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Abstract(s)
«Todo o homem quer entender; não existe ninguém que não o queira. Mas nem todos querem crer. Diz-me então alguém: "Entenda eu e acreditarei." Respondo-lhe: "crê e entenderás." Tendo, assim, surgido entre nós uma espécie de eontrovérsia a este respeito, levemos o pleito ao juiz. Concede-me que na controvérsia o juiz seja um profeta: "Se não acreditardes não compreendereis" ("Nisi credideritis non intellegetis" (Isaías 7, 9). [Tadavia] aquele suposto adversário] não emite palavras vazias de sentido quando me diz: "Entenda eu e acreditarei". De certo modo é verdade o que ele diz. Mas também o é o que eu digo, com
o profeta: "Antes crê para entenderes." Ambos dizemos a verdade; ponhamo-nos então de acordo. Por conseguinte, "entende para crer, crê para entender" (intelige ut credas; crede ut intellegas). Vou dizer-vos em
poucas palavras como devemos compreender isto, sem nenhuma controvérsia: entende para crer na minha palavra; crê para entender a palavra de Deus (intellege, ut credas, verbum meum; crede, ut intellegas, verbum
Dei).»
Description
Keywords
Agostinho Credibilidade Razão Fé Fenomenologia Teologia
Pedagogical Context
Citation
ROSA, José Maria Silva, «A credibilidade da fé. Fenomenologia da existência crente», In: A Transmissão do Património cultural e religioso, Lisboa, Edições Paulinas, 2005, pp. 7-30.