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A criação literária: o terrível nascimento da beleza

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De onde brota a inspiração para baladas de amor e canções de guerra, lendas e narrativas, tragédias e comédias? Ao longo de séculos, escritores e leitores interrogaram-se acerca do nascimento da beleza. Neste artigo, abordo essa questão intrigante, em quatro etapas: a) Examino algumas personificações criadas por Hesíodo, Homero, Camões e Federico García Lorca para descreverem a inspiração; b) Exploro as estratégias utilizadas por Samuel Coleridge, Salvador Dalí e William Burroughs, para penetrar no reino da fantasia, o inconsciente; c) Apresento as explicações científicas propostas por Sigmund Freud, Carl Jung e Robert Sperry para o impulso criativo; d) Para concluir, menciono as razões que levaram Fernando Pessoa, Eugénio de Andrade e Emily Dickinson a desconfiarem da musa inspiradora, preferindo o esforço que corrige a emoção e gera a obra de arte. Seguindo uma perspetiva comparada, o meu objetivo é mostrar diferentes formas de perceber a criatividade literária. Para tanto, recorro ao trabalho dos escritores e cientistas atrás mencionados e à minha opinião.

Description

Keywords

Imaginação Epifania Criação literária Intercâmbio hemisférico

Pedagogical Context

Citation

Mancelos, João de. “A criação literária: O terrível nascimento da beleza”. Entre centros e margens: Textos e práticas das novas interculturas. Org. Clara Sarmento. Porto: Afrontamento, 2013. 31-42. ISBN: 978-972-36-1325-4.

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Afrontamento

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