| dc.contributor.author | Amaral, António | |
| dc.date.accessioned | 2023-01-09T11:01:42Z | |
| dc.date.available | 2023-01-09T11:01:42Z | |
| dc.date.issued | 2022 | |
| dc.description.abstract | Sendo difícil comunicar a outrem a experiência dolorosa, o paciente conhece-a e sabe-a melhor do que ninguém, incluindo o próprio médico. Por isso, resulta aporético todo o esforço de objectivação para medi-la, catalogá-la e tipificá-la na sua eclosão individual, em vista do seu controlo teórico e operativo, o que não significa que não se possa compreender filosoficamente o seu impacto vivencial e descrever clinicamente o seu lastro neuro-fisio-anatómico. Além do mais, toda a manifestação dolorosa entrelaça indissociavelmente um complexo de dimensões diferenciadas e interactuantes, a saber neuro-fisiológicas, psico-afectivas, cognitivo-representativas e simbólico-espirituais, pelo que as respostas clínicas no quadro de uma intervenção terapêutica não podem ser lineares, unívocas e automatizadas, mas multi e interdisciplinares. Todos os pacientes em situação de dolência terminal extrema têm direito a saber que as síndromes algopáticas podem ser aliviadas em contexto paliativo, em vista do princípio de um fim de vida com qualidade, gozando do direito de, pelo menos, exprimir a recusa de tratamento encarniçado, torturante e fútil e, nesse sentido, os tratamentos de síndromes dolorosas crónicas/extremas devem ser planificados e executados de forma adaptativa e personalizada, em função da história clínica e do contexto social e cultural de cada paciente, bem como do horizonte em que se joga o sentido mais amplo e profundo da sua existência. | pt_PT |
| dc.description.version | info:eu-repo/semantics/publishedVersion | pt_PT |
| dc.identifier.doi | 10.25768/L-22-004 | pt_PT |
| dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.6/12620 | |
| dc.language.iso | por | pt_PT |
| dc.publisher | LusoSofia.Net | pt_PT |
| dc.relation.publisherversion | http://www.lusosofia.net | pt_PT |
| dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/ | pt_PT |
| dc.subject | Conceptualização Doença/Dor/Sofrimento | pt_PT |
| dc.subject | Exposição e sofrimento | pt_PT |
| dc.subject | Medicina da dor | pt_PT |
| dc.subject | Vivência da dor | pt_PT |
| dc.subject | Neurofisiologia da dor | pt_PT |
| dc.subject | Terapêuticas da dor | pt_PT |
| dc.subject | Analgésicos e antálgicos | pt_PT |
| dc.subject | Terapêuticas paliativas | pt_PT |
| dc.subject | Medicina e situação-limite | pt_PT |
| dc.subject | Ética e decisão crítica | pt_PT |
| dc.title | Medicina & Filosofia - A Medicina perante a doença: dor e sofrimento | pt_PT |
| dc.type | book part | |
| dspace.entity.type | Publication | |
| oaire.citation.conferencePlace | Covilhã | pt_PT |
| oaire.citation.endPage | 188 | pt_PT |
| oaire.citation.startPage | 176 | pt_PT |
| oaire.citation.title | DIDAKTOS. Colectânea de esquematizações lectivas e referências pedagógicas de Filosofia | pt_PT |
| person.familyName | Campelo Amaral | |
| person.givenName | António | |
| person.identifier.ciencia-id | 461F-B1D5-CC4E | |
| person.identifier.orcid | 0000-0001-9820-9571 | |
| rcaap.rights | openAccess | pt_PT |
| rcaap.type | bookPart | pt_PT |
| relation.isAuthorOfPublication | 2fd8518d-b65b-44a2-92b2-4c431ad5167a | |
| relation.isAuthorOfPublication.latestForDiscovery | 2fd8518d-b65b-44a2-92b2-4c431ad5167a |
