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- Liderança Autêntica, Comprometimento Organizacional e Desempenho no Trabalho Remoto e HíbridoPublication . Cruz, Joana Rita Augusto da; Nunes, António João SantosO presente trabalho tem como objetivo avaliar os impactos da liderança autêntica e do comprometimento organizacional nos colaboradores em regimes de trabalho remoto e híbrido. Também se avaliou o impacto destas variáveis no desempenho individual. Assim desenvolveu-se um estudo quantitativo, com a aplicação de um questionário a trabalhadores em regime de trabalho remoto ou hibrido, composto por uma escala de liderança autêntica, uma escala de Comprometimento Organizacional e uma escala de desempenho individual já validadas para o contexto português. Em relação aos resultados concluiu-se que a liderança autêntica relaciona-se positivamente com o desempenho individual e com o comprometimento organizacional. Concluindo-se ainda que apenas existem diferenças significativas entre os sujeitos que operam em regime de trabalho remoto e os sujeitos que operam em regime de trabalho híbrido no comprometimento organizacional, e ainda, que os níveis hierárquicos mais elevados dentro da organização promovem maiores níveis de comprometimento organizacional.
- O poder do storytelling em marcas de luxo Indústria dos perfumesPublication . Santos, Sofia Baptista Mendes dos; Matias, Cláudia Sofia MartinsO setor da perfumaria tem vindo a florescer e, perante uma vasta oferta de perfumes, os consumidores são submetidos a um processo de escolha complexo. Para se darem a conhecer e numa tentativa de se imporem no mercado, as marcas de luxo recorrem à publicidade, seja através de imprensa, mupis/outdoors ou anúncios televisivos. As diferentes indústrias (chocolates, brinquedos, entre outras) apostam muito na época natalícia para comunicar com o seu público. É também nesta altura que a indústria de alta-costura mais promove um dos seus principais produtos: os perfumes. O principal recurso utilizado pela indústria dos perfumes para captar a atenção dos potenciais consumidores é a estratégia de storytelling, presente nos seus anúncios de vídeo que, ao contarem uma história, permite que os consumidores possam sonhar. Mas será que esta estratégia de marketing é realmente eficaz? Ou será que os consumidores se focam nos diferentes elementos da história (celebridades, cenário, adereços) ao invés do objetivo principal, nome da marca e do produto publicitado? Através deste estudo qualitativo foi possível concluir que apesar de os anúncios em vídeo chamarem mais a atenção do que os cartazes publicitários, eles não cumprem a sua suposta função, de ajudar na memorização das marcas e produtos. No entanto, alguns elementos como a utilização de slogans, de um fio condutor e de pequenas referências ao perfume ao longo da narrativa poderão contribuir para este processo.
- A Marca do Empregador e a Gestão de Recursos Humanos SustentávelPublication . Pereira, Beatriz Dias; Nunes, António João SantosA gestão de recursos humanos (GRH) sustentável tem em conta a saúde dos colaboradores e das entidades envolvidas no funcionamento da organização, apoiam práticas amigas do meio ambiente e o desenvolvimento da organização e de seus funcionários, seu bem-estar, contribuindo para o aprimoramento de competências, habilidades e valores, enfatizando o tratamento justo, o que aumenta a confiança e o entusiasmo dos colaboradores. Já a marca do empregador se refere à reputação que a empresa possui enquanto empregadora, associada aos valores que ela possui para os seus colaboradores. Na mesma direção, ótimos locais para trabalhar são resultado de estratégias e iniciativas que se destinam a engajar, atrair e reter colaboradores. O presente estudo se propôs a analisar o impacto da marca do empregador na GRH sustentável em algumas das melhores empresas para trabalhar no Brasil de acordo com o ranking da Great Place Work (GPTW). Realizou-se uma investigação de caráter qualitativo, utilizando casos múltiplos, através do estudo de 3 organizações ranqueadas pela GPTW Brasil no ano de 2022, fazendo uso de entrevistas a um líder de cada empresa e a 8 trabalhadores que não exercem funções de liderança, sendo três da primeira empresa, dois da segunda e três da terceira. Após a análise dos resultados, parece coerente afirmar que as melhores empresas para trabalhar são aquelas que possuem uma marca enquanto empregador e uma GRH sustentável. Concluiu-se, no entanto, que apesar das empresas estarem em um ranking de prestígio, nem todas apresentam as caraterísticas esperadas para lá estarem, havendo um caminho longo a percorrer, para sobretudo uma das empresas analisadas, na busca por se tornar efetivamente um local de excelência para se trabalhar.