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- O Marketing da Cereja da Cova da BeiraPublication . Oliveira, Tiago Saraiva de; Duarte, Paulo Alexandre de OliveiraUma região desenvolve-se essencialmente pela natureza da sua economia. A aposta nos produtos endógenos de cada região é uma tomada de consciência do potencial das suas particularidades. Essa consciência de desenvolvimento local, assente em estratégias e métodos de ação por forma a melhorarem a qualidade de vida dos habitantes locais, é um catalisador do desenvolvimento de mais produtos e de mais ideias. Fixa populações e atrai investimento, incentiva a haver mais conhecimento e a um maior reconhecimento. A marca “Cereja do Fundão” aparece neste contexto, por forma a potenciar e transportar um produto com características próprias, de modo a que seja mais facilmente apreciado e reconhecido. A sua envolvente foi o mote para várias ações de desenvolvimento regional, melhorando a qualidade da produção e distribuição do produto, requalificando métodos produtivos e dando aso a um aumento da capacidade produtiva. Criaram-se mais postos de trabalho, levou a uma maior aposta na inovação e diferenciação, fazendo com que a região pudesse usufruir de um desenvolvimento sustentável que a médio/longo prazo será potenciador de uma melhoria de qualidade de vida. O maior reconhecimento da marca fez com que cada vez haja mais pessoas a querer saber como se produz a “Cereja do Fundão” e de onde vem, potenciando o turismo no concelho. Este trabalho pretendeu assim analisar qual o impacto que a marca “Cereja do Fundão” tem, tanto ao nível do reconhecimento do consumidor e comprador externo ao concelho, bem como qual a sua influência no conhecimento do concelho do Fundão, analisando uma amostra de consumidores individuais e outra amostra de empresas. Esta análise demonstrou haver já algum conhecimento do concelho do Fundão e um reconhecimento da marca “Cereja do Fundão”, através das características próprias da marca e do produto. A elaboração deste trabalho teve algumas limitações na sua génese, quer pela dificuldade de conciliação da vida profissional e académica de quem o executou, quer pela amostra estudada que foi baseada no network do seu autor. Espera-se que este trabalho possa contribuir para um maior conhecimento das atuais limitações da marca e do concelho bem como dos fatores que levaram ao seu crescimento e reconhecimento por parte dos consumidores.
- Conhecimento, Atitudes e Comportamento dos Universitários e as Práticas Ambientais das suas Instituições de EnsinoPublication . Lavrador, Tânia Sofia Louro; Paço, Arminda Maria Finisterra doTem-se assistido nos últimos anos a um crescente debate em torno do atual modelo económico e na forma como este tem impacto sobre o ambiente e a capacidade de sobrevivência das gerações vindouras. Este debate fez surgir o conceito de sustentabilidade, que é hoje uma preocupação da sociedade global. Também as Instituições de Ensino Superior, sendo fontes de conhecimento e saber, começaram a integrar este conceito na sua investigação, nos campus e no curriculum. Dada a pertinência do tema pretende-se com esta investigação avaliar se o conhecimento ambiental conduz a atitudes ambientalmente amigáveis e a comportamentos mais responsáveis em relação ao meio ambiente, no contexto das Instituições de Ensino Superior. Inúmeras investigações têm surgido com vista a estudar e caracterizar o perfil do consumidor amigo do ambiente, tendo alguns autores utilizado as relações entre conhecimento, atitudes e comportamento para o fazer. Esta pesquisa, apoiando-se na Teoria da Ação Racional, procura verificar a existência de relação entre Conhecimento e Atitudes e entre Conhecimento e Comportamento ambiental de um grupo de estudantes. – Para a recolha dos dados foi utilizado um questionário que visava avaliar o conhecimento ambiental geral dos respondentes, assim como as atitudes e comportamentos face à energia (poupança, consumo, interesse, etc.). Os resultados apontaram para a inexistência de relação entre conhecimento e atitudes e entre conhecimento e comportamentos; a relação entre atitudes e comportamentos revelou-se fraca. Verificou-se ainda que os homens, os alunos dos escalões etários mais elevados e das áreas de Engenharias e Ciências Sociais e Humanas são os que têm um maior nível de conhecimento ambiental. No que toca a atitudes e comportamentos são as mulheres que pareceram ter mais consciência acerca destas questões. No que toca às práticas levadas a cabo pela sua instituição de ensino, os alunos mostram desconhecimento, aparentando inclusive algum desinteresse.
