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- Avaliação da qualidade de sono nos estudantes de medicina da Universidade da Beira InteriorPublication . Ferreira, Rita Luís Gonzaga Silva; Brás, João Miguel do Nascimento; Sousa, Miguel Castelo Branco Craveiro deIntrodução: O sono é um processo fisiológico complexo presente na maioria dos seres vivos, que contribui para as funções essenciais de vários processos biológicos. A perturbação do sono tem vindo a aumentar exponencialmente. Os estudantes universitários, em particular, os estudantes de medicina, são especialmente vulneráveis a esta problemática. Apesar disso, a literatura existente relativa ao tema é escassa, em especial, relativamente a Portugal. Com este estudo, pretende-se avaliar a qualidade de sono nos estudantes de Medicina e analisar as diferenças e relações existentes de acordo com a idade, sexo, coabitação e o ano de curso que frequentam. População e métodos: Trata-se de um estudo transversal que envolveu estudantes de Medicina da Universidade da Beira Interior, Covilhã, Portugal. Os estudantes foram convidados a responder a um questionário com o Índice da Qualidade de Sono de Pittsburg (Pittsburgh Sleep Quality Index - PSQI), tendo este sido validado para a população portuguesa. Os valores obtidos para cada componente do PSQI foram, inicialmente, analisados para a população global, tendo sido depois relacionados com as variáveis sociodemográficas, no sentido de verificar relações estatisticamente significativas. Resultados: 296 estudantes responderam ao questionário. Destes, 62,2% consideraram o seu sono bom; 42,4% obtiveram 2 na componente latência do sono; 50% mostrou dormir 6 a 7h; 73,9% evidenciou uma eficiência de sono adequada; 85,5% relatou pouco ou nenhum distúrbio do sono; 83,8% referiu nunca ter usado medicação para dormir; e 60,8% mencionou pouca ou nenhuma disfunção diurna. Relativamente ao PSQI global, 72,6% dos estudantes obteve uma pontuação superior a 5, indicando uma má qualidade de sono. 74.7% das raparigas e 67,7% dos rapazes indicou ter uma pobre qualidade de sono. Também, 91,3% dos estudantes que vivem sozinhos obtiveram o mesmo resultado. Relativamente ao ano do curso, 82,4% dos estudantes do 1º ano reportou uma pobre qualidade de sono, assim como 77,5% do 2º ano, 72,1% do 3º, 77,8% do 4º, 65,8% do 5º e 71,4% do 6º ano do curso. Discussão e conclusão: Os estudantes de medicina da Universidade da Beira Interior parecem ser mais propícios a uma pior qualidade de sono. Apesar disso, mais estudos são necessários para comprovar esta suscetibilidade, bem como a necessidade de intervenção terapêutica no sentido de melhorar estes parâmetros.
- Os efeitos de aulas de educação física após pandemia em alunos do ensino secundárioPublication . Lima, Ricardo Augusto Ribeiro de Vilares; Alves, Ana Sofia Ruivo; Santo, Paula EspíritoO presente relatório de estágio foi realizado no âmbito da Unidade Curricular de Estágio Pedagógico integrada no 2º ciclo de estudos, Mestrado em Ensino de Educação Física nos Ensino Básico e Secundário. O estágio foi realizado no ano letivo 2021/2022 na Escola Secundária Amato Lusitano, na cidade de Castelo Branco. O estágio pedagógico constitui uma fase de grande relevância no processo de formação do futuro professor de educação física, tendo permitido pôr em prática todos os ensinamentos teóricos adquiridos ao longo do percurso académico. O relatório visa demonstrar todo o percurso realizado, estando dividido em dois grandes capítulos. No primeiro capítulo é apresentada a contextualização da escola onde se desenvolveu o estágio pedagógico, a Escola Secundária Amato Lusitano, em Castelo Branco, assim como as atividades e tarefas inerentes às aulas da disciplina de educação física. Serão ainda apresentadas reflexões do aluno estagiário sobre o seu percurso ao longo do estágio, sobre as aulas lecionadas a uma turma de 10º ano CT/AVIS, sobre atividades desenvolvidas no Desporto Escolar e atividades desenvolvidas na comunidade. No segundo capítulo será apresentado o trabalho de investigação desenvolvido, cujo objetivo foi analisar os efeitos de aulas de educação física após pandemia em alunos do ensino secundário. Desenvolveu-se, então, um estudo em que se analisaram variáveis de aptidão física (ex.: capacidade cardiorrespiratória, força muscular, flexibilidade, entre outras) recolhidas no início e no fim do ano letivo, através da aplicação de bateria de testes do programa FitEscola®. Os resultados demonstraram uma melhoria significativa em todas as variáveis, destacando-se, assim, a importância que a disciplina de educação física tem para o desenvolvimento da aptidão física dos alunos.