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- Medical Students Working on Disaster ReliefPublication . Silva, Maria Helena Ferreira da; Patrão, Luis Manuel Ribau da CostaIntroduction: After volunteering as a 5th year medical student for two months in a refugee camp and do various medical tasks on my own, I started this analysis. The objective of this study was to evaluate if medical curriculum is preparing students to work on disaster relief and if those students feel prepared. Materials and Methods: 50 medical students from around the world who had been volunteering in refugee camps were interviewed using a Goggle® Form survey consisting of: an initial questionnaire on personal information and information on the medical school, a second section with 18 questions about the specific tasks performed as volunteer, one last section with two questions about the medical curriculum with one last question as final evaluation of the work done while volunteering and a free commentary. IBM SPSS® Statistics 22 was used to analyze data for population characterization and chi-square test. I also interviewed Michael-John von Hörsten on experience as a doctor who works on disaster relief. Results: Relative to triage, the most selected option was “I felt confident while doing this task” (n=24; 70.6%). On medical histories, the most selected option was “In my medical degree’s curriculum I have subjects that helped me through this task” (n=24; 60%). About diagnostic procedures the most selected option was “I think my medical degree should change for me to feel more confident on this task” (n=9; 60%). On counseling the most selected option was “In my medical degree’s curriculum I have subjects that helped me through this task” (n=11; 50%). About therapeutic advice/prescription the most selected options were “In my medical degree’s curriculum I have subjects that helped me through this task” (n=10; 41.7%) and “I think my medical degree’s curriculum should change for me to feel more confident on this task” (n=10; 41.7%). Relative to emergency care, the most selected option was “In my medical degree’s curriculum I have subjects that helped me through this task” (n=6; 42.9%). Relative to preventive care, the most selected option was “I felt confident while doing this task” (n=11; 73.3%). Discussion: Through most tasks, there are more students stating their curriculum should change for them to feel more prepared than the opposite. Despite that, there are more students thinking they have subjects helping them through performed tasks (theoretical-knowledge). Conclusion: Medical curriculums are partially preparing students to work on disaster relief, especially in what comes to theoretical knowledge. Students don’t feel prepared or at least confident. My suggestion after this investigation it’s on adding this practical skills course to the curriculum of all universities and implementing a volunteer specific course.
- Diagnóstico da EndometriosePublication . Boas, Nuno José Moreira Vilas; Meyer, Jayson WilliamIntrodução: A endometriose, definida como a presença de tecido endometrial fora do útero, é uma das doenças ginecológicas inflamatórias mais comuns, afetando cerca de dez por cento das mulheres em idade reprodutiva, sendo uma das principais causas de infertilidade feminina. O intervalo médio entre o aparecimento dos primeiros sintomas e o diagnóstico da doença foi reportado como sendo entre sete a dez anos. Atualmente, o gold-standard no diagnóstico da endometriose é a laparoscopia, um procedimento minimamente invasivo com potenciais riscos, existindo a necessidade de um método não-invasivo que contribua para a redução do tempo entre o início dos sintomas e o diagnóstico definitivo da doença. Existe, assim, uma rápida expansão da literatura no que concerne ao uso de métodos de imagem e de biomarcadores moleculares, tanto a nível do plasma, do fluído peritoneal, da urina ou mesmo do tecido endometrial na pesquisa da endometriose. Objetivos: 1- Identificar a importância do diagnóstico precoce da endometriose; 2- Identificar os métodos atualmente usados para o diagnóstico definitivo da endometriose; 3- Avaliar a eficácia de novos métodos no diagnóstico da endometriose; 4- Comparar os benefícios e as limitações das técnicas atualmente empregues com os diferentes métodos não-invasivos estudados. Materiais e métodos: Para a realização desta dissertação foi realizada uma pesquisa alargada de literatura científica, que decorreu desde dezembro de 2015 a novembro de 2016, acerca do diagnóstico da endometriose em bases de dados, como Pubmed, ResearchGate e B-on, sendo utilizadas como principais palavras-chave: “endometriosis”; “endometriosis diagnosis”; “non-invasive diagnosis of endometriosis”; “endometriosis biomarkers”.
