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Michael Walzer: a diferenciação e complexidade do “eu”

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Neste artigo procurarei elucidar a posição de Michael Walzer relativamente ao debate filosófico que, na década de 80 do último século, expôs o confronto entre duas visões antípodas da identidade do sujeito: o sujeito pré-social do individualismo liberal, ou o eu radicalmente desincorporado da posição original rawlsiana, e o sujeito radicalmente situado, ou o eu de pertença à comunidade do comunitarismo radical de Sandel, MacIntyre e Taylor – remeto-me, aqui, especialmente ao primeiro. Mais do que uma querela entre valores individuais e valores comunitários, a crítica do comunitarismo ao liberalismo reflecte o conflito entre o contextualismo e o universalismo; entre a particularidade, a realidade concreta das normas dadas numa determinada sociedade, e a abstracção que esta na base dos princípios pelos quais os liberais avaliam uma sociedade. Como procurarei mostrar, Walzer assume uma abordagem teórica singular ao longo desta discussão, defendendo o comunitarismo não como uma alternativa ao liberalismo, mas como um correctivo intermitente dos seus excessos, ou transgressões. Se por um lado, evita o atomismo rawlsiano; por outro lado, e diferentemente do comunitarismo radical, coloca a ênfase na complexidade e diferenciação do eu com base no pluralismo das sociedades contemporâneas.

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Comunitarismo moderado Sujeito Contextualismo Individualismo Universalismo Pluralismo

Citation

Cabrita, Maria João (2018). Michael Walzer: a diferenciação e complexidade do “eu”. LusoSofia: Press, Col. Lusosofia: Estudos e Artigos, Covilhã: UBI, 2018.

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