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Abstract(s)
The article seeks to address the origin of the ambivalent (and ambiguous) relationship between religion and violence, asking, on the one hand, to what extent the force of the sacred determines and is determined by the “sacralization” of power, and discussing, on the other hand, the extent to which the devices for legitimizing political power tend to absorb the “strength” of religious power and vice versa, in a circularity whose feedback often insinuates and infiltrates a latent “inter-monotheistic” rivalry and, from this, narratives capable of inducing unimaginable levels of conflict and belligerence. Can interreligious dialogue overcome the impasses that fideisms (whether of a Jewish, Christian or Islamic nature) multiply and amplify at the heart of human communities, regardless of the societal or cultural ecosystem in which they occur?
O artigo procura abordar a origem da ambivalente (e ambígua) relação entre religião e violência, indagando, por um lado, em que medida a força do sagrado determina e é determinada pela “sacralização” do poder, e discutindo, por outro lado, até que ponto os dispositivos de legitimação do poder político tendem a absorver a “força” do poder religioso e vice-versa, numa circularidade em cuja retroacção não raro se insinua e infiltra uma latente rivalidade “intermonoteística” e, a partir desta, narrativas susceptíveis de induzir níveis inimagináveis de conflitualidade e beligerância. Poderá o diálogo interreligioso superar os impasses que os fideísmos (sejam eles de cariz judaico, cristão ou islâmico) multiplicam e amplificam no cerne das comunidades humanas, independentemente do ecossistema societário ou cultural em que os mesmos ocorrem?
O artigo procura abordar a origem da ambivalente (e ambígua) relação entre religião e violência, indagando, por um lado, em que medida a força do sagrado determina e é determinada pela “sacralização” do poder, e discutindo, por outro lado, até que ponto os dispositivos de legitimação do poder político tendem a absorver a “força” do poder religioso e vice-versa, numa circularidade em cuja retroacção não raro se insinua e infiltra uma latente rivalidade “intermonoteística” e, a partir desta, narrativas susceptíveis de induzir níveis inimagináveis de conflitualidade e beligerância. Poderá o diálogo interreligioso superar os impasses que os fideísmos (sejam eles de cariz judaico, cristão ou islâmico) multiplicam e amplificam no cerne das comunidades humanas, independentemente do ecossistema societário ou cultural em que os mesmos ocorrem?
Description
Keywords
Religion Sacred Violence Monotheism(s) Judaism Christianity Islam Fideism Power Interreligious Dialogue Multiculturalism Ecumenism
Citation
Amaral, António (2024). Monotheism(s) and Violence: from the power of the sacred to the sacralisation of powers. in: Journal of Teleological Science. v 4 (pub 2025), 1-24
Publisher
Journal of Teleological Science