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- Dynamics of nonautonomous eco-pidemiological modelsPublication . Jesus, Lopo Ferreira de; Silva, César Augusto Teixeira Marques da; Vilarinho, Hélder SoaresWe consider a general eco-epidemiological model which includes a large variety of eco-epidemiological models available in the literature. We assume that the parameters are time dependent and we consider general functions for the predation on infected and uninfected prey and also for the vital dynamics of uninfected prey and predator populations. We studied this model in four scenarios: non-autonomous, periodic, discrete and random. In the non-autonomous and discrete case we discussed the uniform strong persistence and extinction of the disease, in the periodic case, we studied the existence of an endemic periodic orbit, and nally, in the random case we studied the existence of random global attractors.
- Psilocibina – Potencial terapêutico em PsiquiatriaPublication . Carneiro, António Dias; Cerejeira, Joaquim Manuel SoaresIntrodução: O uso de substâncias psicadélicas por parte do ser humano remonta há milhares de anos atrás, fazendo parte dos costumes de determinadas culturas indígenas, que utilizam os psicadélicos em contexto ritualístico, com fins religiosos e terapêuticos. Uma destas moléculas, a psilocibina, foi isolada em laboratório e sintetizada em 1958, tornando-se um importante alvo de investigação científica na psiquiatria durante a década de 60. O contexto do uso recreativo exponencial, juntamente ao movimento de contracultura e à crise socio-política estadunidense, culminou na promulgação da Lei Federal de Controlo de Substâncias de 1970, que visou a ilegalização dos psicadélicos. A pesquisa científica neste âmbito foi interrompida, tendo ressurgido no final do século XX. Considerando o panorama epidemiológico atual de diversas patologias psiquiátricas, que manifestam ser resistentes aos tratamentos e cujos fármacos demonstram ineficácia, uma ação demorada e numerosos efeitos adversos, a psilocibina emerge novamente como terapia promissora. Esta revisão bibliográfica foca-se na farmacologia, neurobiologia e potencial aplicação terapêutica da psilocibina, considerando a sua importância histórica e interesse científico recente. Objetivos: Analisar a evidência científica existente acerca da farmacologia, efeitos fisiológicos e neurobiológicos em pessoas saudáveis, efeitos terapêuticos na psiquiatria e perfil de segurança e tolerabilidade da psilocibina. Métodos: Revisão bibliográfica de artigos indexados na base de dados PubMed e Google Scholar até abril de 2021, utilizando as palavras-chave “psilocybin”, “psychedelics”, “psilocybin and psychiatry”, “psilocybin and pharmacology”, “psilocybin and healthy humans”, “psilocybin and neurobiology”, “psilocybin and treatment”, “psychedelic therapy”, “psilocybin and neuroimaging” e “microdosing”. Resultados: Num ambiente controlado e em contexto de ensaio clínico randomizado, a psilocibina pode ser administrada com segurança, aparentando ter efeitos antidepressivos e ansiolíticos rápidos e persistentes na perturbação depressiva e perturbação da ansiedade derivadas de doença oncológica terminal, assim como na perturbação depressiva major. Conclusão: Os dados terapêuticos promissores revelados em ensaios clínicos, juntamente com o seu perfil de segurança e tolerabilidade aceitável, posicionam a psilocibina como uma potencial terapêutica para múltiplas patologias psiquiátricas, assim como uma ferramenta de estudo da neurobiologia e consciência humana. No entanto, a evidência ainda é preliminar, tornando fundamental a realização de mais estudos para uma melhor compreensão da farmacologia, toxicidade e eficácia terapêutica da psilocibina.
