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Comunicação e Cultura: distâncias e convergências num mundo em rede

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O paradigma dialógico e o paradigma informacional A relação entre as noções polissémicas de cultura e de comunicação configura-se em torno de discursos que tratam dos mesmos objetos reais tais como sejam os meios de comunicação, as práticas culturais, os objetos artísticos, as políticas de comunicação e outros fenómenos em que a partilha de significados se reveste de evidência particular (Caune, 2008). Duas perspetivas podem ser recordadas a propósito desta hipótese. Uma primeira perspetiva emergiu nas ciências sociais e foi enfatizada no pensamento antropológico contemporâneo. Interroga-se a mesma sobre a experiência vivida oriunda da relação que o sujeito estabelece com o mundo social. Os discursos que fazem parte dessa perspetiva têm raízes nos saberes específicos da antropologia cultural, da sociologia da cultura, da psicologia social, da comunicação, da linguística e da psicanálise onde se cunharam uma grande parte de seus conceitos. Os partidários desta perspetiva buscam identificar o que, no campo da cultura – tomada em seu sentido amplo –, diz respeito às trocas simbólicas. Ao invés, uma segunda perspetiva resulta da enfatização unilateral da dimensão semiótica. Reduz os processos de significação à sua dimensão puramente transmissiva. Origina uma dissolução informacional da cultura. Na melhor das hipóteses, subsume-a num conceito redutor de comunicação, pois a dimensão performativa da comunicação só funciona em contexto. Esse é o enviesamento tecnocrático que está na raiz de alguma teoria da comunicação centrada na capacidade de transmissão do canal.

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Comunicação Cultura Epistemologia

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