Faculdade de Ciências da Saúde
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Browsing Faculdade de Ciências da Saúde by Field of Science and Technology (FOS) "Ciências Médicas::Ciências da Saúde::Gerontologia"
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- Avaliação da satisfação dos utentes face aos serviços prestados pela estrutura residencial para pessoas idosas do TECTOPublication . Salvado, Sandra Alves Lourenço; Patto, Maria da Assunção Morais e Cunha VazIntrodução: O envelhecimento da população, por constituir um problema social, tem vindo a ser alvo de diversos estudos no sentido de dar resposta às necessidades que com ele emergem. Há que ponderar as consequências que o envelhecimento acarreta para os indivíduos e seus cuidadores e as implicações para a sociedade. As dificuldades económicas que se sentem levam a que muitas famílias não consigam cuidar dos seus idosos. Por outro lado os problemas geriátricos tornam os idosos incapazes de cuidar de si próprios muitas vezes. Neste sentido surgem as instituições de apoio social que conseguem prestar cuidados específicos a cada idoso. O objetivo das instituições é proporcionar apoio, garantindo os vários níveis de bem-estar e influenciar, deste modo, a qualidade de vida dos idosos e proporcionar um envelhecimento bem-sucedido. Para medir a qualidade de vida do idoso é necessário ter-se em conta a satisfação dos idosos face aos serviços prestados pelas instituições. Objetivos: O presente trabalho pretende estudar o grau de satisfação dos utentes da Estrutura Residencial para Pessoas Idosas do TECTO – Centro Social do Telhado face aos serviços prestados e identificar o grau/presença de depressão dos idosos e perceber se a presença de depressão afeta a perceção sobre a satisfação dos serviços prestados. Metodologia: Foi aplicado um questionário aos utentes da ERPI do TECTO e uma Escala de Depressão Geriátrica (EDG). Resultados: Numa população total de 21 idosos foram estudados 15 idosos. A maioria da amostra não apresenta sintomas de depressão e a maioria dos utentes estão muito satisfeitos face aos serviços prestados pela ERPI do Tecto. Conclusão: Apesar de 46.66% da população estudada apresentar sintomas de depressão ligeira/grave, os utentes avaliados estão muito satisfeitos face aos serviços prestados pela instituição.
- Covilhã cidade amiga do Idoso: Transportes, Comunicação e InformaçãoPublication . Barata, Isilda Gomes; Patto, Maria da Assunção Morais e Cunha VazO envelhecimento generalizado das populações humanas é um fenómeno actual e recente, caracterizando-se por um aumento progressivo do número de idosos e manifestando um forte impacto social, devido aos efeitos económicos, sociais e intergeracionais que origina. O envelhecimento da população portuguesa é evidente nos estudos demográficos e a cidade da Covilhã manifesta esta tendência. É necessário olhar para o envelhecimento demográfico numa dimensão que destaque as suas virtudes, potencialidades e características promovendo uma longevidade saudável ao idoso. Através do desenvolvimento tecnológico conseguido na área da saúde existe a possibilidade de minimizar os efeitos negativos do envelhecimento, através de técnicas de prevenção e de melhores estilos de vida que promovam o envelhecimento activo. Observou-se neste trabalho as condições dos transportes públicos da cidade da Covilhã e como é feita a comunicação e informação aos idosos. A Câmara Municipal da Covilhã tem tentado dar resposta ao envelhecimento da população da cidade e facilitar a vida a esta parte da população. Contudo, através da pesquisa realizada e do plano de intervenção apresentado neste trabalho, pretende-se sensibilizar, criar e planificar estratégias que tornem a Covilhã uma cidade amiga do idoso.
- Covilhã, cidade amiga da pessoa idosaPublication . Carlos, Alexandra Maria Carrilho Franco; Patto, Maria da Assunção Morais e Cunha Vaz; Rocha, GoretiEsta dissertação de mestrado de Gerontologia, integra-se na elaboração de um projeto denominado de “Covilhã-cidade amiga da pessoa idosa”, que tem por objeto tornar a cidade da Covilhã membro da Plataforma Portuguesa das Cidades Amigas dos Idosos. Tem-se como cumprimento as linhas de orientação que constam no projeto mundial “Cidades Amigas da Pessoa Idosa” da OMS. Das áreas estratégicas referenciadas pelo Guia das Cidades Amigas do Idoso, desenvolveram-se as seguintes temáticas: participação social, respeito e inclusão social. A metodologia adotada é de base qualitativa, recorrendo-se a entrevistas semidiretivas a informadores qualificados. Permitindo-se analisar uma amostragem da população da cidade da Covilhã com idade igual ou superior a 65 anos. Para cada entrevista, origina-se uma ou mais dimensões e analisam-se as problemáticas. Com a análise de resultados, surte a necessidade de soluções que visem a promoção da participação social do idoso da Covilhã, elaborando-se planos de ação que a promovam e a incentivem, seja através de atividades culturais, recreativas, desportivas, lúdicas e religiosas. Essas iniciativas deverão ser responsabilidade das entidades públicas, podendo laborar em parceria com as entidades privadas e de voluntariado. A promoção da participação social, facilita a inclusão do idoso na comunidade, incute-se o respeito entre gerações, promove-se o envelhecimento ativo e a qualidade de vida no idoso.
