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- Avaliação in vitro da Toxicidade da Clomipramina e do Hipericão nas Linhas Celulares HepG2 e Caco-2Publication . Marques, Cátia Grilo; Alba, Maria Eugénia Gallardo; Martinho, Ana Isabel de JesusO presente relatório descreve as actividades desenvolvidas no âmbito do meu estágio curricular inserido no Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas. Encontra-se dividido em três capítulos que correspondem ao trabalho desenvolvido nas áreas de investigação, farmácia comunitária e farmácia hospitalar. No primeiro capítulo (I) está descrito todo o trabalho desenvolvido no âmbito do estágio curricular na componente de investigação desenvolvida no Centro de Investigação em Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior (CICS-UBI), Covilhã. A depressão é uma das doenças psiquiátricas mais prevalentes e caracteriza-se por sentimentos de perda do interesse, tristeza ou culpa, interferindo com o dia-a-dia habitual dos indivíduos que sofrem desta doença. O seu tratamento faz-se essencialmente através de psicoterapia e farmacoterapia, sendo que, hoje em dia, a farmacoterapia antidepressiva para estas patologias possui várias classes de fármacos, entre elas os antidepressivos tricíclicos. Estes actuam através da inibição dos receptores de serotonina e noradrenalina, levando ao seu aumento na fenda sináptica. A clomipramina é um dos fármacos pertencentes a esta classe farmacológica, sendo bastante utilizada no tratamento da depressão e de outras doenças tais como desordens obsessivo-compulsivas ou ataques de pânico. O Hypericum perforatum, vulgarmente designado por hipericão ou erva de São João, é uma planta medicinal amplamente consumida a nível mundial e tradicionalmente utilizada para o tratamento de depressões leves a moderadas. No entanto, esta planta é muitas vezes utilizada concomitantemente com fármacos, levando à ocorrência de muitas interacções farmacológicas. Este trabalho teve como objectivo avaliar a citotoxicidade da clomipramina e do Hypericum perforatum nas células HepG2 e Caco-2, quando incubados isoladamente ou em conjunto, através de ensaios de MTT. Para tal, a citotoxicidade dos compostos incluídos no estudo foi avaliada a diferentes concentrações: 1, 10, 100 e 200 µM de clomipramina; 1 e 10 µM de Hypericum perforatum; e 1/1 e 10/10 µM de clomipramina e Hypericum perforatum simultaneamente, cada uma das quais foi estudada em diferentes tempos de incubação: 12, 24, 48 e 72 h. De um modo geral, os resultados obtidos mostraram que tanto a clomipramina como o Hypericum perforatum podem ser citotóxicos em ambas as linhas celulares, dependendo quer da concentração quer do tempo de incubação das células com esses compostos. Além disso, em ambas as linhas celulares, a citotoxicidade resultante da incubação com ambos os compostos segue um perfil relativamente semelhante comparativamente à incubação das células apenas com extracto de hipericão. O capítulo II descreve todas as actividades desempenhadas durante o estágio curricular em farmácia comunitária efectuado na Farmácia Pereira Martins, em Torres Novas, entre 16 de Junho e 29 de Agosto de 2014. O capítulo III reflecte todas as actividades desenvolvidas e as capacidades adquiridas durante o estágio curricular realizado nos serviços farmacêuticos do Centro Hospitalar Cova da Beira, na Covilhã, entre 1 de Setembro e 24 de Outubro de 2014.
