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- A normalidade da forma arquitetónicaPublication . Pereira, Leandro Manuel Pais; Marum, Jorge Humberto CanastraA encomenda de projeto para duas casas no lugar de Mãos é a justificação para as reinterpretações da normalidade da forma arquitetónica e do habitar. A ausência de matéria relevante na arquitetura sobre a normalidade da forma arquitetónica serve a oportunidade para iniciar ideias básicas e fundamentais sobre o tema. Este âmbito da normalidade formal na disciplina de design, em oposição à arquitetura, já é considerado há largos anos e assim, será do design que retiraremos as primeiras ideias. Partindo da compreensão isolada dos vários aspetos de norma e forma, até a sobreposição das ideias, procuramos desconstruir as múltiplas peças das ideias e compreender as suas dependências e relações. As interpretações procuram sempre ser o mais abstratas e gerais possíveis para nunca colocar em causa o desenvolvimento natural dos legados formais, porque o que nos interessa, nesta situação, é a interpretação do normal. A mesma situação existe no âmbito do habitar. A inexistência de precisão e coerência, sob um ponto de vista geral, nas respostas que podemos encontrar sobre o que é o habitar na arquitetura permite-nos explorar o domínio do fundamento da arquitetura livremente. Neste sentido, Martin Heidegger, segundo uma perspectiva abrangente, oferece-nos um entendimento fora da arquitetura, procurando sempre fundamentos em lógicas de ordem superior até às particularidades do projeto, e é nesta visão que nos iremos apoiar para a interpretação da função da casa. Em última instância reserva-se a situação de integrar as ideias desenvolvidas para desenhar um projeto em função delas. Numa lógica que ostenta os vários aspetos encontrados e considerados válidos no contexto do projeto e, partindo do geral para o particular, procuramos definir a morfologia de duas casas respondendo assim em primeiro lugar aos aspetos que se demonstraram mais relevantes e com consequências mais profundas no desenho até aos aspetos mais superficiais do projeto.
- Projeto de reabilitação e requalificaçãoPublication . Cruz, Rui Filipe Abreu da; Fernandes, Miguel João Mendes do Amaral Santiago; Nepomuceno, Miguel Costa SantosNum tempo e contexto em que a reabilitação e os centros históricos das cidades são um tema cada vez mais discutidos em todas as áreas de intervenção a nível mundial, a Arquitetura assume um papel fundamental neste conceito e na forma de o pensar e como aplicar para que a sua essência não seja perdida. O principal objetivo desta investigação prende-se com a elaboração de uma proposta de reabilitação de um edifício, em elevado estado de degradação, o antigo Cine Teatro da cidade de Chaves. Os Cine Teatros trouxeram o melhor de dois mundos, o mundo do teatro e o mundo do cinema. Até ao século XX o teatro era a principal fonte de entretenimento da população, no entanto, com o chegar do novo cinema, novas formas e formatos de o ver e transmitir tornaram, o teatro um pouco esquecido. Um pouco por todo o país inúmeros Cine Teatros foram construídos, é onde se observa um abandono dos centros históricos, este vê-se transformado em periferia, surgem novos centros enquanto os tradicionais se veem envelhecer. Os habitantes que povoam o centro histórico já não são habitantes permanentes. Trata-se da realidade do urbano sem vida urbana, e consequente degradação do seu património, sendo imperativo a sua requalificação e preservação para que a sociedade atual e vindoura possam usufruir, apreciar e conhecer a sua importância histórica, intrinsecamente ligada ao local. Este tipo de edifícios com capacidade para se adaptar, aproveitando o que têm de melhor, a sua história e localização, podem vir a tornar-se de novo no centro da cultura das pequenas cidades onde estão implantados. Esta é a verdade/realidade do antigo Cine Teatro de Chaves que se encontra encerrado há mais de quinze anos, surge então a necessidade de encontrar uma nova oportunidade de se expor como outrora o chamado de Cine - Parque inaugurado em 1929.
