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- Produtos cutâneos para a dermatite atópica: Preferências dos utilizadores relativamente a formulações cosméticas/farmacêuticas e impacto no seguimento da terapêuticaPublication . Gomes, Cátia Raquel da Rocha; Oliveira, Rita Manuela Palmeira de; Lisboa, Carmen; Campos, Manuel AntónioEste trabalho apresenta-se em dois capítulos, o projeto de investigação intitulado “Produtos cutâneos para a dermatite atópica: Preferências dos utilizadores relativamente a formulações cosméticas/farmacêuticas e impacto no seguimento da terapêutica” e o “Relatório de estágio em farmácia comunitária”, os quais são parte integrante da unidade curricular “estágio” do Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas. A dermatite atópica é uma doença inflamatória crónica da pele que afeta todas as faixas etárias e etnias e que tem tido uma prevalência elevada, especialmente em crianças, ao longo dos últimos anos. A procura de estratégias de promoção da qualidade de vida destes utentes é, por esse motivo, um assunto de elevado interesse. Na primeira parte deste trabalho foi desenvolvido e aplicado um questionário com o propósito de recolher informações dos utentes com dermatite atópica (ou dos seus cuidadores) relativamente à aceitabilidade e preferências quanto a produtos de aplicação cutânea estudando, particularmente, os inconvenientes identificados e avaliando de que forma afetam a adesão à terapêutica e qualidade de vida dos utentes. Neste estudo foram validadas 114 respostas, das quais 101 correspondem a indivíduos que possuem DA e 13 são cuidadores de indivíduos que possuem DA, com idades principalmente compreendidas entre os 20-24 anos (22,7%) e os 25-29 anos (22,7%). A sua grande maioria relata que o prurido é o sintoma mais incomodativo (92,1%) seguido pelo eritema (83,3%), para manuseamento das exacerbações da DA a maioria relata fazer uso de produtos cosméticos (de limpeza e hidratantes) (90,4%) e afirma que afetam de forma impactante na sua qualidade vida (57%). No que concerne as medidas tópicas farmacológicas estes reportam que fazem uso de corticoide tópicos menos de uma vez por mês (41,1%). Na sua maioria os inquiridos referem que um produto que seja pouco gorduroso, pouco espesso e com a forma farmacêutica de creme (consistência aquosa, absorção relativamente mais rápida quando comparada a uma pomada, quando aplicadas em maior extensão) melhoraria a probabilidade de ser usado para a DA. Aspetos como cor, fragância e quantidade de produto são indiferentes para os inquiridos. No que toca ao segundo capitulo deste trabalho, este relata os conhecimentos adquiridos, as aptidões desenvolvidas e experiências vivenciadas no período compreendido entre o dia 1 de fevereiro e o dia 17 se junho, no âmbito do estágio curricular em farmácia comunitária. O meu estágio foi realizado na Farmácia Gomes Pinho, pertencente ao concelho Arouca, com supervisão da Dra. Patrícia Pinto.
- Atividade anticancerígena do gengibrePublication . Antunes, Micaela Nobre; Duarte, Ana Paula CoelhoO presente relatório encontra-se dividido em dois capítulos: o Capítulo 1 versa sobre a vertente de Investigação e o Capítulo 2 aborda a experiência profissionalizante em Farmácia Comunitária. Relativamente ao primeiro capítulo, este é composto por uma revisão da literatura intitulada “Atividade anticancerígena do gengibre”. Esta revisão tem por base a análise de artigos científicos relacionados com o gengibre e o cancro. Na parte introdutória do capítulo é referida a importância das plantas medicinais, ao longo da história, na vida do Homem, como meio de prevenção e/ou tratamento de doenças. De seguida, são abordados os temas fitoterapia e plantas medicinais. Posteriormente, apresenta-se a história, a caracterização botânica, a composição química e as propriedades farmacológicas do gengibre (Zingiber officinale Roscoe), dando especial enfoque às suas propriedades anticancerígenas. O interesse em aprofundar o estudo destas propriedades prende-se com o facto do cancro ser uma das principais patologias do século XXI. Também é descrito a posteriori a farmacocinética e os efeitos adversos do gengibre. Por outro lado, o segundo capítulo visa descrever as atividades desenvolvidas por mim, enquanto estagiária, em Farmácia Comunitária. O estágio decorreu na Farmácia da Estação, na cidade da Guarda, entre os dias 7 de fevereiro e 17 de junho de 2022. Esta experiência permitiu-me adquirir competências práticas e consolidar conhecimentos teóricos.
- Vulnerabilidade ao stress, autocontrolo e psicopatia com mulheres recluídasPublication . Silva, Inês Margarida Mendes da; Santos, Diamantino José Figueiredo dos; Loureiro, Manuel Joaquim da SilvaOs acontecimentos de vida adversos assumem um papel significativo no desenvolvimento psicossocial do indivíduo, podendo potenciar dificuldades na sua adaptação à realidade. Estes eventos parecem aumentar a vulnerabilidade ao stress, bem como dificuldades de regulação emocional e comportamental que influenciam o autocontrolo e o desenvolvimento de indícios psicopáticos. Estes fatores encontram-se subjacentes aos processos transgressivos encontrados na população forense, contudo não existem muitos dados referentes à população prisional feminina portuguesa. Como tal, esta dissertação tem o objetivo de compreender os mecanismos associados ao comportamento delinquente, especialmente o impacto das experiências prévias de adversidade no contexto prisional feminino. Os dados foram recolhidos por um processo de amostragem por conveniência, com 40 mulheres recluídas do Estabelecimento Prisional de Santa Cruz do Bispo e 38 mulheres da população geral. Os instrumentos de avaliação utilizados para a recolha de dados foram o Dispositivo de Despiste de Processo Antissocial versão autorresposta (APSDSR) (Pechorro et al., 2012), o Questionário da Vulnerabilidade ao Stress (23 QVS) (Serra, 2000), a Escala de Baixo Autocontrolo (Aguiar, 2018) e uma entrevista semiestruturada dos Acontecimentos de Vida. A análise de dados revela os participantes forenses, existe uma correlação positiva superior entre os indícios psicopáticos e o impacto dos acontecimentos adversos. Salienta-se, também, um maior impacto das experiências de adversidade dos participantes forenses, sendo que as mulheres recluídas reportaram maior frequência e diversidade destas experiências. Por fim, observa-se que os problemas de saúde mental são os mais reportados nas duas participantes.
