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Os novos programas de português: da gramática ao conhecimento explícito da língua: análise de um novo paradigma linguístico
dc.contributor.author | Ivo, Maria José Mendes Duarte | |
dc.date.accessioned | 2014-06-30T16:34:47Z | |
dc.date.available | 2014-06-30T16:34:47Z | |
dc.date.issued | 2010-10 | |
dc.description.abstract | Durante mais de vinte séculos, as reflexões sobre a língua manifestaram-se e foram transmitidas por via da educação, através da gramática. Desde Panini (séc. V ou IV a.C.) a Saussure (séc. XX) a gramática esteve ligada ao pensamento de cada época: entendida como uma arte (a téchné grammatiké – a arte de ler e escrever) ou como uma ciência (a Linguística) pretendeu sempre ensinar a estrutura de uma língua. Podemos destacar três marcos fundamentais na história da “gramática/ linguística”: a gramática tradicional, o estruturalismo e a gramática da comunicação, centrada no processo comunicativo, com uma dimensão funcionalista. Actualmente, da funcionalidade da língua passou-se para o conhecimento implícito que cada aluno tem da sua língua, cabendo à Escola explicitá-lo. Os programas de Língua Portuguesa/Português têm acompanhado esta evolução, como se constata na última revisão dos mesmos. O “Funcionamento da Língua” do programa de 1991 deu lugar ao “Conhecimento Explícito da Língua”, nos Novos Programas de Português para o Ensino Básico, homologados em Março de 2009 e com entrada em vigor prevista, para o ano lectivo 2011/20012. Estes programas têm uma matriz comum aos três ciclos (1º, 2º e 3º) valorizando o princípio da progressão (horizontal e vertical); visam o desenvolvimento de quatro competências essenciais: a Compreensão/Expressão Oral, a Leitura, a Escrita e o Conhecimento Explícito da Língua (CEL), enquanto competência autónoma e transversal às restantes; propõem novas abordagens potenciadoras de experiências significativas de aprendizagem através de “actividades pela descoberta” ou “laboratório gramatical”. De um paradigma de ensino, predominantemente centrado no professor, transita-se para um paradigma de aprendizagem, que implica um conhecimento explícito/reflexivo e mobilizador das competências do aluno. Neste trabalho, procurámos reflectir sobre a importância do conhecimento e do domínio da “gramática”, enquanto competência transversal promotora de sucesso (escolar, profissional, social ….). Analisámos os diversos componentes do processo de ensino-aprendizagem da Língua Portuguesa, designadamente da sua gramática: as orientações do Ministério da Educação, o programa, o manual, os compêndios de gramática, o exame, o tipo de exercícios, as metodologias…, tendo-se verificado a existência de falta de articulação e discrepância, ao nível dos documentos orientadores e das práticas. | por |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.6/1956 | |
dc.language.iso | por | por |
dc.peerreviewed | yes | por |
dc.publisher | Universidade da Beira Interior | por |
dc.subject | Língua portuguesa | por |
dc.subject | Ensino básico | por |
dc.title | Os novos programas de português: da gramática ao conhecimento explícito da língua: análise de um novo paradigma linguístico | por |
dc.type | master thesis | |
dspace.entity.type | Publication | |
oaire.citation.conferencePlace | Covilhã | por |
rcaap.rights | openAccess | por |
rcaap.type | masterThesis | por |