Departamento de Comunicação, Filosofia e Política
Permanent URI for this community
Browse
Browsing Departamento de Comunicação, Filosofia e Política by Issue Date
Now showing 1 - 10 of 470
Results Per Page
Sort Options
- O Domínio apriorístico da Comunicação na Transformação da Filosofia (K.-O. Apel)Publication . Amaral, AntónioA “novidade” do pensamento apeleano não reside tanto na filiação explícita numa linhagem filosófica cujas raízes mergulham no pensamento de Wittgenstein, Heidegger e Peirce, mas sobretudo no propósito de sondar a possibilidade, a validade e os limites da mediação linguística, em ordem a uma “transformação da filosofia”. De acordo com esse desígnio crítico, trata-se de indagar acerca da consistência das apologias linguisticistas” da “morte da filosofia”, reconduzindo a crítica da linguagem a um vínculo transcendental, constituidor e legitimador da possibilidade do discurso científico e ético. Esta investigação propõe-se dar conta do modo como se opera no pensamento de Apel essa “viragem transcendental” da linguagem, algumas décadas depois de ter sido consumada pela analítica, pela hermenêutica e pela pragmática a “viragem linguística” da filosofia.
- Karl-Otto Apel, Sur le problème d' une fondation rationnelle de l' Éthique à l' Âge de la SciencePublication . Amaral, AntónioA pertinência e relevância filosóficas do Ensaio de Karl-Otto Apel residem, em nosso entender, na colocação em jogo de um modelo de racionalidade científica cuja discursividade se baseia num princípio a priorístico de responsabilidade ética quer "perante-o-outro", no horizonte de uma comunicação actuante, quer "com-o-outro", no contexto de uma acção comunicativa.
- Jornalismo e espaço públicoPublication . Correia, João CarlosO objectivo deste trabalho é, com recurso a uma perspectiva interdisciplinar, indagar sobre a natureza da relação entre a indústria jornalística e os seus públicos no contexto de uma sociedade de massa. Procura-se, assim, definir o lugar que, no âmbito dessa indústria, cabe à interacção, conceito que recentemente tem sido objecto de equívocos graças à crescente mediatização tecnológica da experiência simbólica. Pretende-se ainda interpelar uma forma específica de comunicação - a imprensa regional - a fim de indagar se as suas especificidades concretas são de molde a favorecerem uma maior interacção no seio da esfera pública.
- De Monachorum Aetate: Reflexão ternária na passagem para o 3.º MilénioPublication . Rosa, José Maria SilvaNa celebração do terceiro centenário do nascimento e do baptismo do Frei Casimiro, no limiar do Terceiro Milénio, e neste Santuário Mariano do Nordeste Transmontano, qual o sentido da reflexão que apresentamos sob o título «De monachorum aetate», isto é, Acerca da idade, ou da era, dos monges? Pois bem, a reflexão que aqui e agora propomos em três momentos continua de certo modo o tema desenvolvido no ano passado, nas II Jornadas Culturais de Balsamão, sobre a figura do Frei Casimiro. Ali defendemos a ideia de que o primeiro Mariano que chegou a este lugar era um homem que não olhava para trás; a sua visão do mundo e da vida era toda ela virada para o futuro.
- Actas do Congresso Internacional - As Confissões 1600 anos depois: Presença e ActualidadePublication . Freitas, Manuel Barbosa da Costa; Rosa, José Maria SilvaO presente volume de Actas, editado pela Universidade Católica Editora (UCE – Lisboa), reúne o conjunto de comunicações apresentadas durante o Congresso internacional - As Confissões de Santo Agostinho - 1600 anos depois: Presença e Actualidade, organizado por José Maria da Silva Rosa, Manuel Barbosa da Costa Freitas e Joaquim Cerqueira Gonçalves, e realizado na mesma Universidade, em Lisboa, nos dias 13 a 16 de novembro do ano 2000.
