| dc.contributor.author | Amaral, António | |
| dc.date.accessioned | 2019-10-14T08:46:24Z | |
| dc.date.available | 2019-10-14T08:46:24Z | |
| dc.date.issued | 2019 | |
| dc.description.abstract | O pensamento do Estagirita afigura-se-nos adequado para responder à magna questão “por que razão se alteram os regimes políticos?” precisamente porque a sua filosofia política contém uma fenomenologia integral do acto revolucionário, com base na qual acedemos à compreensão estruturada desse evento crítico a partir de duas chaves interpretativas complementares: a vida biológica, por um lado, e a vivência histórica, por outro. Enquanto aquela assinala o estatuto orgânico (somático) da polis e o respectivo estado clínico da experiência de cidadania através da analogia com o corpo humano; esta, por seu turno, evoca o carácter sinebético (histórico) da consciência humana e a correlativa abertura a uma realidade “a fazer-se” através do fluxo acontecimental, entendido este não tanto como objecto de explicação, mas sobretudo como campo de interpretação. Com efeito, o fenómeno revolucionário insere-se, para Aristóteles, num todo compactado da experiência humana em comunidade. Essa experiência situa-se no espaço interino de duas realidades polares e tensionais: por um lado, entre o pólo da identidade (autos) e o da estabilidade (asphaleia) em termos cívicos e políticos; por outro lado, entre o polo da ordem (taxis) e o da facticidade (synebe) em termos ontológicos. Por isso é que o princípio hermenêutico segundo o qual conhecer as causas pelas quais se corrompem os regimes é conhecer também o modo de os preservar, deve ser assumido como um repto perene da filosofia aristotélica à praxis política presente e futura. | pt_PT |
| dc.description.version | info:eu-repo/semantics/publishedVersion | pt_PT |
| dc.identifier.citation | Amaral, António (2019). A teoria da revolução em Aristóteles. In: PRAKTON. Discursividades da acção em Aristóteles. Covilhã: Editora LabCom.IFP, 15-57 | pt_PT |
| dc.identifier.isbn | 978-989-654-499-7 | |
| dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.6/7241 | |
| dc.language.iso | por | pt_PT |
| dc.publisher | Editora LabCom.IFP | pt_PT |
| dc.relation.publisherversion | www.labcom-ifp.ubi.pt | pt_PT |
| dc.subject | Aristóteles | pt_PT |
| dc.subject | Filosofia política aristotélica | pt_PT |
| dc.subject | Pensamento político antigo | pt_PT |
| dc.subject | Teoria da revolução | pt_PT |
| dc.subject | Polis grega | pt_PT |
| dc.subject | Estabilidade e ordem política | pt_PT |
| dc.subject | Regimes políticos | pt_PT |
| dc.subject | Instabilidade social e desordem | pt_PT |
| dc.subject | Fenomenologia do acto revolucionário | pt_PT |
| dc.subject | Hermenêutica da experiência política | pt_PT |
| dc.subject | Bem comum | pt_PT |
| dc.title | A teoria da revolução em Aristóteles | pt_PT |
| dc.type | book part | |
| dspace.entity.type | Publication | |
| oaire.citation.conferencePlace | Covilhã | pt_PT |
| oaire.citation.title | PRAKTON. Discursividades da acção em Aristóteles | pt_PT |
| person.familyName | Campelo Amaral | |
| person.givenName | António | |
| person.identifier.ciencia-id | 461F-B1D5-CC4E | |
| person.identifier.orcid | 0000-0001-9820-9571 | |
| rcaap.rights | openAccess | pt_PT |
| rcaap.type | bookPart | pt_PT |
| relation.isAuthorOfPublication | 2fd8518d-b65b-44a2-92b2-4c431ad5167a | |
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