- Papel dos corticoides inalados na prevenção de exacerbações da Doença Pulmonar Obstrutiva CrónicaPublication . Garcia, Teresa Maia Mota; Silva, José Manuel Paulo da; Nunes, Célia Maria PintoIntrodução: A doença pulmonar obstrutiva crónica afeta 14,2% dos indivíduos portugueses com mais de 40 anos, e a prevenção das suas exacerbações é um passo importante para diminuir a morbilidade e mortalidade que esta doença acarreta. Há vários estudos com diferentes recomendações relativamente ao uso de corticoides inalados para o controlo das exacerbações, e como tal é importante definir a sua verdadeira utilidade. Objetivo: Verificar se existe associação entre o uso de corticoides inalados e o número mais reduzido de exacerbações da doença, em pacientes do Hospital Sousa Martins da Guarda. Metodologia: Estudo de coorte observacional de pacientes inscritos em consulta externa de pneumologia no Hospital Sousa Martins. Depois de aplicados os critérios de exclusão, incluíram-se no estudo 54 pacientes, divididos em dois grupos: um grupo constituído por pacientes a realizar terapêutica com corticoides inalados e outro de controlo. Para realizar o tratamento estatístico dos dados foi usado o software Statistical Package for Social Sciences®, versão 23, e utilizaram-se os testes do qui-quadrado ou exato de Fisher, teste t ou teste de Mann-Whitney e o coeficiente de correlação Rho de Spearman, dependendo das características das variáveis. Resultados: Não se verificaram diferenças significativas entre o grupo de controlo e o grupo com corticoides inalados relativamente ao número de exacerbações da doença pulmonar obstrutiva crónica (p=0.680). Verificou-se relação significativa entre a condição tabágica e o grupo terapêutico (p=0.046); entre a severidade da limitação do fluxo aéreo e o grupo terapêutico (p=0.001); e entre o número de exacerbações e a exposição ocupacional (p=0.039). Verificou-se ainda uma correlação moderada positiva entre a carga tabágica e o número de exacerbações subsequentes (?=0.506) e a severidade da limitação do fluxo aéreo (?=0.313). Discussão: Este estudo não encontrou associação entre o uso de CI e a diminuição das exacerbações da DPOC. A incerteza do mecanismo de ação dos corticoides inalados, juntamente com os resultados diferentes de vários estudos, leva a ponderar a importância destes no tratamento da doença. A nova atualização do relatório de 2017 da Global Initiative for Chronic Obstructive Lung Disease vem remover os corticoides inalados da primeira linha de tratamento. Desta forma, torna-se importante apostar em terapêuticas não farmacológicas, nomeadamente a cessação tabágica e a reabilitação respiratória, igualmente importantes na estabilização da doença e prevenção de exacerbações.
- Casuística das malformações congénitas detetadas ecograficamente no CHCBPublication . Silva, André Laiginhas Afonso Bravo e; Meyer, Fernanda Taliberti Pereto; Rodrigues, Nélia Lamberta PereiraIntrodução: A deteção de anomalias congénitas é um dos principais objetivos da ecografia de rastreio pré-natal, tendo a notificação das mesmas ao Registo Nacional de Anomalias Congénitas vindo progressivamente a aumentar graças a esta importante ferramenta. Embora grande parte das grávidas cujos fetos desenvolveram malformações no decurso da gestação não apresentem fatores de risco identificáveis, existem certos fatores que propiciam o surgimento destas anomalias, pelo que o seu estudo se revela de suma importância. Objetivos: Caracterizar a população de grávidas do Centro Hospitalar Cova da Beira em que foram detetadas ecograficamente, durante a gravidez, anomalias congénitas, avaliando variáveis sociodemográficas, clínicas e relacionadas com fatores de risco, fazendo ainda uma comparação dos resultados com um grupo de controlo constituído por grávidas cujos fetos não tiveram qualquer tipo de anomalia congénita detetada. Métodos: Estudo observacional, analítico e retrospetivo, cujos dados foram recolhidos dos processos clínicos das grávidas seguidas em Consultas de Obstetrícia entre 2012 e 2016 no Centro Hospitalar Cova da Beira. Resultados: A amostra é constituída por 40 mulheres para o grupo de estudo e 43 mulheres para o grupo de controlo. Detetaram-se 40 casos de recém-nascidos com malformações congénitas, sendo