- Canabinóides sintéticos – Novos fármacos ou drogas de abuso?Publication . Vieira, Iolanda Simão; Alba, Maria Eugénia Gallardo; Barroso, Mário Jorge DinisO presente relatório é constituído por dois capítulos, sendo o primeiro relativo à componente de investigação e o segundo à experiência profissionalizante em Farmácia Comunitária integradas no plano de estudos do Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas. A vertente de investigação incide sobre a temática “Canabinóides sintéticos – Novos fármacos ou drogas de abuso?”. A canábis é usada há séculos pelos seus benefícios terapêuticos e pelos seus efeitos psicoativos. Na última década, o mesmo tem vindo a acontecer com os canabinóides sintéticos., que foram originalmente desenvolvidos para ajudar a compreender o funcionamento do sistema endocanabinóide. No entanto, o seu potencial terapêutico foi rapidamente reconhecido, abrangendo áreas como a dor, inflamação, emese, desordens do SNC, respiratórias e cardiovasculares, doenças do TGI e musculoesqueléticas, problemas oculares e cancro. Paralelamente apareceram no mercado misturas de plantas e canabinóides sintéticos sob o nome “Spice”, comercializadas como alternativas legais à canábis. A composição destas novas drogas de abuso está constantemente a ser alterada, tornando difícil a sua monitorização e controlo por parte de toxicologistas e legisladores, e pondo em causa o uso de canabinóides sintéticos enquanto terapias inovadoras. A experiência profissionalizante em Farmácia Comunitária deu-se através da realização de um estágio na Farmácia Oliveira, com a duração de 800 horas. As atividades aqui descritas dão a conhecer a realidade da prática profissional do farmacêutico comunitário, expondo os conhecimentos que adquiri durante a sua realização.
- Avaliação da ototoxicidade de fármacos comercializados em PortugalPublication . Dias, Ana Marta Gomes; Alba, Maria Eugénia Gallardo; Silvestre, Samuel MartinsO presente relatório encontra-se dividido em três capítulos: “Avaliação da ototoxicidade de fármacos comercializados em Portugal” (capítulo I) e descrição da experiência profissionalizante em Farmácia Hospitalar (capítulo II) e em Farmácia Comunitária (capítulo III). O capítulo I engloba a vertente de investigação na qual foi abordada a ototoxicidade induzida por fármacos. Sendo esta uma das causas que pode provocar problemas auditivos, procurou-se compreender quais os fármacos que provocam ototoxicidade. Assim, no âmbito desta investigação foi realizado um inquérito a uma amostra da população portuguesa, tendo-se concluído que 22,6% dos inquiridos tem alguma patologia relacionada com o ouvido e que 36,6% admite um comprometimento da capacidade auditiva. Os zumbidos (33%) e as vertigens (22,9%) são os sintomas mais prevalentes na amostra em estudo. Relativamente à medicação que os inquiridos referiram tomar, a classe terapêutica dos ansiolíticos, sedativos e hipnóticos foi a mais frequente (frequência absoluta 92), tendo referido estes perda de audição. Deste estudo, conclui-se, nomeadamente, que a idade e a polimedicação, designadamente de fármacos potencialmente ototóxicos, são possíveis fatores de risco para o desenvolvimento de ototoxicidade induzida por fármacos. No capítulo II é descrita a minha experiência obtida no decorrer do estágio curricular em Farmácia Hospitalar, entre o período de 1 de setembro de 2014 a 24 de Outubro de 2014, nos Serviços Farmacêuticos da Unidade Local de Saúde da Guarda, no Hospital Sousa Martins. Neste estágio, passei pelas diferentes áreas de atividade de um farmacêutico hospitalar: gestão; seleção e aquisição de medicamentos; receção, conferência e armazenamento de produtos; distribuição de medicamentos; farmacotecnia; gases medicinais; ensaios clínicos; comissões e acompanhamento da visita médica. O capítulo III reflete o meu estágio curricular em Farmácia Comunitária, no período de 27 de outubro de 2014 a 16 de Janeiro de 2015 na Farmácia Saúde, Figueira da Foz. O farmacêutico comunitário desenvolve atualmente atividades mais centradas no doente, para além da cedência de medicamentos, seguimento farmacoterapêutico, acompanhamento nutricional, monitorização de parâmetros bioquímicos, entre outros. Neste estágio, passei por diversas áreas de atividade como gestão; dispensa de medicamentos e preparação de medicamentos.
