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A Leucoencefalopatia Multifocal Progressiva (LMP) foi considerada uma doença desmielinizante rara até o advento da pandemia do VIH/SIDA. A LMP é causada pela reativação do polyomavirus JC. O interesse recente pela doença tem sido estimulado pelo seu surgimento em pacientes tratados com o anticorpo monoclonal natalizumab. O natalizumab (TYSABRI) é um antagonista específico da integrina α4, aprovado como segunda linha de tratamento nas formas recidivantes de Esclerose Múltipla (EM) que não respondem à terapia com interferão, ou como tratamento de primeira linha nos doentes com doença recidivante muito ativa.
O diagnóstico é geralmente sugerido pela imagiologia e confirmado pela pesquisa de ADN (ácido desoxirribonucleico) do vírus JC através da reação em cadeia da polimerase (PCR, do inglês polymerase chain reaction). O tratamento dirigido contra o vírus JC é inútil, e a menos que o défice imunitário subjacente seja revertido, a LMP tem uma progressão rapidamente fatal.
Esta revisão concentra-se nos dados disponíveis acerca da LMP associada ao uso de natalizumab em pacientes com esclerose múltipla.
É também descrito um caso de LMP numa doente com esclerose múltipla. Os primeiros sintomas da doença surgiram cerca de 27 meses após o início da terapia com natalizumab. A ressonância magnética (RM) mostrou lesões de LMP, e a PCR para ADN viral no líquido cefalorraquidiano (LCR) foi positiva. Foi usada plasmaferese para acelerar a remoção do natalizumab da circulação. Alguns dias após a plasmaferese surgiu a síndrome inflamatória de reconstituição imune.
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Leucoencefalopatia Leucoencefalopatia multifocal progressiva Leucoencefalopatia multifocal progressiva - Esclerose múltipla Esclerose múltipla - Natalizumab - Uso terapêutico
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Universidade da Beira Interior