcionar um leque muito diversificado de actividades culturais, recreativas, científicas e de aprendizagem. É necessário muito trabalho de bastidores para poderem apresentar e oferecer um leque tão variado de actividades. Este trabalho é feito por eles para eles. São eles que detêm maior conhecimento das suas próprias necessidades. Este trabalho pretende dar a conhecer alguns aspectos da realidade interna das UTI’s. Isso implica, entre outros: conhecer quem está na sombra das actividades oferecidas pelas UTI’s, de que forma se processa todo este trabalho, quem o faz e porque o faz. Saber se quando uma actividade é planeada o factor económico é ou não condicionante, e qual a forma que as UTI’s encontram para fazer face a estas limitações económicas. Por fim, interessa saber o que pensam os alunos que usufruem destas actividades, o que, segundo eles, poderia ser modificado e se as actividades vão ao encontro das suas necessidades.
- Apoio a idosos em territórios envelhecidos: o papel das IPSSSPublication . Rocha, Maria Goreti Pereira da; Neves, João Dias dasO aumento do número de idosos na estrutura demográfica nacional marca o contexto social contemporâneo. A ampliação do número de idosos na estrutura da população é frequentemente entendido como um problema. No entanto, e tal como defende Capucha (2005), este é antes um sinal de desenvolvimento social, que reflecte a melhoria das condições de vida das populações. A velhice ganha visibilidade enquanto problema social não só pelo aumento do número de idosos, mas também devido às transformações emergentes dos processos de individualização. Nos contextos de modernidade “tardia” ou “reflexiva” (Beck 1992; Giddens, 2000), marcados pela perda dos suportes tradicionais, particularmente dos familiares, os idosos afirmam-se como um grupo particularmente vulnerável à exclusão social. A velhice transita do âmbito restritamente familiar para o domínio da responsabilidade colectiva, sendo enquadrada nos sistemas de protecção social do Estado. Em Portugal, os sistemas de protecção social, embora com algum desfasamento temporal, seguem o modelo de outras sociedades industrializadas, em que o Estado assume um papel central na protecção social dos cidadãos. É neste âmbito que é instituído um conjunto de direitos sociais que visa garantir a qualidade de vida dos cidadãos. As políticas sociais para os idosos incluem uma série de direitos, dos quais se destaca o direito a uma prestação pecuniária após um determinado patamar etário e socioprofissional – a reforma. Este direito social, que ganhou um carácter universal com a emergência do Estado Providência português, traduziu-se numa “independência” intergeracional que passa a marcar as relações familiares (Fernandes, 1997a). [...]
- Progride: foco de inovação social?: um estudo de caso em três projectos progridePublication . Pacheco, Vera Alexandra Nunes; Monteiro, Alcides AlmeidaIniciamos esta introdução com dois excertos. Estes demonstram a situação em que se encontra Portugal, face à União Europeia. Denotamos que é premente repensar o sistema de protecção social, bem como as políticas sociais, tornando-os mais eficazes na correcção e prevenção das situações de pobreza e exclusão social. Um dos motivos para a existência do fenómeno da pobreza deve-se à globalização, que representa um passo decisivo no sentido da afirmação do ideal humanista da solidariedade, sem distinções entre todos os homens, quer pelo acréscimo de capacidade produtiva, que traz consigo, quer pelas redes e laços que facilita, no entanto, esta é responsabilizada pela crise social e pela manutenção da pobreza (Capucha, 2000). A economia globalizou-se, as fronteiras à circulação do capital e das mercadorias desapareceu, ou quase, por sua vez, as empresas que quiserem sobreviver são obrigadas a adaptar-se ao novo quadro de vantagens comparativas onde factores como custo do trabalho e a rigidez do mercado são mais vantajosas, as empresas ou mudam ou não sobrevivem. Mudar quer dizer aumentar a produtividade através de investimento no capital – intensivo, da redução do pessoal, da flexibilização do mercado de trabalho, da diminuição dos custos directos e indirectos do trabalho. [...]
- Responsabilidade social empresarial: das práticas de RS nas empresasPublication . Tsamba, Lucas Francisco; Bernardo, AméliaAs reflexões que têm sido feitas em torno do conceito de Responsabilidade Social Empresarial estão longe de serem consensuais. Neste estudo, cujo principal objectivo consiste em identificar as Práticas de Responsabilidade Social nas Empresas, procura-se compreender este conceito e a sua evolução nas sociedades actuais. A diversidade de práticas possíveis de serem adoptadas por uma determinada empresa condicionou a nossa opção apenas pelas práticas de Responsabilidade Social na vertente externa, ou seja, compreender aquelas acções/projectos que a empresa desenvolve em prole do bem-estar das comunidades nas quais esta desenvolve a sua actividade tradicional. Constatou-se uma série de acções/projectos promovidas pelas empresas no âmbito das suas práticas de Responsabilidade Social. O objecto de análise destas práticas foi o Projecto Abrigo, que acolhe os Sem Abrigo, mesmo que estes não estejam na rua, em situação vulnerável à pobreza e exclusão social. Pelas características do estudo optou-se por uma metodologia qualitativa e por um estudo de caso.
