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Abstract(s)
A educação pré-escolar desempenha um papel central para o desenvolvimento das crianças, em todos os domínios. A frequência do pré-escolar afirmou-se publicamente como um direito de todos, no pressuposto de um desenvolvimento harmónico e enriquecido,
potenciador de competências da criança e do princípio de igualdade de oportunidades, tanto no acesso como no sucesso educativo, ao longo de toda a vida. A criação da Rede Pública e a publicação da Lei-Quadro da Educação Pré-escolar, constituíram marcos importantes na valorização deste sector de educação e ensino, em Portugal.
Não obstante, actualmente, o excesso de institucionalização das crianças, na
componente de apoio à família, da educação pré-escolar pública, poderá indiciar uma
desvalorização da função pedagógica deste sector do sistema educativo, com uma
consequente escassez de interacções entre pais e filhos e repercussões negativas no
desenvolvimento pessoal e social das crianças.
Neste estudo, procuramos apreender, o conteúdo e sentido das representações sociais
sobre a educação pré-escolar pública, através dos seus elementos constitutivos: informações, crenças, imagens e valores, bem como das práticas que, essas representações sociais, podem induzir e justificar, nas interacções com a instituição pré-escolar e os seus protagonistas.
Trata-se de um estudo exploratório, em que o instrumento adoptado foi um questionário de associação livre, aplicado a 211 sujeitos adultos, sem qualquer condição de participação.
Os dados obtidos corroboram, maioritariamente, as orientações da tutela e de investigadores, sobre a educação pré-escolar pública, apesar de algumas categorias evocadas pelos respondentes, indiciarem alguma falta de esclarecimento acerca das diferenças entre as funções educativas e as funções sociais, deste nível de educação e ensino.
Description
Keywords
Representações sociais Educação pré-escolar