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- Em Quem Confiam os Portugueses? A Gestão da Comunicação Governamental na Pandemia Covid-19Publication . Gonçalves, Gisela; Piñeiro-Naval, Valeriano; Toniolo, BiancaNuma situação de emergência sanitária, o grau de cumprimento público das ordens governamentais das autoridades de saúde pode afetar grandemente o curso da pandemia. Partindo do pressuposto que o (in)cumprimento das recomendações das autoridades está diretamente ligado à confiança nas fontes de informação, neste artigo, discutimos o caso concreto da comunicação governamental de Portugal durante o início da segunda vaga da doença. No contexto de uma investigação internacional da rede European Public Relations Education and Research Association Com-Covid, foi aplicado um inquérito online a 460 cidadãos portugueses entre 7 de outubro e 11 de novembro de 2020. Para este trabalho analisamos uma secção do inquérito com questões relativas às fontes de informação que inspiram maior confiança junto da população portuguesa e à opinião dos portugueses sobre a gestão da comunicação do governo. Os inquéritos foram codificados e inseridos no software estatístico SPSS. O estudo concluiu que sobressai uma perceção positiva sobre a comunicação governamental entre os inquiridos, mas que os portugueses consideram os atores do campo da saúde fontes de informação mais confiáveis do que os media ou as autoridades governamentais. Em relação à questão de género, concluiu-se que as mulheres confiam mais no governo e que têm também melhor opinião sobre a comunicação das autoridades. No que concerne à idade, verificou-se serem os jovens quem mais confia nas autoridades e nos media, ao mesmo tempo que são os mais críticos do desempenho do governo na gestão comunicacional da crise. De maneira geral, os inquiridos demonstraram pouca confiança nas redes sociais digitais e nos influenciadores digitais como fonte de informação sobre a covid-19, sendo que quanto maior é o grau académico menor é a confiança dos inquiridos nos influencers e nas redes sociais digitais.
- General Knowledge and Perception of Portuguese Children About COVID-19Publication . Toniolo, Bianca; Baptista, João Pedro; Ramos, Cecília; Piñeiro-Naval, Valeriano; Gradim, AnabelaThe Coronavirus pandemic (COVID-19) has not only posed a number of challenges to health systems around the world, but its effects have been devastating on economic, social and political levels. Along with the epidemiological danger of COVID-19, the expansion of disinformation about the pandemic has been a major concern of the World Health Organization (WHO 2019), including among children. Therefore, it is important to ask: what is the knowledge and perception of Portuguese children about COVID-19? Our study’s main objective is to answer this question by assessing how they perceived the epidemiological phenomenon. In order to fulfill our goal, we applied a single questionnaire to a sample of 960 children between three and 11 years old, collected between March 20 and April 21, 2020. The online survey with open-ended questions was disseminated by email through Primary and Preschools from all regions of Portugal, and through Facebook. Subsequently, we carried out a qualitative analysis of the results for which we rely on the IRAMUTEQ software. The study concluded that Portuguese children were, in general, able to identify and define the disease, assess its risk of contagion and the severity it represents for humanity; and that the majority are afraid of the consequences of COVID-19.
- COVID-19: As Crianças Portuguesas Estão Bem Informadas?Publication . Baptista, João Pedro; Toniolo, Bianca; Piñeiro-Naval, Valeriano; Ramos, Cecília; Gradim, AnabelaA crise de saúde pública provocada pela COVID-19 tornou-se palco fértil para a desinformação. Neste trabalho, avaliamos o conhecimento das crianças portuguesas, entre os três e os onze anos, sobre a pandemia, aplicando um questionário a uma amostra de 960 crianças, expostas a um conjunto de informações enganosas e verdadeiras. O inquérito foidivulgado durante o primeiro Estado de Emergência, numa altura em que as crianças estavam em regime de ensino online. De um modo geral, as crianças identificaram as declarações verdadeiras relacionadas com a doença. Embora permeáveis à informação falsa, a maioria conseguiu reconhecê-la, acreditando muito mais na informação verdadeira. Os dados indicam, ainda, que quanto mais as crianças conseguem identificar a informação verdadeira, menos acreditam na informação falsa. O estudo também identificou que mais de 75 % dos inquiridos temem o vírus, independentemente da sua idade ou literacia relativamente ao tema.
- COVID-19 Communication in PortugalPublication . Gonçalves, Gisela; Piñeiro-Naval, Valeriano; Toniolo, BiancaThis chapter explores the relation between information sources and citizen trust in government risk and crisis communication. For this, we developed a reflection with theoretical and practical implications from the data obtained in the case of Portugal along the second wave of COVID-19. A survey n = 460 of Portuguese citizens was collected from October to November 2021. Findings show that the most used channels to seek information are among the so-called mainstream media: television (80.5%) is the most used medium by citizens, followed by online news (73.3%) and radio (59.4%). However, the news media was not considered the most trusted source of information. Experts and health care personnel were the more reliable sources by the Portuguese. Data also indicates that people who often search for information on traditional media (especially television) have more trust in the government. On the other hand, people who often use scientific and institutional sources are more likely to trust health professionals. Results highlight a positive perception of government communication among respondents. There is also evidence that a greater use of news media increases trust in government sources, which also leads to a positive opinion about the crisis’s management process.