| Name: | Description: | Size: | Format: | |
|---|---|---|---|---|
| 3.82 MB | Adobe PDF |
Authors
Advisor(s)
Abstract(s)
This work tries to recapitulate the influence that Major Histocompatibility Class
I (MHC-I) Molecules have on the homeostasis of the central nervous system
(CNS) and how abnormalities in its expression can lead to cognitive
deterioration. Initial research into brain function revealed that this organ did
not express MHC-I molecules, could not be recognized by cytotoxic CD8+ T
cells and, hence, was immunoprivileged. However, studies carried out during
recent years not only demonstrated that neurons and other central nervous
system (CNS) cells express MHC-I molecules, but that these molecules play
essential roles in the establishment, function, and modeling of synapses in the
CNS during the embryonic period, at birth and during adulthood, namely
during inflammatory conditions. The accumulated body of evidence suggests
that MHC-I molecules and the signaling pathways they regulate could provide
clues on the molecular and cellular mechanisms regulating brain homeostasis in
health and disease, thus becoming potential biomarkers of cognitive decline and
targets for innovative immunotherapies.
Este trabalho tenta destacar a influência das moléculas do Complexo Principal de Histocompatibilidade Classe I (MHC-I) na homeostase do sistema nervoso central (SNC) e como anomalias na sua expressão podem levar ao deterioramento cognitivo. Investigações iniciais relacionadas com a função cerebral revelaram que este órgão não expressava moléculas MHC-I, não era reconhecido por linfócitos T CD8+ e, por isso, era imunopriveligiado. Contudo, estudos recentes não só demonstraram que neurónios e outras células do sistema nervoso central (CNS) expressavam moléculas MHC-I, como também estas moléculas desempenham um papel crucial na formação, função e modelação das sinapses do CNS no período embrionário, no nascimento e na idade adulta, nomeadamente durante condições inflamatórias. A quantidade de investigação disponível nesta área sugere que as moléculas MHC-I e as vias de sinalização que por elas são reguladas podem esclarecer sobre os mecanismos moleculares e celulares responsáveis por regular a homeostase cerebral em condições fisiológicas e patológicas. Desta forma, estas moléculas podem tornar-se potenciais biomarcadores da deterioração cognitiva e alvos para imunoterapias inovadoras.
Este trabalho tenta destacar a influência das moléculas do Complexo Principal de Histocompatibilidade Classe I (MHC-I) na homeostase do sistema nervoso central (SNC) e como anomalias na sua expressão podem levar ao deterioramento cognitivo. Investigações iniciais relacionadas com a função cerebral revelaram que este órgão não expressava moléculas MHC-I, não era reconhecido por linfócitos T CD8+ e, por isso, era imunopriveligiado. Contudo, estudos recentes não só demonstraram que neurónios e outras células do sistema nervoso central (CNS) expressavam moléculas MHC-I, como também estas moléculas desempenham um papel crucial na formação, função e modelação das sinapses do CNS no período embrionário, no nascimento e na idade adulta, nomeadamente durante condições inflamatórias. A quantidade de investigação disponível nesta área sugere que as moléculas MHC-I e as vias de sinalização que por elas são reguladas podem esclarecer sobre os mecanismos moleculares e celulares responsáveis por regular a homeostase cerebral em condições fisiológicas e patológicas. Desta forma, estas moléculas podem tornar-se potenciais biomarcadores da deterioração cognitiva e alvos para imunoterapias inovadoras.
Description
Keywords
Demência 2-Microglobulina Antigénios Leucocitários Humanos Cérebro Complexo Principal de Histocompatibilidade Classe I Deterioração Cognitiva Doença de Alzheimer Doença de Parkinson Envelhecimento Estructuras de Mhc-I Abertas Sistema Nervoso Central
