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- Realidade Aumentada em Museus: Um estudo empírico sobre a perspectiva dos seus profissionaisPublication . Fernandes, Natacha Martins Poim; Ferreira, Joana Casteleiro Alves PitrezCada vez mais presente no nosso dia a dia, a Realidade Aumentada (RA) é um tema atual e recorrente em inúmeros campos de ação, e no espaço museológico não poderia ser diferente. Hoje os museus são constantemente desafiados a apresentar seus objetos de forma mais interativa e atrativa, atendendo às mudanças socioculturais das últimas décadas. A utilização de novas tecnologia no museu, como a RA, é uma tentativa de responder aos desafios impostos pela nova geração de visitantes. Assim, embora existam inúmeros estudos que analisem as vantagens da utilização da RA em museus e as experiências de seus visitantes, são escassas as investigações que examinem mais profundamente as perspectivas e vivências dos profissionais de museus com a RA dentro do ambiente museológico. O presente estudo procura explorar e descrever as perspectivas e percepções dos profissionais dos museus que tiveram envolvidos na criação ou aplicação da tecnologia de RA dentro do museu. A fim de atingirmos esse objetivo, empregamos a teoria fundamentada utilizando como técnica de recolha de dados a entrevista semiestruturada com profissionais de 10 museus portugueses. Desta forma foi possível identificar as visões e expectativas desses profissionais quanto à tecnologia, compreendendo questões relevantes a serem avaliadas no uso da RA nestes ambientes. Os resultados obtidos nas entrevistas ajudaram a identificar seis categorias de vantagens e sete categorias de desafios e limitações que permitem compreender e delinear um conjunto de orientações para atingir o potencial completo da RA no setor museológico. Com esta investigação pretendemos entender em que ponto estamos atualmente quanto à produção de experiências de RA nos museus. Avaliando, de modo abrangente, como os museus portugueses estão lidando e trabalhando com a tecnologia. Acreditamos que os resultados obtidos poderão contribuir para uma compreensão mais profunda da implementação da RA em museus.
- A Estrutura de Capital das PME Exportadoras PortuguesasPublication . Pereira, Ricardo António Caetano; Teixeira, Zélia Maria da Silva SerrasqueiroO tópico sobre a estrutura de capital das Pequenas e Médias Empresas (PME) tem ganho um amplo interesse ao longo dos últimos anos. De acordo com a literatura, as PME detêm um peso extremamente importante para o desenvolvimento da economia mundial. Não obstante à sua grande relevância, estas empresas são diariamente confrontadas com novas barreiras ao seu desenvolvimento, nomeadamente no que toca ao acesso ao financiamento. Apesar dos esforços consideráveis no desenvolvimento deste tema, ainda existem algumas lacunas na literatura que envolve a estrutura de capital das PME que necessitam resposta. Mais especificamente, é relevante estudar como se comporta a estrutura de capital das PME exportadoras, visto que dentro do universo das PME, as exportadoras destacam-se como uma das categorias de empresas com mais impacto para a economia, tendo ganha nos últimos anos cada vez mais relevância. Neste sentido, a presente investigação tem como objetivo principal analisar os determinantes de estrutura de capital das PME exportadoras. Para além disso, para os determinantes selecionados, foi realizada uma comparação entre uma subamostra de PME exportadoras e uma subamostra de PME não exportadoras de modo a averiguar as principais diferenças entre estas empresas no que toca às suas decisões de financiamento. Para atingir estes objetivos, recolheram-se dados de 4059 PME portuguesas através do recurso à base de dados SABI (Sistema de Análise de Balanços Ibéricos), respeitantes ao período 2012-2020. Em relação à metodologia utilizada na investigação, recorreu-se a modelos de dados em painel dinâmicos, tendo sido utilizado o estimador dinâmico GMM-Sys. Este estudo analisou a relação entre os determinantes dimensão, idade, rendibilidade, tangibilidade, taxa efetiva de imposto sobre os lucros, risco, poupança fiscal não associada à divida e oportunidades de crescimento, com o endividamento (variável dependente) das PME exportadoras. Posteriormente, concluiu-se que as variáveis dimensão, tangibilidade, taxa efetiva de imposto sobre os lucros, risco e oportunidades de crescimento, apresentam um impacto positivo e estatisticamente significativo no endividamento das PME exportadoras. As variáveis idade e rendibilidade, apresentam um impacto negativo e estatisticamente significativo no endividamento das PME exportadoras.