- Marketing de serviços nas bibliotecas públicas portuguesasPublication . Almeida, Susana Paula Soares Pires de; Alves, Helena Maria Baptista; Gomes, Miguel PrataA internet veio revolucionar o modo como os cidadãos obtêm, consomem e partilham informação. A sua evolução para um contexto Web 2.0 obriga as bibliotecas públicas portuguesas a optarem por novas ferramentas que melhor permitam satisfazer as necessidades de informação dos seus utilizadores, num contexto 2.0, onde se destaca o seu serviço de Web site. Assim, para perceber se as BPs portuguesas oferecem serviços de Web site que satisfaçam as necessidades de informação dos seus utilizadores, este estudo tem como objetivos: conhecer os critérios de qualidade a que este serviço deve obedecer, e de que forma estes são cumpridos pelas bibliotecas em estudo, saber qual o envolvimento/ atitude dos bibliotecários portugueses face ao marketing e ainda, se o envolvimento/ atitude do bibliotecário face ao marketing, se reflete na qualidade prestada pelo serviço de Web site da biblioteca. Para tal, levaram-se a cabo dois estudos junto das bibliotecas públicas portuguesas, pertencentes à rede nacional de bibliotecas públicas e cujo serviço de Web site integra um catálogo. No Primeiro estudo, realizou-se a observação aos serviços de Web site das bibliotecas públicas portuguesas, com o intuito de quantificar a taxa de cumprimento dos critérios de qualidade. No segundo, recorreu-se a questionários aos bibliotecários portugueses, para perceber qual o seu grau de envolvimento/ atitude face ao marketing, por fim efetuou-se a correlação entre estas duas variáveis. Os resultados permitiram concluir que a qualidade dos serviços de Web site das bibliotecas públicas portuguesas, de uma maneira geral, não é satisfatória, em contrapartida os bibliotecários demonstram um bom envolvimento/ atitude face ao marketing. Quanto à correlação entre as variáveis apresentadas, qualidade do serviço de Web site e envolvimento/ atitude do bibliotecário face ao marketing, verifica-se que ela não existe, ou seja a qualidade do serviço de Web site não está dependente do envolvimento/ atitude do bibliotecário relativamente ao marketing.
- Hábitos de automedicação e compra dos medicamentos não sujeitos a receita médica em PortugalPublication . Espírito Santo, Alexandre Augusto Palha Ruivo do Espírito; Alves, Helena Maria BaptistaEste trabalho encontra-se dividido em duas Partes. A primeira parte é referente ao trabalho de investigação que avalia os hábitos de automedicação e a compra de Medicamentos Não Sujeitos a Receita Médica em Portugal, da segunda, consta o relatório de estágio realizado em Farmácia Comunitária. Ao longo da primeira parte do trabalho, importou definir os conceitos relacionados com a sua temática, conhecer a legislação subjacente, com 10 anos, e, face a todos estes aspetos, formular questões, que levassem a conclusões significativas. O principal objetivo do trabalho foi averiguar os hábitos de consumo de Medicamentos Não Sujeitos a Receita Médica, assim como o local que maioritariamente é frequentado para esse fim. Destacam-se as noções de “mau uso” e “abuso”, como conceitos pilares, definidos ao longo do trabalho, como noções negligentes, a maior parte das vezes, por parte do utente, devido ao local escolhido para a aquisição, como a Parafarmácia, que será selecionada, pela sua proximidade e por vantagens relacionadas com os preços praticados. A falta de preparação científica do atendedor pode também considerar-se um fator negativo. As “doenças menores” não são também de descurar, porque levam o utente à automedicação, que pode trazer, também, consequências adversas. Para avaliação destes fatores, foram inquiridos 229 indivíduos, no período de 29/08/2015 a 16/09/2015, cujos dados foram tratados pelo Software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) – versão 21.0. Os participantes têm idades compreendias entre os 18 e os 77 anos. Destes 229 indivíduos, 66% recorre a práticas de automedicação e mais de 60% afirma que todos os Medicamentos Não Sujeitos a Receita Médica que administra são necessários para o seu bem-estar. Relativamente aos locais, existem fatores como a localização das Parafarmácias e a sua facilidade de acesso, que contribuem para que sejam frequentadas, contrapondo-se com o caso das Farmácias Comunitárias, onde a qualidade do aconselhamento e a confiança nos profissionais que nela operam se sobrepõem como fatores condicionantes da sua preferência. Quanto à segunda parte, esta diz respeito ao estágio curricular realizado em Farmácia Comunitária. Este local é tido como o último espaço especializado na saúde, com o qual os utentes contactam antes de administrar medicamentos, assim sendo, representa uma parte de enorme relevância para o fluxo correto da ação do Sistema Nacional de Saúde. Neste capítulo estão referidas todas as atividades realizadas na Farmácia Comunitária, sempre acompanhadas e fundamentadas de toda a documentação que as sustenta.