- Estudo epidemiológico das infecções do trato urinário em idosas institucionalizadasPublication . Martinho, Carina Alexandra Fernandes; Kirzner, Márcia Soares de MeloIntrodução: As infecções do trato urinário têm implicações na qualidade de vida das pessoas idosas. As idosas institucionalizadas têm uma maior predisposição para adquirir este tipo de infecções devido à exposição a factores de risco como a idade, as cor-mobilidades, o grau de dependência, a própria institucionalização e ainda as especificidades do sistema geniturinário da mulher e a menaupausa. As infecções do trato urinário podem ser classificadas quanto a sua localização, frequência, gravidade e sintomatologia. A bacteriúria assintomática não tem indicações para ser tratada enquanto que a bacteriúria sintomática deve ter um tratamento de acordo com a sua sintomatologia e o resultado do ambiograma. Importa realçar que as ITUs na população idosa apresentam sintomas atípicos que não devem ser desvalorizados, tais como dor abdominal e a desorientação. Objectivo: Estudar as infecções do trato urinário em idosas institucionalizadas e a influência dos factores de risco na sua incidência. Material e Métodos: Foi realizado um estudo descritivo transversal numa amostra de 79 idosas institucionalizadas. A informação foi recolhida através da consulta dos processos clínicos das idosas. As variáveis estudadas foram: idade, período de institucionalização, patologias diagnosticadas, número de culturas positivas, data da colheita, agente etiológico e nível de independência das idosas (Índice de Barthel). Resultados: Os dados recolhidos foram analisados estatisticamente. A incidência de infecções urinárias em idosas institucionalizadas situou-se em 39,2% em 2012 e 29,1% em 2013. O agente etiológico mais frequente foi a Escherichia coli, responsável por 64,8% dos episódios. Conclusão: As idosas institucionalizadas apresentam um maior risco de infeções do trato urinário, sendo as idosas com idade superior a 80 anos aquelas que revelam uma maior predisposição a ter infecções deste tipo. As idosas institucionalizadas com um nível de dependência superior (avaliado segundo o índice de Barthel) apresentaram uma maior incidência de infecções do trato urinário assim como as idosas com Diabetes Mellitus e demências.
- A importância da Intervenção Gerontológica junto dos mais velhosPublication . Almeida, Ana Teresa Martins; Patto, Maria da Assunção Morais e Cunha VazIntrodução: Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), no ano de 2050, a população idosa mundial será de 1,9 biliões. Nos países desenvolvidos, no ano de 1998 a expetativa de vida dos homens era de 70,6 anos e 78.4 anos para as mulheres, prevendo-se que no ano de 2050 seja de 87,5 anos e 92,5 anos respetivamente. Modificações nos indicadores demográficos contribuem significativamente para as alterações nas pirâmides etárias, estando atualmente invertidas (uma base estreita, devido aos baixos valores na taxa de natalidade e um topo grande influenciado pela maior esperança média de vida). Devido a este processo progressivo de envelhecimento da sociedade, no ano de 1903 surgiu uma nova ciência, a gerontologia, que visaria o estudo científico da velhice aos níveis bio-psico-social com a capacidade de promover/implementar estratégias que contribuam para uma melhor qualidade de vida do idoso até ao fim dos seus dias. Objetivos: O presente trabalho pretende responder à seguinte pergunta de investigação: “ Será que a intervenção gerontológica promove realmente benefícios no processo de envelhecimento”? Metodologia: Foi utilizada uma amostra de conveniencia e aplicado um questionário a uma amostra de idosos que frequentam as instalações do TECTO. A colheita de dados foi realizada em 3 momentos diferentes. No primeiro momento de avaliação foi aplicado o Mini Exame do Estado Mental de Folstein, com a finalidade de selecionar os elementos que iam integrar a amostra (n=24). O segundo momento de avaliação foi também de intervenção, ou seja subdividido em duas partes: na primeira parte foi aplicado um rastreio gerontológico, com os pontos-chave da Avaliação Geriátrica Ampla (AGA) e na segunda parte foi realizado aconselhamento gerontológico com o objetivo de melhorar (ou não) as variáveis analisadas no rastreio aplicado. O terceiro momento de avaliação consistiu na aplicação do mesmo rastreio gerontológico e na análise das variáveis do mesmo. Resultados: Através da comparação dos resultados obtidos no segundo e terceiro momento de avaliação, 96% da amostra (n=23) atingiu melhorias em pelo menos 2 das variáveis sujeitas a intervenção gerontológica. Conclusões: Pode afirmar-se que, nesta amostra, a intervenção gerontológica parece ter trazido benefícios ao processo de envelhecimento.
