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"Era um Deus que passava": mitologia celta e romantismo inglês no poema ‘Green God’, de Eugénio de Andrade

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Abstract(s)

“Green God” é um dos poemas líricos mais conhecidos e perfeitos de Eugénio de Andrade (1923-2005), incluído na obra As Mãos e os Frutos (1948). Neste artigo, proponho uma nova leitura do texto, à luz da mitologia e dos estudos de influência. Para tanto: a) Relaciono a figura central do poema com o Deus Verde dos celtas (divindade pagã associada à natureza, e ao renascer primaveril, arquétipo da ligação do homem ao ambiente); b) Enquadro o texto na temática da “vegetalização” do corpo, frequente na poesia eugeniana; c) Analiso o significado de termos como “fonte” e “flauta”, no contexto do romantismo em geral, e inglês, em particular; d) Exploro a intertextualidade com “She Walks in Beauty”, de Lord Byron (1788-1824), e sugiro explicações para a inversão dos papéis masculino e feminino que o poeta português faz em relação ao texto do inglês. Para tanto, recorro a lendas celtas, à obra de Andrade, Byron e outros escritores, ao trabalho de ensaístas reputados na área do romantismo inglês e, naturalmente, à minha opinião.

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Eugénio de Andrade Mitologia celta Intertextualidade Literaturas Comparadas

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Mancelos, João de. “Era um Deus que Passava: Mitologia Celta e Romantismo Inglês no Poema ‘Green God’, de Eugénio de Andrade”. Letras & Ciências: As Duas Culturas de Filipe Furtado. Org. Carlos Ceia, Miguel Alarcão, e Iolanda Ramos. Lisboa: Caleidoscópio, 2009. 117-128. ISBN: 978-989-658-031-5.

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Caleidoscópio

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