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- Flat Design BrandingPublication . Dias, Hugo André Marques; Elias, Herlander AlvesA crescente emergência das tecnologias móveis e o aparecimento de novos públicos mais ativos, tecnológicos e “multi-ecrã” fez surgir, em 2012, um novo estilo de design plano que veio revolucionar todo o ecossistema das Marcas. Tendo por base referências do Branding e do Design, nesta dissertação procura-se analisar o impacto que o flat design, enquanto estilo mais simples e claro, tem no Design de Logótipo, no Design de Web e no Design de Apps. Assim, através de uma análise de conteúdo à estética dos logótipos, ao design das GUIs (Graphic User Interface, o mesmo que em Português Interface Gráfica de Utilizador [IGU]) e ao desempenho dos Web sites e apps numa amostra de 50 Marcas, espera-se perceber se o flat design passou a ser o estilo de design adotado pelos designers (e consequentemente pelas Marcas) ou se não terá passado apenas de uma tendência.
- Controlo do treino e avaliação do desempenho em futsalPublication . Luís, Paulo Sérgio Quitério; Travassos, Bruno Filipe RamaO presente trabalho teve por objetivo testar a utilização de um método de controlo de treino e jogo, com o intuito de melhorar a objetividade na compreensão da relação entre estes dois contextos. O método utilizado consistiu no registo da presença dos jogadores em campo no momento em que a equipa marcou ou sofreu golos de modo a avaliar a contribuição de cada jogador para o objetivo final da equipa. Para tal, a amostra foi constituída por todos os golos obtidos nos 44 jogos oficiais realizados pela equipa sénior de futsal do Sporting Clube de Portugal, que disputou a Liga SportZone de Futsal na época 2014/2015, e em 408 exercícios de treino, em forma de jogo, realizados pela mesma equipa durante essa época desportiva. Para a compreensão da relação entre treino e competição, foram comparados os resultados de três variáveis: 1) desempenho dos jogadores no treino; 2) desempenho dos jogadores nos jogos oficiais; 3) tempo de jogo em que os jogadores tiveram efetivamente dentro de campo nas diversas competições em que a equipa participou. De modo a analisar o desempenho de cada jogador e da equipa em cada exercício de treino recorremos ao cálculo da média (m), desvio padrão (dp) e coeficiente de variação (CV). Para a análise da relação existente entre treino e competição recorreu-se ao cálculo da correlação de Pearson (r) entre: i) o desempenho dos jogadores em treino e o tempo de jogo; ii) desempenho dos jogadores em treino e em competição; iii) a prestação em cada exercício de treino e o tempo de jogo; e iv) a prestação de cada exercício de treino e a prestação em jogo. Os resultados permitem identificar que os jogadores que na globalidade apresentam melhor desempenho são mais consistentes nas várias estruturas de exercício analisadas. Foi também possível verificar que, tendencialmente, os jogadores apresentaram melhor desempenho conforme aumentámos o número de indivíduos envolvidos na tarefa. Relativamente às várias estruturas de exercício, verificámos que a prestação obtida em treino nas situações de 2x2 e 3x3, revelou um valor elevado de correlação significativa. Os resultados sugerem ainda a existência de uma relação significativa entre a prestação dos jogadores em treino na estrutura de exercício 1x1 e o tempo de jogo realizado por cada jogador em jogos oficiais. Consideramos que, através do método apresentado neste estudo, o treinador, tem uma base significativa de dados para avaliar o jogador, identificando dessa forma as fragilidades e/ou virtudes de cada jogador, permitindo que tenha uma intervenção mais efetiva no treino e no jogo.
- Representatividade dos exercícios de treino em relação ao jogoPublication . Dias, Nuno Sérgio dos Santos; Travassos, Bruno Filipe RamaO presente estudo procurou avaliar o modo como surgem as ações relevantes para o desfecho final do jogo, de modo a verificar qual a relação entre essas ações e os pesos dados aos conteúdos de treino e respetivas tarefas. Para tal procurámos responder às seguintes questões: qual o transfer entre o que se treina e o que se joga? Será que a origem dos golos, em futsal, está diretamente relacionada com a escolha dos exercícios e tarefas por parte dos treinadores? Será que o tempo atribuído aos diferentes conteúdos de treino tem influencia direta no modo como se obtêm os golos? O treino é representativo do jogo? Para responder a estas questões, foram avaliadas 287 unidades de treino de uma equipa de futsal da Liga Sport Zone e os golos marcados e sofridos em 44 jogos oficiais realizados por essa equipa. As tarefas de treino foram divididas de acordo com os conteúdos abordados, tendo posteriormente sido agregadas de acordo com os momentos do jogo condizentes com os conteúdos abordados. Em seguida foram analisados todos os 189 golos marcados e os 84 golos sofridos tendo por base os momentos do jogo considerados anteriormente. De modo a comparar a relação entre os conteúdos de treino abordados e os golos marcados e sofridos, foi realizada uma Correlação de Pearson e regressão linear entre a percentagem de tempo dedicado a cada conteúdo no treino e a percentagem de golos marcados e sofridos de acordo com os respetivos momentos do jogo/conteúdos do treino. Os resultados obtidos mostram que se verifica uma correlação forte e positiva entre tempo dispensado aos conteúdos do treino e golos marcados e uma correlação fraca, não significativa entre tempo dispensado aos conteúdos do treino e golos sofridos. Deste modo, verifica-se um menor transfer entre tempo de treino dedicado aos aspetos defensivos e aos golos sofridos respetivamente. De acordo com os resultados, consideramos que o modelo de treino deve conter um conjunto alargado de tarefas, que, ao serem manipuladas, dão origem a exercícios de treino diferenciados de acordo com os objetivos. Esta deverá ser a grande preocupação dos treinadores, de modo a que o aproveitamento do tempo útil de treino seja direcionado para tarefas que realmente têm influência direta no desfecho final da competição, mantendo o mesmo ênfase em termos ofensivos e defensivos.