- Projeto – Covilhã Cidade Amiga da Pessoa IdosaPublication . Pais, Sara Raquel Santiago; Patto, Maria da Assunção Morais e Cunha Vaz; Afonso, Rosa Marina Lopes Brás MartinsCom o aumento do número da população idosa, surge a necessidade de se adequar as estruturas e as condições de vida a todos os sujeitos com mais de 65 anos. Assim em Junho de 2005 no XVIII World Congress of Gerontology, no Rio de Janeiro, é apresentado o projeto Cidades Amigas do Idoso, com o objetivo de promover o envelhecimento ativo e capacitar os cidadãos idosos de maior independência. Em Fevereiro de 2007 foi lançado o Guia para as Cidades Amigas do Idoso, que foi já seguido por várias cidades a nível mundial, onde foram avaliados e adaptados à promoção do envelhecimento ativo e da independência de cada uma dessas cidades os oito pontos que esse mesmo guia contempla, sendo eles os Espaços Exteriores e Edifícios, os Transportes, as Habitações, a Participação Social, o Respeito e Inclusão Social, a Participação Cívica e Emprego, a Comunicação e Informação e o Apoio Comunitário e Serviços de Saúde. Esta investigação insere-se num projeto do Grupo de Estudos em Envelhecimento da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior e visa analisar a cidade da Covilhã, por forma a perceber, se a mesma tem as caraterísticas necessárias para integrar o grupo das cidades Amigas do Idoso. A presente investigação tem como objetivo, perceber se ao nível dos “Espaços Exteriores e Edifícios” a cidade da Covilhã apresenta as caraterísticas necessárias para uma vida autónoma e menos dificultada para os “seus” idosos residentes. O estudo procurará perceber também se na mesma cidade existem opções de escolha e apoio, para idosos com interesse em manter a sua vida ativa ao nível laboral e de participação cívica. Os resultados do estudo demonstram que pouco haverá a melhorar ao nível da Participação Cívica dos idosos Covilhanenses, pois a realidade é que vastas são as medidas já implementadas pela sua autarquia por forma a promover um envelhecimento ativo. Contudo ao nível dos Espaços Físicos e Edifícios da cidade, o estudo demonstra que haverá ainda medidas a ser tomadas por forma a facilitar o dia-a-dia dos idosos ao nível da locomoção, autonomia, bem-estar e autoestima. Os resultados demonstram ainda a importância de se trabalhar, divulgar e apoiar a implementação da temática do trabalho remunerado na terceira idade.
- Uso de anticoagulantes orais em idosos internados em um serviço de medicinaPublication . Zurimendi, Miren Josune Aramendi; Kirzner, Márcia Soares de Melotromboembolismo venoso e a fibrilação auricular, principal fator de risco do acidente vascular cerebral, são patologias frequentes nos idosos sendo o seu tratamento a anticoagulação oral. Até há poucos anos, a única terapêutica disponível eram os antagonistas da vitamina K, ferramenta pouco famosa principalmente para esta população pelo risco hemorrágico, múltiplas interações que apresenta e necessidade de controlos analíticos frequentes. Os novos anticoagulantes orais vieram proporcionar uma alternativa prometedora para estes doentes. Perceber melhor a realidade do seu uso na prática clínica poderá contribuir para um melhor conhecimento das suas consequências nos idosos. Com este objetivo, procedeu-se a um estudo observacional descritivo com idosos internados nos Serviços de Medicina Interna I e II do Hospital Pêro da Covilhã no período de 2013 e 2014 fazendo um seguimento durante 27 meses. Durante esses dois anos foram admitidos um total de 3008 idosos dos quais 427 fizeram terapêutica com anticoagulantes orais sendo usado na maioria (86, 42 %) antagonista da vitamina K. No grupo medicado com novos anticoagulantes orais, o mais prescrito (63,49% de doentes) foi o dabigatrano. Nos doentes que iniciaram anticoagulação oral pela primeira vez (14,9%), mais do 73% foi tratado com varfarina. O novo anticoagulante escolhido para os que iniciavam foi o rivaroxabano (70% dos doentes). Foi mais frequente o uso de anticoagulação nos doentes do género feminino. A média de idade foi elevada nos dois grupos (81,40 anos) sendo mais frequente o uso nos mais idosos (75 ou mais anos no grupo tratado com novos anticoagulantes e maiores de 85 anos nos doentes em uso de varfarina) A patologia que com mais frequência motivou terapêutica anticoagulante foi a fibrilação auricular. Para início de anticoagulação em doentes com esta patologia preferiu-se os novos anticoagulantes enquanto que nos doentes com Tromboembolismo pulmonar o anticoagulante escolhido na maioria foi a varfarina. Observaram-se complicações hemorrágicas nos dois grupos, sendo de origem gastrointestinal nos doentes com novos anticoagulantes, concretamente com dabigatrano. A adesão à consulta foi elevada nos dois grupos.