- Desígnios das organizações do terceiro sector, entre a sustentabilidade económica e a missão social: o caso da Associação Paços 2000Publication . Gomes, Caroline Marques; Vaz, Domingos MartinsO presente trabalho pretende discutir, a partir de um estudo de caso, como as organizações do terceiro sector articulam e interpretam o duplo desafio de garantir sustentabilidade económica com a sua missão social. Um conjunto de transformações surge actualmente como desafiadoras à capacidade das organizações da economia social. Por um lado, a exigência de garantir a sustentabilidade económica, sem no entanto perder de vista a missão social os valores e objectivos para que foi criada. O contexto actual em que as organizações do terceiro sector se movem exigem que estas optem por uma postura mais gestionária e optem por ferramentas e estratégias similares às empresas de mercado. Por outras palavras, existe uma clara pressão para a profissionalização da gestão, dado que se tornou imperioso garantir sustentabilidade económica. Deste modo, é fundamental às organizações do terceiro sector terem em atenção as potencialidades da organização e do próprio contexto em que se encontram, ou seja, a colaboração institucional e o planeamento estratégico como resposta ao desafio da sustentabilidade económica. Porém, se a sustentabilidade económica é um desafio que a organizações do terceiro sector têm de enfrentar, dado o contexto actual que exige uma maior pressão para a profissionalização da sua gestão, o duplo desafio será de articular essa pressão com a sua missão social. Para tal, a estratégia para a articulação deste desafio será o de as organizações reunirem todos os esforços para o fortalecimento dos seus valores e missão. A procura de sustentabilidade é importante se estiver orientada para o alcance dos objectivos da organização. Os valores que caracterizam a organização não deverão ser substituídos pela busca de recursos financeiros.
- A participação nas redes sociaisPublication . Borges, Germano José da Conceição Pinto; Pereira, Maria João Leitão Simões AreiasEsta dissertação tem como objectivo criar uma tipologia de participação das entidades nas redes sociais. Para a concretização deste objectivo optou-se pela metodologia intensivaqualitativa, concretizada através de entrevistas a responsáveis de entidades pertencentes ao CLAS (Conselho Local de Acção Social) de Peso da Régua e de uma análise documental alargada. A análise das informações passou sempre pela interligação do acervo teórico apresentado com as técnicas acima descritas. Sendo assim, foi possível estabelecer níveis de complexidade crescente da participação das entidades nas redes sociais e averiguar o tipo de participação subjacente em cada nível. Para além disso, em cada nível descortinado identificou-se as oportunidades e/ou dificuldades da participação das organizações na rede social. Em relação a esta questão constata-se que as principais dificuldades de participação passam por uma integração interorganizacional reduzida de algumas organizações na rede social, nomeadamente porque se situam no mais baixo nível de participação designado de “assistir às reuniões”. Seguidamente, verifica-se que uma das dificuldades passa por um visível hiato entre o que desejam as entidades e o que efectivamente conseguem alcançar na rede social. Por último, os obstáculos de participação relacionam-se com uma carência de técnicos e representantes com a formação e a competência adequada para o trabalho em rede e a verificação que na rede social existem organizações com mais poder do que outras. No entanto, existem oportunidades de participação que devem ser realçadas que passam pela vontade expressa das organizações de exporem os problemas sociais do concelho com propostas com algum grau de sustentabilidade. Contudo, uma recomendação passa pelo reforço da oferta formativa, não só dos técnicos da rede social, mas igualmente dos representantes das organizações e dos seus próprios dirigentes sobre a importância da rede social e sobre a metodologia do trabalho em rede.
- Os empreendedores sociais: benefícios das associações de imigrantes para a comunidade localPublication . Trindade, Mirian Tiny da; Rodrigues, Donizete AparecidoO presente estudo inscreve-se no amplo domínio do empreendedorismo social e, em particular, na temática do associativismo imigrante, incidindo sobre duas associações de natureza social e cultural criada por imigrantes sãotomense residente em Portugal. São consideradas duas categorias de funções como denominadores comuns à generalidade das associações de migrantes: por um lado, a preservação e divulgação da cultura de origem e, por outro lado, a integração, na sociedade receptora, das populações que representam, existindo entre ambas uma estreita articulação. O objectivo desta dissertação é o de saber qual benefício dos empreendedores sociais, personificados na actuação das associações imigrantes sãotomense, para a comunidade local evidenciando as suas missões, estratégias, o modelo organizacional, e sobretudo, o que difere estas organizações sociais que visam o lucro social das iniciativas privadas. Concluiu-se que, pese embora exista graves problemas de ordem financeiro - que são colmatados através de parcerias a diversas instituições públicas e recurso a voluntários sócios - estas organizações, têm dado respostas através dos projectos e programas implementados na comunidade. É o que procuramos reflectir, a partir da análise da produção teórica, bem como de estudos de caso de duas associações imigrantes o que permitiu apresentar, como fruto deste processo de investigação, propostas para um reflexão do empreendedorismo social em Portugal.