- Gestão do doente hipocondríacoPublication . Guimarães, Tiago Oliveira Vaz; Sousa, Miguel Castelo Branco Craveiro deIntrodução: O doente hipocondríaco, segundo o Manual de Diagnóstico e Estatística de Transtornos Mentais-4ª edição, é um indivíduo que tem uma crença inabalável de possuir ou vir a desenvolver uma patologia grave. Com a atualização do “Manual de Diagnóstico e Estatística de Transtornos Mentais-4ª edição”, para o “Manual de Diagnóstico e Estatística de Transtornos Mentais-5ª edição”, a Hipocondria foi dividida em “Distúrbio de Ansiedade da Doença”” e “Distúrbio do Sintoma Somático”, observando-se, nos dois casos, elevados níveis de ansiedade relacionados com a saúde. A maior diferença entre os dois distúrbios, é a presença de sintomas somáticos no Distúrbio do Sintoma Somático, sendo que no Distúrbio de Ansiedade da Doença não há sintomas somáticos, ou quando há, são de leve intensidade. Como tal, por ser uma patologia subdiagnosticada e com alterações recentes na sua definição, é importante que os médicos vão atualizando os seus conhecimentos acerca da Hipocondria, verificando os critérios de diagnóstico recomendados, e fazendo um correto diagnóstico diferencial e tratamento (é igualmente importante entender a postura e forma mais correta de comunicar com o doente hipocondríaco). Com esta revisão bibliográfica, pretende-se clarificar e esclarecer a forma mais correta de gerir um doente hipocondríaco, desde o momento em que há uma suspeita diagnóstica de Hipocondria. Métodos: A realização desta monografia baseou-se na leitura de artigos científicos. Desta forma, usando os motores de busca “PubMed”, selecionei preferencialmente artigos em inglês a partir do ano 2010 (contudo sem restrições de data de publicação), usando múltiplas associações entre os termos “Hypochondriasis”, “Illness Anxiety Disorder”, “Somatic Symptoms Disorder”, “Management”, “Diagnosis” e “Treatment”. Usei também, livros de referência na área da Psiquiatria, nomeadamente o “Manual de Diagnóstico e Estatística de Transtornos Mentais-4ª edição” e o “Manual de Diagnóstico e Estatística de Transtornos Mentai-5ª edição”. Conclusão: Foram já comprovados os benefícios, tanto dos Inibidores Seletivos da Recaptação de Serotonina, como da Terapia Cognitivo-Comportamental, nos doentes hipocondríacos, contudo continua a ser necessário a realização de mais estudos, para se tornarem os tratamentos mais eficazes, sobretudo a longo prazo. Após a leitura de vários artigos científicos relacionados com a Hipocondria, concluí que mais estudos têm de ser efetuados para clarificar e tornar mais unânime o seu conceito. Alguns autores defendem mesmo que, tanto o Distúrbio de Ansiedade da Doença, como o Distúrbio do Sintoma Somático, deveriam ser considerados Transtornos de Ansiedade, e não pertencerem à secção “Sintomas Somáticos e Distúrbios Relacionados”, mais uma prova da necessidade de continuar a clarificar o conceito de Hipocondria.
- Ombro doloroso: saúde mental, funcionalidade e dorPublication . Ferreira, Catarina Dionísio; Sousa, Miguel Castelo Branco Craveiro deIntrodução: A Síndrome do Ombro Doloroso é uma das causas principais para a procura dos cuidados de saúde, por causar incapacidade funcional e psicossocial, que pode resultar num aumento de absentismo laboral. Analisar a relação entre o cumprimento integral do tratamento proposto e necessidade de baixa médica com a saúde mental e com o impacto desta patologia nas atividades da vida diária são os objetivos deste estudo. Materiais e métodos: O estudo contou com a participação de 70 utentes com idades entre os 20 e 65 anos, diagnosticados com Síndrome do Ombro Doloroso. Um questionário sobre a saúde mental, funcionalidade, dor e cumprimento do tratamento foi aplicado por chamada telefónica. Os dados recolhidos foram analisados recorrendo a estatística descritiva e inferencial, considerando-se um nível de significância de 0,05. Resultados: Foram verificadas dependências entre o score de funcionalidade e o cumprimento integral do tratamento (p 0,004), score de funcionalidade, saúde mental e dor e a necessidade de baixa médica (p 0,008; p 0,000; p 0,000) e uma correlação fraca (CC 0,135; p 0,267) e muito fraca (CC0,189; p 0,118) entre a funcionalidade e dor com a saúde mental, respetivamente. Conclusões: Utentes que não aderiram ao tratamento demonstraram maior incapacidade. O grupo que necessitou de baixa médica demonstrou maior incapacidade funcional e dor, assim como piores níveis de saúde mental. Estes resultados são condizentes com estudos já realizados.
- Roturas meniscais do joelhoPublication . Pinho, Fábio Miguel Fernandes de; Pascoal, Diogo Alexandre Marques Moita Ferreira; Costa, BárbaraIntrodução: Os meniscos são estruturas anatómicas essenciais na biomecânica do joelho; estes desempenham funções essenciais na locomoção, bem como na prática de atividade física. A absorção do choque, a lubrificação articular, a proprioceção e a estabilidade que proporcionam ao ser humano são essenciais na função locomotora. A rotura meniscal, devido à sua crescente incidência e limitação funcional associada, assume-se atualmente como uma patologia relevante do joelho. O prognóstico depende do tipo de rotura, lesões associadas e tratamento realizado Objetivos: Esta revisão bibliográfica pretende sistematizar o conhecimento existente na Literatura sobre rotura meniscal, incidindo sobre epidemiologia, fatores de risco, métodos de diagnóstico e estratificação da gravidade, bem como reunir os consensos atuais existentes no que concerne ao tratamento. Metodologia: Para a realização desta dissertação foi efetuada pesquisa bibliográfica, contemplando revisão de literatura científica acerca de Roturas Meniscais do joelho através da plataforma PubMed. Não obstante, foram também consultados livros de Ortopedia, bem como outras publicações consideradas pertinentes. Foi dada primazia a artigos publicados desde 2010. Conclusão: A meniscectomia parcial artroscópica é um procedimento cirúrgico que não deve ser utilizado como primeira linha na maioria das roturas meniscais. Ao invés, a reparação meniscal, através de técnicas de sutura, demonstra ter resultados otimistas no seguimento dos doentes intervencionados, devendo ser privilegiada. A evolução da impressão 3D guiada por imagens de Ressonância Magnética Nuclear fará parte da solução, num futuro a curto prazo, na construção de próteses eficazes.