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Demarcando-se da identificação heideggeriana da filosofia com a ontologia e, assim, da assumpção desta como “filosofia primeira”, Lévinas afirma que “a filosofia primeira é uma ética”. Uma tal “ética” não se confunde, no entanto, com aquilo que a modernidade entende como tal – seja um conjunto de leis morais universais, na versão kantiana de uma “metafísica dos costumes” (Metaphysik der Sitten), seja um conjunto de leis, regras e instituições constituintes de um determinado Estado, na versão hegeliana da “eticidade” (Sittlichkeit). Ela é, antes, aquilo que dá sentido às éticas propriamente ditas mas também à própria sociabilidade e à política, que são éticas na sua essência – e “dá sentido” num duplo sentido: enquanto inspiração e enquanto reguladora. Como sintetiza Derrida, ela é “uma Ética da Ética”, “a ética antes e para além da ontologia, do Estado ou da política, mas também a ética para além da ética”. [...]
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Lévinas - Ética - Ontologia