- Comunicação e PoderPublication . Correia, João CarlosA comunicação e o poder oferecem-se como dois conceitos englobantes, alegadamente monumentais, dotados de uma vastidão conceptual suficientemente abrangente para suscitarem as derivas mais arrojadas e as associações entre as ideias mais longínquas. Apesar desta aparente monumentalidade, da sua alegada vastidão, em seu tomo surgem, frequentemente constelações de ideias aparentadas, cruzadas entre si no sentido em que evoluem sob um fundo de preocupações comuns. [...]
- "Apresentação": Olhares Luso-Brasileiros sobre LiteraturaPublication . Rosa, José Maria SilvaEm meio destoutro mar atlante que nos une e nos diferencia – a Literatura -, mas também nas suas margens, procuraram-se olhares diversos, cruzados, polifémicos (mas não vesgos nem ciclópicos), amiúde provocatórios, que se pudessem congraçar em torno de um ser lusíada que sempre se disse e diz de muitos modos. Pretendia-se revisitar o passado, auscultar 0 presente e, outrossim, se os numes das letras a permitissem, adivinhar 0 futuro, o que é a forma mais exce1ente de começar a construi-lo. E assim, do «Grito do Ipiranga» ao «Portugal Avozinho», de Bandeira, se foi encontrando um entremeio, um estar marítimo e baloiçante, cá e lá, nem cá nem lá, que, por entre velas enfunadas e mastros rangentes, procurou vislumbrar de novos astros nos céus, ‘delirar’ novos símbolos, sonhar impossíveis e sossegar, alfim, entre as capitosas delicias de um ultimo e invertido «vinho-de-torna-viagem», porque, se outrora achámos, hoje é o Brasil que de muitos modos redescobre Portugal.
- Fenomenologia e teoria dos sistemas: reflexões sobre um encontro improvávelPublication . Correia, João CarlosEm meados do século anterior, com elevada sofisticação intelectual abundante fundamentação filosófica, Alfred Schutze Talcott Parsons deram origem a duas correntes fundamentais na abordagem da sociabilidade: a Sociologia Fenomenológica e a Teoria dos Sistemas. Reflectindo as influências de Edmund Husserl, Bergsone Weber, no caso de Schutz, e de Hegele Durkheim, no caso de Parsons, as divergências entre os dois autores incluíam Diferentes concepções no que respeita ao sujeito (ou actor social), à acção Social e à fundamentação das normas porque a mesma se orienta.
- Estado, Sociedade Civil e Serviço SocialPublication . Correia, João Carlos0 texto divide-se em duas partes: a) numa primeira parte tento proceder a teo rica do Estado Social; b) numa segunda parte procuro demonstrar que a polftica niio se reduz a uma actividade abstracta que se realiza apenas no plano colectivo e desconhece a realidade concreta das comunidades e ate dos corpos. A com o Outro que se encontra numa de fragilidade social e ftsica, e uma itica e politica, relacionada como poder e a cidadania.; c) jinalmente, a ideia de proximidade implica a existencia de uma instancia social que relacione a vida quotidiana com a Polis: a sociedade civil.
- Mundo da Vida on line e CidadaniaPublication . Correia, João Carlos; Serra, Paulo; Fidalgo, AntónioExistirá um ponto – chamemos-lhe “crítico” – a partir do qual é possível dizer, de uma sociedade, que ela não é já a que era? Dir-se-á que, no limite, qualquer sociedade é sempre “a mesma”, na medida em que, para ser sociedade, ela envolve sempre uma certa continuidade – de território, de cultura, de traços físicos, etc... Mas até que ponto se pode dizer dessa sociedade, que é sempre “a mesma”, que ela já entrou num novo “ciclo”, numa nova “fase” da sua existência? (...) Aquilo que parece certo é que há, nas sociedades que conhecemos (...) momentos em que as maneiras mais ou menos habituais, mais ou menos consolidadas de pensar e fazer as coisas começam a provocar estranheza naqueles que as vivem e as sofrem. Mais do que uma tomada de consciênca clara e racional, parece haver uma vaga impressão, uma Stimmung que, pouco a pouco, de forma irresistível, vai alertando os protagonistas para o seu desfasamento em relação ao “espírito do tempo” (Zeitgeist).