- Situações familiares e maus-tratos às crianças e jovens: o papel da CPCJ da CovilhãPublication . Franco, Solange Marina Fazenda de Almeida Moreira; Santos, Filomena Matias dosA violência contra crianças e jovens é um dos fenómenos sociais presente na nossa sociedade. Aliás, trata-se de um fenómeno que não é recente. Por longos períodos da história foi uma prática habitual, justificada e aceite pelas diferentes sociedades. Actos como o abandono em instituições, escravidão, exploração do trabalho infantil e mutilação de membros para causar compaixão estão largamente relatados na literatura (Pires e Miyazaki, 2005). Gauer e Gauer (1999) e Santos (1999) argumentam que, sendo a sociedade actual extremamente violenta, formas mais intensas e perversas deste fenómeno são geradas. Assim, à medida que a violência se incorpora no quotidiano, a sociedade, muitas vezes, é permissiva, cúmplice e incentivadora da mesma (Algeri, 2001). [...]
- Oportunidades de emprego para pessoas (d)eficientes em território de baixa densidade: um programa de inovação e sustentabilidade: Casa de Santa IsabelPublication . Cardoso, Mário Júlio dos Santos Nogueira; Pereira, Maria João Leitão Simões AreiasA actual conjuntura económica, com uma crise de efeitos globais, para além de afectar toda a economia nacional, interfere também com as instituições que se dedicam a um sector da população, que infelizmente, também padece de outros problemas como a exclusão social, a pobreza e o desemprego. Neste quadro foi identificada a problemática da ausência de respostas de emprego para pessoas com deficiência em territórios de baixa densidade, na qual o modelo de políticas vigentes demonstra incapacidade e pouca eficácia para contribuir positivamente para uma solução. Os contributos teóricos de vários autores em áreas como o Empreendedorismo Social, a Responsabilidade Social e a Inovação Social apresentam alguns aspectos a considerar no actual contexto social de dificuldades associadas ao emprego da pessoa com deficiência e à crescente desresponsabilização do Estado, tendo este optado por uma prevalência de soluções com transferência, quase em exclusivo, para a responsabilidade das entidades empregadoras, quer sejam empresas ou entidades não públicas. Face a este desajuste de respostas, assentes em paradigmas tradicionais sobre a visão do trabalho e do funcionamento institucional, procurou-se, através de uma análise crítica ao sistema de funcionamento da instituição Casa de Santa Isabel: efectuar a representação de algumas das dificuldades que as pessoas com deficiência encontram no processo de integração, com a contextualização do território e as motivações que persistem sobre a procura de soluções. O trabalho culmina na apresentação do esboço de quatro propostas de intervenção em temas como o Turismo Solidário e a Silvicultura, que incluem a implementação uma Empresa de Inserção e um modelo de prestação de serviços visando contribuir para a sustentabilidade económica da instituição e, simultaneamente, para a criação de emprego de pessoas com deficiência, numa perspectiva actual de empreendedorismo social.
- O ninho de empresas de Figueira de Castelo Rodrigo como instrumento de apoio ao empreendedorismo e desenvolvimento local num território de baixa densidadePublication . Melriça, Ana Cristina dos Santos; Dinis, Anabela do Rosário LeitãoA implementação de incubadoras de empresas em territórios rurais, marcados pela baixa densidade, tendo como objectivo o desenvolvimento local de uma região, é um fenómeno que se tem revestido de alguma regularidade em Portugal. Contudo, estes territórios de baixa densidade demográfica, relacional e institucional, apresentam constrangimentos à promoção da atitude empreendedora e do dinamismo empresarial, pelo que importa identificar estratégias tendentes a alavancar as potencialidades do território, atenuando as suas debilidades. Assim, ao longo deste projecto, incidente sobre o Ninho de empresas do conhecimento e tecnologias de informação, recém-implementado no concelho de Figueira de Castelo Rodrigo, procurou-se responder à questão “Que estratégias deverão ser desenvolvidas pelo Ninho de empresas de Figueira de Castelo Rodrigo para potenciar o seu papel de instrumento de desenvolvimento local?”. Para tal, de forma a enquadrar o objecto deste estudo, foi feita uma revisão bibliográfica centrada na conceptualização de dimensões de análise consideradas relevantes, elencadas a partir do contributo de diversos autores. Identificadas as dimensões centrais à elaboração deste projecto, foi construído um modelo de investigação empírico, assente na adopção de uma metodologia qualitativa, com vista à obtenção de informação enquadradora, potenciadora da identificação de estratégias de actuação a propor pelo Ninho de empresas. Feita a síntese de informação através de análise SWOT, foram construídas estratégias com vista à redução da incidência das debilidades actuantes sobre esta incubadora e sobre este território de baixa densidade. As estratégias identificadas revestem o carácter de propostas que o Ninho de empresas poderá implementar no sentido de alavancar esta incubadora enquanto instrumento de desenvolvimento local.