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Rebelo Gil Alves, Maria Celsa

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  • Representação do espaço na imagem publicitária
    Publication . Alves, Maria Celsa Rebelo Gil; Camilo, Eduardo José Marcos
    Pretendemos com este estudo descortinar sentidos e significados na representação do espaço da imagem publicitária, tendo como referência um corpus de análise constituído pelas revistas femininas da Vogue, do período de Setembro a Novembro de 2008. Foram construídas conceptualizações espaciais a partir dos estudos dos antropólogos Edward T. Hall e Marc Augé. Propusemo-nos compreender os padrões de comportamento que determinam as relações espaciais. A leitura subjacente a cada imagem é suportada por um contexto cultural do comportamento. Na linguagem não-verbal, existe uma substancial diversidade de comportamentos que precisamos de explorar e compreender, este estudo centrou-se fazer a ligação entre a linguagem corporal e a do tempo e do espaço. A imagem publicitária transmite inúmeros significados; todos os símbolos, sinais e signos que a constituem têm uma função específica superior que está intimamente ligada à orientação do público alvo, a partir da identificação dos seus padrões culturais. O espaço é entendido como um meio, ou um instrumento, onde se descobrem comunicações contextuais e se faz produção de sentidos, poderemos concluir que o espaço é comunicação de contextos. Desenvolvemos um trabalho que tem como objectivo compreender o modo como o espaço, através das suas características, produz significações publicitárias. Assim, nesta dissertação de mestrado, descortinámos uma grande diversidade de espaços. Estas espacialidades são o resultado dos vários factores culturais que, no nosso quotidiano, assumem uma importância vital para a compreensão da sua dimensão oculta. O entendimento do espaço é, antes de mais, a forma de decifar uma linguagem própria, que carregamos ao longo da nossa existência, que pertence à cultura onde estamos inseridos e, empiricamenteaprendemos a usar e respeitar.
  • Conceção do espaço na imagem arquitetónica
    Publication . Alves, Maria Celsa Rebelo Gil; Pinto, Luís Miguel de Barros Moreira; Gomes, José Justino de Matos Barros
    O espaço da imagem publicitária em geral está impregnado de contextualizações culturais, nesta investigação que tem como objetivo compreender e descortinar sentidos e significados existentes na representação do espaço da imagem publicitária da revista da área de arquitetura Domus - Contemporary Architecture Interiors Design Art, do período de Junho de 2007 a Junho de 2008. Foram construídas conceptualizações espaciais a partir dos estudos dos antropólogos Edward T. Hall e Marc Augé, esta visão particular do espaço nesta investigação foi conseguida a partir da criação de um modelo de organização e interpretação espacial o “arquiespaço” e corresponde a uma construção de sentido elaborada sob duas vertentes a significante e a de significado. Propusemo-nos compreender os padrões de comportamento que determinam as relações espaciais. A comunicação subjacente a cada imagem estática depende, fortemente, do modo como contextualizamos os produtos e a relação entre estes e os atores. Assim sendo, referimo-nos a ela como a linguagem do comportamento. A linguagem não-verbal é suportada por uma multiplicidade de comportamentos que, com este estudo, procuraremos entender e articular com dimensão espacial. As dimensões significantes do espaço são determinantes para posteriormente se aplicarem às conceptualizações inerentes à dimensão significado, desta complementaridade ressalta o “espaço predominante” como uma forma de visualizar e conceptualizar a espacialidade da imagem. Tal como o Cubismo se centra numa representação única do objeto onde retrata todas as partes de um objeto no mesmo plano, permitindo desenhar as formas da natureza a partir de uma representação geométrica, este estudo foca-se na imagem estática e interpreta os seus diversos significados; a partir da observação e análise de todos os símbolos, ícones e signos de cada espacialidade, permitindo, através da identificação dos padrões culturais, encaminhar o público-alvo no processo cognitivo de reconhecimento. Na visão do espaço predominante, que se encontra dentro do modelo “arquiespaço”, é aplicado ao nosso corpus de análise como um instrumento que permite decifrar códigos contextuais que, apreendemos ao longo das nossas vidas e, se inscrevem no nosso modo aprendizagem espontâneo, ou seja, de natureza empírica. Deste modo, nesta tese de doutoramento, atentaremos o modo como os espaços da imagem fotográfica se afirmam, produzindo, simultaneamente, uma criação de sentido singular, capaz de refletir leituras e interpretações contextuais inovadoras. O espaço da imagem estática é, essencialmente, um palanque que ostenta intencionalmente todas as caraterísticas do produto que pretende publicitar e, ao mesmo tempo, oculta toda a informação que lhe é nefasta. A variedade das estratégias publicitárias subjacentes a este processo de comunicação permitem, por um lado, visualizar, compreender e respeitar a diversidade de relações interpessoais entre atores, ou entre mercadorias e os atores e a construção de sentido que nele se estabelece, de um modo silencioso e comportamental, por outro, a representação cénica do espaço é, igualmente, suportada, pela representação objetal contextualizada ou descontextualizada. Desta forma, propomos como estratégia de trabalho selecionar e investigar um conjunto de questões gerais que refletem e traduzem as principais dúvidas da relação do espaço ao modelo “arquiespaço” existente na imagem fotográfica publicitária da revista Domus. Iremos ainda, confirmar, se há ou não, uma linha de continuidade de investigação entre as espacialidades anteriormente criadas na minha dissertação de Mestrado, intitulada “Representação do espaço na imagem publicitária” que, por condicionantes de cariz académico, não foi possível aprofundar a análise científica do estudo do espaço de um modo extensivo e intensivo. Com este estudo, iremos propor a criação de um modelo de comunicação e interpretação espacial designado por “arquiespaço”, que pretendemos desenvolver e consolidar. Numa fase posterior, tencionamos aplicar este modelo à análise da imagem estática em geral, seja ela um evento ou o espaço de cidade, tentando estabelecer uma ligação entre a afirmação contemporânea da sua existência, como consequência do seu passado e antecipação do seu futuro. Por fim, considerando que a comunicação se estabelece entre este modelo espacial e a imagem fotográfica, é ainda importante aferir a eficiência deste processo se se pode estender a outros domínios e estudos de investigação espacial.