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- A Utilização de Dried Blood Spots em ToxicologiaPublication . Santos, Daniela Marília Morgado Monteiro dos; Alba, Maria Eugénia Gallardo; Rosado, Tiago Alexandre PiresO presente trabalho surge no âmbito da conclusão do Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas e descreve a minha experiência profissionalizante nas vertentes de investigação e farmácia comunitária. O trabalho apresentado encontra-se dividido em dois capítulos. O Capítulo I abordará a experiência profissionalizante adquirida em Farmácia Comunitária durante o estágio realizado na Farmácia Taborda (FT). Este descreve os conhecimentos e competências adquiridas tendo em conta a legislação vigente bem como as Boas Praticas em Farmácia. Este capítulo consiste numa breve descrição da farmácia e do seu funcionamento, das atividades desenvolvidas, e dos conhecimentos adquiridos e postos em prática ao longo do estágio. Serão ainda abordados outros temas, nomeadamente, a interação farmacêuticodoente-medicamento e os cuidados de saúde prestados, a dispensa de medicamentos sujeitos e não sujeitos a receita médica, a atitude do farmacêutico no ato da dispensa, a indicação farmacêutica nos casos de automedicação, entre outros, que são essenciais à boa prática da profissão farmacêutica O Capítulo II refere-se ao trabalho de investigação desenvolvido. Foi realizada uma revisão sistemática da literatura sobre o tema “Técnica de amostragem Dried Blood Spots (DBS) para fins bioanalíticos”, com objetivo de analisar a aplicabilidade dos DBS em toxicologia. DBS consiste numa técnica de amostragem, mas também de preparação de amostras de sangue. Os DBS são um procedimento de preparação de amostras simples e menos oneroso tendo em conta que o papel de filtro permite a retenção de vários componentes da matriz biológica, resultando em maior facilidade do procedimento de extração. Além disso, como uma técnica de amostragem, o DBS é rápido e pouco invasivo e os níveis dos analitos avaliados são possíveis correlacionar com sintomas, ao contrário da urina. Adicionalmente, os DBS requerem uma quantidade mínima de sangue; permite a análise de uma enorme variedade de compostos como ácidos nucleicos, proteínas, lípidos ou pequenas moléculas orgânicas e não orgânicas, quando comparados com os testes sanguíneos convencionais, proporciona uma melhoria pratica, clínica e financeira. Conclui-se assim que, em situações cujo tempo de resposta rápido não se constituiu uma condição sine qua non, a utilização dos DBS, quer como técnica de amostragem, quer como procedimento de preparação das amostras, configura-se como útil para as análises de triagem, identificação e/ou quantificação de diversos analitos.
- Alexitimia: um preditor da ansiedade social?Publication . Viríssimo, Elisa Mara Pacheco; Simões, Maria de Fátima de Jesus; Nascimento, Carla Sofia Lucas do; Maia, Luís Alberto Coelho Rebelo; Farinha, Paulo Joaquim Fonseca da Silva RodriguesA alexitimia define-se pela dificuldade em expressar emoções, o que por sua vez tem como consequência uma limitação na empatia, bem como na compreensão humana. Esta dificuldade leva os sujeitos com maiores índices de alexitimia sejam mais introvertidos e menos confortáveis em situações sociais. Existe pouca ligação com a realidade psíquica, não sendo assim possível uma verdadeira compreensão dos laços emocionais, sinais e símbolos que atribuem significado às relações. Os sujeitos com maiores índices de alexitimia aparentam possuir dificuldade em criar relacionamentos e apresentam maior tendência ao isolamento social e à carência de confiança. Por sua vez, a ansiedade social também compromete as relações interpessoais levando timidez exagerada, e ao mesmo tempo, estes indivíduos apresentam medo forte e constante em situações sociais, estando este associado à exposição social. Estes tendem a experimentar ansiedade antecipatória face ao possível cenário de puder vir a enfrentar a situação temida, e como tal, ocorre um aumento da ansiedade durante a exposição social. O evitamento social é visto como um mecanismo de defesa em confronto com situações percecionadas como uma ameaça. Deste modo, a presente investigação propõe-se a estudar se existe uma correlação positiva entre a alexitimia e a ansiedade social. Para tal, foi utilizado o questionário sociodemográfico, a Escala de Alexitimia de Toronto de 20 itens (TAS-20) para avaliar a alexitimia, e a Escala de Ansiedade e Evitamento em Situações de Desempenho e Interação Social (EAESDIS) para a ansiedade social. O principal objetivo consistiu em verificar a existência de uma correlação positiva entre a Alexitimia e Ansiedade Social na amostra. Desta forma, e relativamente aos resultados, verificámos que de facto, poderá existir uma relação positiva entre as variáveis em estudo, no entanto, essa correlação não será forte e poderá ser explicada pela dispersão dos dados na análise realizada. Em relação às restantes hipóteses, é possível concluir que não foram encontradas diferenças significativas, o que tornou pertinente a discussão e sugestão de determinadas reflexões.
- A Prática de Atividade Física e o Distress Psicológico em AdultosPublication . Ferreira, Cátia Sofia Pacheco; Guimarães, Sandra Carina Machado; Ramos, Ludovina Maria de AlmeidaA presente dissertação, desenvolvida no âmbito do projeto Psicologia Positiva, encontra-se focada na procura compreender a relação entre a prática de atividade física e o distress psicológico/mal-estar em adultos maiores de 18 anos. Tendo em conta a importância destas variáveis na vida dos indivíduos, foram também desenvolvidos outros objetivos do estudo, onde foram estudadas estas variáveis e a sua relação com algumas variáveis sociodemográficas como o género e a situação profissional. Este estudo é de natureza descritiva e transversal e contou com 418 participantes, dos quais 96 são do género masculino (23%) e 319 são do género feminino (76,3%). Foi utilizada a escala K6 de forma a avaliar os níveis de distress dos indivíduos, juntamente com um questionário sociodemográfico para caraterização dos participantes e recolha de informação sobre a prática da atividade física. Os resultados deste estudo revelaram que as variáveis da prática de atividade física e distress se relacionam de forma negativa, indicando-nos que os adultos que participaram nesta investigação que praticam atividade física experienciam menores níveis de distress quando comparados aos que não praticam atividade física. Os resultados sugerem também diferenças nos níveis de atividade física em função do género, sendo o feminino que apresenta uma maior adesão. Quando analisadas a variável prática de atividade física e a situação profissional não se verificaram diferenças significativas É ainda de salientar que não existem diferenças estatisticamente significativas nos níveis de distress psicológico quando comparados o género, mas existem diferenças estatisticamente significativas quando comparada a situação profissional, apresentando maiores níveis de distress indivíduos desempregados, estudantes e trabalhadores estudantes. Estes resultados levam-nos a concluir que a prática de atividade física traz grandes benefícios para os indivíduos, promovendo uma diminuição dos níveis de distress psicológico, e consequentemente promovendo o bemestar desses mesmos indivíduos, tanto físico como psicológico. Os resultados encontrados sobre a relação entre atividade física e distress psicológico sugerem que mais pesquisas sejam desenvolvidas.
