Name: | Description: | Size: | Format: | |
---|---|---|---|---|
610 KB | Adobe PDF |
Authors
Advisor(s)
Abstract(s)
Reflecte sobre o princípio da «guerra como pai de todas as coisas», ideia que desde as narrativas míticas e épicas (Enuma Elish, Ilíada, Bhagavad Gita, Heraclito, etc.) até às modernas filosofias veio encontrando bem elaboradas justificações racionais (a guerra atesta a saúde moral dos povos, a luta é o motor da história, a violência sobre o «bode expiatório» funda e mantém a sociedade, etc.) e contrapõe-se a esta persistente justificação mítica e racional o princípio da não-violência como horizonte de convivência, ideal inspirado tanto em outros textos e práticas tanto do ocidente (evangelhos e outros textos do NT, onde se inspiram também maniqueus, quiliastas, quietistas, etc,) como do oriente (Rishis dos Vedas, Mahatma Gandhi, etc.). Sublinha-se o aparente paradoxo: só quem é capaz de ser violento pode ser não-violento. A não-violência não é fruto da cobardia, mas uma decisão voluntária.
Description
Keywords
Não-Violência Guerra Perdão Cerqueira Gonçalves
Citation
ROSA, José Maria Silva Rosa, «A não-violência como horizonte de convivência», In: Poiética do Mundo. Homenagem a Joaquim Cerqueira Gonçalves, Lisboa, Colibri, 2001, pp. 807-819.
Publisher
Edições Colibri