Repository logo
 
Loading...
Profile Picture
Person

Baptista, João Pedro

Search Results

Now showing 1 - 3 of 3
  • General Knowledge and Perception of Portuguese Children About COVID-19
    Publication . Toniolo, Bianca; Baptista, João Pedro; Ramos, Cecília; Piñeiro-Naval, Valeriano; Gradim, Anabela
    The Coronavirus pandemic (COVID-19) has not only posed a number of challenges to health systems around the world, but its effects have been devastating on economic, social and political levels. Along with the epidemiological danger of COVID-19, the expansion of disinformation about the pandemic has been a major concern of the World Health Organization (WHO 2019), including among children. Therefore, it is important to ask: what is the knowledge and perception of Portuguese children about COVID-19? Our study’s main objective is to answer this question by assessing how they perceived the epidemiological phenomenon. In order to fulfill our goal, we applied a single questionnaire to a sample of 960 children between three and 11 years old, collected between March 20 and April 21, 2020. The online survey with open-ended questions was disseminated by email through Primary and Preschools from all regions of Portugal, and through Facebook. Subsequently, we carried out a qualitative analysis of the results for which we rely on the IRAMUTEQ software. The study concluded that Portuguese children were, in general, able to identify and define the disease, assess its risk of contagion and the severity it represents for humanity; and that the majority are afraid of the consequences of COVID-19.
  • Quem consome Fake News? Uma análise comparativa do efeito da ideologia política Esquerda-Direita na crença, interpretação e divulgação
    Publication . Baptista, João Pedro Fernandes Alves Roma; Alves, Anabela Maria Gradim
    A criação e a disseminação de conteúdos falsos, como ações de instrumentalização política, sempre fez parte dos jogos de manipulação e das manobras políticas inerentes à sociedade humana. No entanto, atualmente, com um mundo cada vez mais digital, sem limitações geográficas que impeçam as pessoas de estar constantemente interligadas e conectadas, a desinformação pode ser disseminada de forma massiva e a uma velocidade sem precedentes, ameaçando os fundamentos basilares do jornalismo e as demais instituições democráticas. Numa época em que existe um profundo desprezo pela verdade e pela evidência científica, na qual a credibilidade e a confiança nas principais instituições públicas e políticas, estão em crise, a mentira, sob o disfarce de notícias legítimas, compete, no mesmo ambiente digital, com os meios de comunicação pela atenção de uma audiência cada vez mais fragmentada, polarizada e seletiva. Depois das eleições presidenciais americanas de 2016, a criação de fake news passou a ser uma arma política frequentemente utilizada por agentes estatais e/ou independentes, com o objetivo de obterem, essencialmente, ganhos políticos, desacreditando adversários e manipulando eleitores em períodos de campanha eleitoral. À semelhança de outros países ocidentais, também em Portugal a disseminação de fake news políticas através das redes sociais, procura destabilizar a vida pública e política da sociedade. Considerando este contexto, este trabalho visa analisar a suscetibilidade dos eleitores portugueses a fake news contemporâneas, politicamente enviesadas. A nossa investigação procura, deste modo, compreender a influência das identidades ideológicas e partidárias na crença e divulgação de fake news e notícias politicamente comprometedoras, em conformidade com diferentes estilos cognitivos de processar informação e diferentes práticas de consumir informação online. Interessa, desta forma, identificar possíveis assimetrias ideológicas (esquerda vs direita), cognitivas e partidárias no que diz respeito ao consumo e disseminação de fake news políticas, ao mesmo tempo que se realiza uma auscultação geral da vulnerabilidade do eleitorado português, quando exposto a este tipo de conteúdos. Desta forma, propondo a apresentação de um inquérito por questionário, foi desenvolvida uma metodologia capaz de conciliar diferentes instrumentos e procedimentos para identificar ideológica e partidariamente os participantes, avaliando a sua habilidade cognitiva e as suas práticas de consumir informação online. A par destes métodos, os participantes foram convidados a avaliar a credibilidade e a manifestar a intenção de partilhar um conjunto de títulos de fake news e notícias. Este estudo pretende ser um contributo relevante para a investigação nesta área, sobretudo em Portugal. Acreditamos que este trabalho possa ser enriquecedor para a literatura, nomeadamente no que diz respeito à conceção de uma estrutura validada para a medição da suscetibilidade à desinformação.
  • COVID-19: As Crianças Portuguesas Estão Bem Informadas?
    Publication . Baptista, João Pedro; Toniolo, Bianca; Piñeiro-Naval, Valeriano; Ramos, Cecília; Gradim, Anabela
    A crise de saúde pública provocada pela COVID-19 tornou-se palco fértil para a desinformação. Neste trabalho, avaliamos o conhecimento das crianças portuguesas, entre os três e os onze anos, sobre a pandemia, aplicando um questionário a uma amostra de 960 crianças, expostas a um conjunto de informações enganosas e verdadeiras. O inquérito foidivulgado durante o primeiro Estado de Emergência, numa altura em que as crianças estavam em regime de ensino online. De um modo geral, as crianças identificaram as declarações verdadeiras relacionadas com a doença. Embora permeáveis à informação falsa, a maioria conseguiu reconhecê-la, acreditando muito mais na informação verdadeira. Os dados indicam, ainda, que quanto mais as crianças conseguem identificar a informação verdadeira, menos acreditam na informação falsa. O estudo também identificou que mais de 75 % dos inquiridos temem o vírus, independentemente da sua idade ou literacia relativamente ao tema.