- Qualidade de Vida em Doentes com Cancro Gástrico Pós-GastrectomiaPublication . Matos, Daniela Morais; Duarte, Liliana Catarina Almeida; Penela, João Luís Martins Pinheiro; Gama, Jorge Manuel dos ReisIntrodução: A qualidade de vida dos doentes com patologia oncológica é frequentemente esquecida no decurso do seu tratamento. Sendo o cancro gástrico a terceira causa de morte por cancro na Europa, é imperativo averiguar se os que são diagnosticados com esta patologia têm uma sintomatologia e expectativas de estado de saúde correspondentes à realidade e se estas correspondem à perspetiva do doente oncológico, envolvendo sintomatologia e parâmetros biopsicossociais. Materiais e Métodos: Foi recolhida uma amostra de 67 respostas ao questionário FACT-Ga de doentes submetidos a gastrectomia total e subtotal por neoplasia gástrica, no Centro Hospitalar Tondela-Viseu entre janeiro de 2018 e dezembro de 2022, inclusive. Resultados e Discussão: A análise revelou que os doentes submetidos a uma gastrectomia laparoscópica apresentavam melhores resultados na subescala do Bemestar Funcional, indicando na globalidade uma melhor aceitação da doença, melhor satisfação com o desempenho no emprego e atividades da vida diária, melhor sono e melhor satisfação com a qualidade de vida no geral do que os doentes submetidos a uma laparotomia. As restantes correlações entre os scores, a técnica cirúrgica e dados demográficos analisados não revelaram significância estatística. A subescala do Bemestar Social/Familiar tem uma score particularmente elevado, demonstrando uma boa rede de suporte dos doentes da amostra.
- Profilaxia Pós-exposição (PPE) no contexto da infeção por VIHPublication . Teixeira, João Pedro da Cruz; Sousa, Miguel Castelo Branco Craveiro deMais de 40 anos depois dos primeiros casos de Síndrome da Imunodeficiência Adquirida terem sido relatados nos Estados Unidos da América, o Vírus da Imunodeficiência Humana e a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida continua a ser uma das maiores preocupações para a saúde pública a nível mundial, com grandes taxas de transmissão e mortalidade, sendo por isso a sua cura e prevenção uma das grandes questões da medicina atual. Um dos maiores avanços surgiu com a Tratamento Antirretroviral, que permitiu baixar drasticamente a taxa de morbilidade e mortalidade, e melhorar de forma exponencial a qualidade de vida dos infetados. Mas mesmo assim uma cura ainda não foi alcançada, e o número de pessoas a viver com o Vírus da Imunodeficiência Humana continua a aumentar todos os anos tomando então um papel preponderante a prevenção. Surge então, aliada aos conhecimentos sobre o tratamento antirretroviral, a Profilaxia Pós-Exposição, baseada no conceito de usar os mesmos fármacos do tratamento antirretroviral como profilaxia, após um contacto de risco seja ele por motivos ocupacionais ou não, tendo apresentado resultados promissores. Mas continua a haver muitas questões por responder e existe uma profunda falta de informação por parte da população geral, por isso nesta dissertação procuro informação e respostas de algumas das principais questões sobre a Profilaxia Pós-Exposição, a cerca de como funciona o uso e acesso a Profilaxia Pós-Exposição, quais são os riscos e benefícios associados, qual a sua eficácia, como é a adesão ao tratamento, e como melhorar a distribuição da informação relevante para a população geral.