que destes 27,5% apresentaram associações de malformações congénitas pertencentes a mais do que uma entidade nosológica. Verificou-se, para a análise distributiva por grupo de estudo, que existem diferenças estatisticamente significativas para as variáveis desfecho clínico, idade gestacional, peso e índice obstétrico do recém-nascido à nascença, antecedentes familiares de malformações congénitas, alergias medicamentosas e seroconversão na grávida para agentes infeciosos pesquisados nos exames de rastreio pré-natal padrão; foram também encontradas, na análise inferencial, correlações entre a variável dependente com as variáveis sexo do recém-nascido, situação profissional da grávida, situação profissional do pai e hábitos tabágicos. Conclusão: Este estudo fornece mais provas quanto à associação das malformações congénitas a certas variáveis sociodemográficas, clínicas e associadas a fatores de risco presentes na grávida, e conseguiu ainda demonstrar que as malformações congénitas estão associadas a piores resultados nos parâmetros antropométricos medidos nos recém-nascidos quando em comparação com o grupo de controlo. É assim necessária a manutenção da pesquisa exaustiva dos factores de risco modificáveis e não modificáveis para as malformações congénitas da nossa população, já que o acesso atempado a tal informação permite às equipas profissionais uma intervenção mais direcionada à evicção dos factores de risco modificáveis específicos de cada grávida, fornecendo ainda a possibilidade de um melhor aconselhamento e educação em relação a fatores de risco não modificáveis.
- Vírus Zika, uma doença emergente com potencial risco para a Saúde PúblicaPublication . Nascimento, Heitor Ricardo Sousa; Vicente, Leopoldina Luis AntónioO vírus Zika é um flavivírus filogeneticamente relacionado com o vírus Dengue, vírus da Febre Amarela e vírus do Nilo Ocidental. A doença é considerada uma arbovirose emergente transmitida por mosquitos do género Aedes. A rápida disseminação do vírus e seu potencial epidémico são preocupantes, especialmente em territórios com circulação de outras arboviroses, pela dificuldade no diagnóstico diferencial e na sobrecarga dos serviços de saúde. A sua descoberta deu-se em 1947 na floresta Zika, no Uganda, quando isolado acidentalmente num macaco Rhesus que servia de modelo para estudo do vírus da Febre Amarela. Desde a sua descoberta até 2007, são raros os casos confirmados de infeção pelo vírus Zika em África e sudeste da Ásia. Em 2007, registou-se o primeiro grande surto da doença no arquipélago da Micronésia. Desde então, a doença adquiriu expressão epidémica nas ilhas do oceano Pacífico e países da América Latina. O vírus Zika é transmitido ao ser humano principalmente através da picada do mosquito Aedes aegypti infetado, o mesmo mosquito que transmite a Dengue, a Chikungunya e a Febre Amarela. Foi comprovado recentemente o papel de outras vias de transmissão do vírus, nomeadamente a intrauterina, perinatal, sexual e através de transfusão de sangue. Cerca de 80% das pessoas infetadas são assintomáticas. As restantes apresentam uma síndrome febril aguda, exantema, artralgia, mialgia, conjuntivite e cefaleias. O diagnóstico pode ser realizado por meio da técnica de reação em cadeia da polimerase ou por pesquisa de anticorpos IgG e IgM. O tratamento é sintomático, baseado no alívio da dor e da febre, hidratação e repouso. O processo de desenvolvimento da vacina está em curso, e esta encontra-se na fase I do estudo clínico em humanos. Depois de uma análise exaustiva das evidências, existe consenso científico de que o vírus Zika é causa de microcefalia e síndrome de Guillain-Barré. Continuam a ser feitos intensos esforços para investigar a ligação entre o vírus Zika e vários distúrbios neurológicos. A ameaça inerente à disseminação do vírus Zika veio alertar a necessidade de reforçar as medidas de controlo das doenças transmitidas por mosquitos a nível europeu, com especial incidência na prevenção, sensibilização da população e controlo do vetor. As principais preocupações centram-se na maior atividade do vetor como consequência de alterações climáticas, na ausência de imunidade da população, a resistência crescente dos vetores aos inseticidas e o intenso movimento populacional entre os países.
