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Pinq'ma: olhar do quotidiano

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Abstract(s)

É imperativo, para que se conte uma história, que exista, por parte de quem a narra, uma percepção -um ponto de vista, dos seus actos e do seu desenrolar. Percepção essa, que para parecer fidedigna, que passe por ser real, e se acredite que ela exista, de facto, tal como a história (ou realidade, ou situação, ou acontecimento) que relata, deve ser, como tudo o que tenha efectiva existência, limitada, concreta, e efémera, porque sempre acabará o seu testemunho donde outro surgir. E tal como não acreditaremos muito em alguém que dê testemunho de um qualquer acontecimento ou realidade, que não julga-mos possível ter esse alguém percepcionado, também o faremos em relação ao olhar do narrador de uma história. Acreditaremos tanto nessa narração conquanto ela se mantenha fiel ao seu espaço de percepção. Por outro lado, não sentindo essa efemeridade de espaço, não sentimos que esse narrador, tal como o que conta, sejam reais. Não é filme o que está para além do enquadramento, visual (pela objectiva da câmara) e estrutural (da montagem) que uma obra deste género apresente.

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Filme - Produção

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Universidade da Beira Interior

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