Repository logo
 
No Thumbnail Available
Publication

Questionando uma visão penal da História

Use this identifier to reference this record.

Advisor(s)

Abstract(s)

Muito significativamente, já na «Cidade de Deus» (XII, 7), e defronte ao insondável mistério da iniquidade («mysterium iniquitatis»), Agostinho será bem mais cauteloso do que nestes Sermões proferidos a quente. Na «Cidade de Deus», depois de forcejar, reconhece finalmente como o salmista que 0 mal, 0 pecado, a «libido dominandi» da vontade orgulhosa e luciferina não podem entrar em qualquer equação racional nem em cálculos tribunícios. Há coisas que o nosso espírito conhece ignorando-as: «Quem pode compreender 0 pecado?»; «Delicta enim quis intellegit?» Este Agostinho que se cala interrogativamente por ter muitas coisas para dizer, dubitativo face às suas precárias soluções especulativas é filosoficamente muito mais fecundo e mais estimulante do que o autor de «De Excidio Urbis Romae».

Description

Keywords

Santo Agostinho História Pecado Penal Cidade de Deus

Pedagogical Context

Citation

ROSA, José Maria Silva, «Questionando uma visão penal da História», In: (Coord. & Org.), J.M.S. ROSA, A. BENTO, J. A. DOMINGUES, De Civitate Dei de Santo Agostinho. “Dois Amores, Duas Cidades”, Documenta, Lisboa, 2019, pp. 35-48.

Research Projects

Organizational Units

Journal Issue