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Sintomas de Ansiedade, Conflito Trabalho- Família e Compromisso Ocupacional: Análise de Relações em Teletrabalhadores

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Abstract(s)

A crescente adoção do teletrabalho trouxe novos desafios à saúde mental dos trabalhadores. Neste contexto, a presente investigação teve como objetivo descrever e enquadrar teoricamente os sintomas de ansiedade, o compromisso ocupacional e o conflito trabalho-família no cenário específico do teletrabalho. A nível empírico, pretendeu-se analisar diferenças nestas variáveis em função do absentismo por saúde, bem como explorar associações e relações preditivas entre elas. Este estudo seguiu uma metodologia de natureza descritiva e correlacional. A recolha de dados foi realizada com um protocolo estruturado que incluiu um Questionário Sociodemográfico, o BSI-18, a UWES-9 e o COPSOQ-II. Participaram neste estudo 110 profissionais em regime de teletrabalho (exclusivo ou híbrido), com idades entre os 22 e os 60 anos, dos quais 53.6 % (n = 59) se identificaram como homens. Os resultados obtidos permitiram identificar algumas tendências relevantes. Em primeiro lugar, não se verificaram diferenças estatisticamente significativas nos valores de sintomas de ansiedade e de conflito trabalho-família em função do absentismo por saúde. No entanto, a variável compromisso ocupacional e a sua dimensão vigor evidenciaram diferenças significativas em função desta variável, com os participantes com menor absentismo a apresentarem valores médios mais elevados. Verificou-se também uma correlação positiva e significativa entre os sintomas de ansiedade e o conflito trabalho-família (r = .375; p < .001). Por fim, revelou-se que tanto os sintomas de ansiedade como o conflito trabalho-família são preditores negativos significativos da variável compromisso ocupacional e das suas dimensões: vigor e dedicação. Estes resultados contribuem para uma melhor compreensão dos fatores psicossociais que influenciam o bem-estar no teletrabalho.
The growing adoption of telework has brought new challenges to workers’ mental health. In this context, the present study aimed to theoretically describe and frame anxiety symptoms, engagement, and work-family conflict within the specific context of telework. At an empirical level, the study sought to analyse differences in these variables according to health-related absenteeism, as well as to explore associations and predictive relationships between them. This research followed a descriptive and correlational methodology. Data collection was conducted through a structured protocol that included a Sociodemographic Questionnaire, the BSI-18, the UWES-9, and the COPSOQ-II. A total of 110 professionals working under telework arrangements (exclusive or hybrid) participated in the study, aged between 22 and 60 years, of whom 53.6 % (n = 59) identified as male. The results revealed several relevant trends. Firstly, no statistically significant differences were found in anxiety symptoms or work-family conflict according to absenteeism. However, engagement and its vigour dimension showed significant differences, with participants reporting lower absenteeism presenting higher mean values. A positive and significant correlation was also found between anxiety symptoms and work-family conflict (r = .375; p < .001). Finally, both anxiety symptoms and workfamily conflict were identified as significant negative predictors of engagement and of its dimensions: vigour and dedication. These findings contribute to a better understanding of the psychosocial factors influencing well-being in telework contexts.

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Conflito Trabalho-Família Absentismo por Saúde Compromisso Ocupacional Saúde Mental Sintomas de Ansiedade Teletrabalho

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